O Fichamento Pequeno Príncipe

UNIAGES

CENTRO UNIVERSITÁRIO

BACHARELADO EM ODONTOLOGIA

THALITA MARIA DE JESUS SANTOS

        

O PEQUENO PRÍNCIPE

Fichamento apresentado no curso de Odontologia do Centro Universitário UniAGES, como um dos pré-requisitos para a obtenção da nota parcial na disciplina de Microbiologia e Imunologia no 2º Período, orientado pelo Prof. Harim Tavares dos Santos.

Paripiranga-BA

Setembro de 2018

SAINT-EXUPERY, Antoine. O pequeno príncipe. Rio de Janeiro: Agir, 2005.

Antoine de Saint Exupéry (1900-1944) foi um escritor, ilustrador e piloto francês, é o autor de um clássico da literatura “O Pequeno Príncipe”, escrito em 1943. Entre as suas diversas frases famosas estão: "Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos". "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".

O Pequeno Príncipe vem do Planeta dele para a Terra, onde encontra um campo com milhares de rosas semelhantes a que ele possuía, então achou que tinha perdido tempo, pois havia inúmeras outras iguais, assim sendo, elas não eram especiais. Porém, uma raposa o mostrou que: o tempo que ele desperdiçara com aquela rosa, cuidando, ouvindo-a queixar-se ou gabar-se, protegendo-a, para que ela não ficasse exposta ao vento, cada gesto, fez daquela rosa única, enquanto as outras eram apenas rosas.

Saint-Exupéry (2005) aborda em várias partes o valor das coisas. Através de uma alegação da Raposa, que mostra que o real valor de alguma coisa ou de alguém não é capaz de ser notado com uma imagem superficial. Para compreender o que é fundamental e necessário enxergar com o coração, isto é, aguardar um tempo para conhecer e analisar, olhando sem preconceito e sem discriminação.

As pessoas têm estrelas que não são as mesmas. para uns, que viajam, as estrelas são guias. Para outros, elas não passam de pequenas luzes. Para outros, os sábios, são problemas. Para o meu negociante, eram ouro. mas todas essas estrelas se calam. Tu, porém, terás estrelas como ninguém... (SAINT-EXUPÉRY, 2005, p.63).

O autor explana na sua obra a respeito do excessivo valor que as “pessoas grandes” conferem aos números em desvantagem das verdadeiras qualidades das pessoas e das coisas, o valor do livro exorbita algo que não se pode quantificar.

 “Mas, com certeza, para nós, que compreendemos o significado da vida, os números não têm importância!” (SAINT-EXUPÉRY, 2005, p.63).

Segundo Saint-Exupéry (2005) mostra que as pessoas são muito sozinhas, porque acabam montando muros invés de pontes, essas duas construções auxiliam na designação de comportamentos no encadeamento da influência social. Os muros ajudam a originar uma divisão entre dois lugares, na medida em que as pontes fazem uma função contrária, ou seja, são para criar uma conexão entre dois espaços. Assim, quem é muito sozinho acaba afastando-se de outras pessoas, fazendo muros e não pontes.

A obra mostra que o tempo que o Pequeno Príncipe dedicou a rosa foi o que a fez significativa, de acordo com Saint-Exupéry (2005) esse tempo que o Pequeno Príncipe devota a rosa a fez respeitável e importante, o que demonstra que o real laço afetivo entre o Pequeno Príncipe e a Rosa, o que mostra que é o tempo que investimos nas coisas ou pessoas que a tornam tão importantes. Quanto mais tempo, mais significativa se torna nas nossas vidas.

Não se pode pensar que se deve odiar todas as rosas pelo simples fato de que uma possa ter te espetado. Saint-Exupéry (2005) afirma o risco e a insensatez de generalizar, julgando alguém por algo coisa que ocorreu no passado. O que também pode ser colocado em questão a discriminação e preconceito racial, pois, não é porque alguém foi magoado por uma pessoa de uma determinada classe, gênero ou grupo social, que significa que todas as pessoas são iguais e poderão o magoar da mesma forma.