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Controle do estresse em odontologia

Por:   •  28/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.215 Palavras (5 Páginas)  •  489 Visualizações

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UNIVERSIDADE METODISTA DE PIRACICABA

     FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE LINS

  TERAPÊUTICA ODONTOLOGICA             

             

         CONTROLE DE ESTRESSE

             EM ODONTOLOGIA

  LAIS AMANDA MARTINS DOS SANTOS

             LINS, MARÇO 2014

                

     TERAPEUTICA ODONTOLOGICA

          CONTROLE DO ESTRESSE

              EM ODONTOLOGIA

Trabalho apresentado pela aluna                                                                              Laís Amanda Martins Dos Santos

do III Semestre do curso de Odontologia da

UNIMEP, à disciplina de Terapêutica, sob a,

Orientação do professor Dr.

Wilson Lopes Junior

        LINS, 2014

                 INTRODUÇÃO        

Devido a vários fatores psíquicos, ter o controle da dor em odontologia é de extrema importância, já que o tratamento odontológico induz um quadro de ansiedade e pânico em alguns pacientes ao se deparar com a cadeira do dentista. Para isso tem de serem avaliadas as diversas formas de orientação e medicação para que o paciente se sinta a vontade durante o atendimento e evitando que os fatores psíquicos atuam diretamente sobre sob a percepção dolorosa.

     

             DESENVOLVIMENTO

          PRINCIPAIS FATORES

Os principais fatores geradores de tensão durante um tratamento é decorrente da visão do instrumental, onde o paciente, por exemplo, se apavora ao ver profissional preparando a anestesia ou manuseando qualquer instrumental que não seja de seu conhecimento, outro fator corriqueiro é devido aos sons e vibrações provocados pelos motores de baixa rotação, até mesmo os movimentos bruscos faz com que o paciente tenha sensação inesperada de dor, acarretando em tensão e medo inclusive em pessoas mais confiantes.

Tais sinais de medo, ansiedade, tensão, são identificados através de alguns sinais físico e comportamental, como transpiração excessiva, aumento da pressão arterial e cardíaca, dilatação da pupila, palidez, agitação, entre outros. No entanto, o procedimento básico para o controle do estresse é verbalizando com o paciente, quando a tranquilização verbal não é o suficiente é indicado o uso farmacológico como terapêutica coadjuvante (os ansiolíticos por via oral) ainda que no Brasil a certo receio de tais ansiolíticos como coadjuvante.

                   MECANISMO DE AÇÃO

Os benzodiazepínicos tem sido a medicação mais prescrita no mundo e atualmente a droga de primeira escolha devido a sua eficácia e segurança para o controle de ansiedade.

Para que ele tenha um efeito ansiolítico necessita da liberação de ácido gama-aminobutírico (GABA) e um neurotransmissor endógeno específico, tendo como principal objetivo controlar as reações somáticas e psíquicas, podendo ser considerado como calmante ou ansiolítico natural do organismo. Entre outros medicamentos do grupo benzodiazepínicos, pode se destacar o diazepam, lorazepam, bromazepam e cloxazolam que tem o mesmo mecanismo de ação. Outra droga recentemente no mercado farmacêutica é o midazolam, que é ansiolítico e possui ação hipnótica, induzindo ao sono fisiológico, e sendo muito usado em procedimentos médicos, tais como a endoscopia, anestesia geral...

               VANTAGENS DO USO

-Diminui a ansiedade, tornando o paciente mais cooperativo ao tratamento odontológico

-Diminui o metabolismo basal, retardando a absorção dos anestésicos locais e o uso de anestésicos em menores quantidades.

-Diminui o fluxo salivar e o reflexo do vômito

-Provoca o relaxamento da musculatura.

-Ajuda a manter a pressão arterial ou a glicemia em pacientes hipertensos ou diabéticos.

-Podem induzir ao esquecimento dos fatos que se seguiram durante o procedimento (amnésia anterógrada).

Além da prevenção de situações emergenciais, como lipotimia e a síndrome de hiperventilação.

                EFEITOS COLATERAIS

-Sonolência (principal efeito colateral).

-Ataxia  -Confusão mental  -Visão dupla  -depressão

 -Cefaleia  -Falta de coordenação motora ...

                 INDICAÇÕES

O cirurgião dentista pode ou até mesmo deve fazer o uso de benzodiazepínicos, quando:

-O quadro de ansiedade, apreensão e medo não é controlável somente verbalizando.

-Como medicação pré anestésica (MPA) nas intervenções mais invasivas, que envolve grau de traumatismo, ou até mesmo em pacientes que aparentam estar tranquilos ou normalmente cooperativos.

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