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COMPARAÇÃO ENTRE CORONECTOMIA PADRÃO E MODIFICADA NA PREVENÇÃO DO NERVO ALVEOLAR INFERIOR:REVISÃO DE LITERATURA

Por:   •  20/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  890 Palavras (4 Páginas)  •  393 Visualizações

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Este trabalho apresenta uma revisão de literatura na tentativa de mostrar e comparar a técnica de coronectomia padrão com a coronectomia modificada na prevenção do nervo alveolar inferior.

Sabemos que a odontologia moderna busca avançadas técnicas visando diminuir o risco de um mal prognóstico para o paciente. Nesse cenário surge a técnica de coronectomia como uma opção mais segura em relação as exodontia dos terceiros molares inferiores que possuem intima relação com NAI, diminuindo o risco de causar parestesia.

A taxa de relado de lesão permanente deste nervo é inferior a 1%. Embora o risco seja baixo, os pacientes acometidos são extremamente prejudicados. Para identificar a relação raiz com o nervo é necessário a realização de exames de imagens. O primeiro a ser realizado é a radiografia panorâmica, achados radiográficos como escurecimento da raiz, desvio do canal, estreitamento da raiz e interrupção da linha branca levam ao profissional a suspeitar dessa relação. Para melhor visualização deve se pedir um tcc, confirmando ou não a suspeita.

As indicações da coronectomia incluem a sua realização em dentes vitais, dentes posicionados verticalmente, mesio ou disto angulados, onde a secção da coroa não comprometa o resultado da técnica, em pacientes com boa saúde geral e aceitação do procedimento. Entretanto, esse procedimento é contra indicado para dentes com infecção ativa (principalmente na raiz),       raiz mobilizada durante o procedimento (pois pode atuar como corpo estranho, favorecendo a infecção, dentes posicionados horizontalmente ao longo CM (aumentando o risco de lesão ao nervo).

A técnica de coronectomia nada mais é que uma secção da coroa deixando a raiz “ in situ’’. É feito uma incisão, um deslocamento mucoperiosteal , ostectomia até a visualização do dente. Ao visualizar o dente duas opções são citadas na literatura sendo elas a utilização ou não dos retratores linguais para proteção NL, já que seu uso é controverso pois existem relatos de comprometimento do nervo pela utilização desta manobra.

Existem duas técnicas para caso, o profissional opte pela não utilização do retrator lingual, sendo elas: seccionar 2/3 da coroa em direção lingual, clivando os fragmentos, no entanto o seu uso tente a mobilizar os fragmentos da raiz. Diante disso a segunda alternativa é desgastar a coroa com uma ponta diamantada a partir da oclusal até 3mm abaixo da crista óssea, porem este procedimento apresenta maior tempo cirúrgico. Quando o clinico opta pelo uso do retrator lingual a literatura preconiza a utilização da broca 701 em um ângulo aproximadamente de 45° seccionando a coroa por completo. Após sua remoção deve se fazer um desgaste de 3mm de infra ósseo (essa é  a distancia adequada para que ocorra uma neo formação óssea). Após o desgaste as bordas das feridas são reposicionadas e saturadas, obtendo um fechamento por primeira intenção.

No entanto, a coronectomia como qualquer outro procedimento cirúrgico tem suas complicações, sendo muitas delas semelhantes a de uma extração tradicional.Pode-se incluir formação de bolsa periodontal profunda na distal do segundo molar, migração das raízes com possível necessidade de uma segunda cirurgia e seu irrompimento na cavidade bucal. Em contra partida a coronectomia modificada tem como objetivo diminuir a parestesia do NAI, minimizando os inconvenientes da coronectomia padrão. Ela se difere pois acrescenta a técnica padrão uma estabilização do coto de raiz para evitar movimentos intra operatórios, cria um espaço adequado para material de enxerto óssea e enxerto para crua periodontal.

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