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O Sistema Imune Especifico

Por:   •  3/7/2017  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.266 Palavras (10 Páginas)  •  527 Visualizações

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Sistema Imune Especifico

Ilhéus-Bahia

Março/2016

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Sistema Imune Especifico

Trabalho de Periodontia, solicitado pelos docentes Ledson Nogueira e Marcelo, realizado pelos discentes, Maria Manuela, Luana Walger, Mariana Hage, Lorenna Santana, Felipe Matheus e Erivaldo Neto.

Ilhéus-Bahia

Março/2016


  1. INTRODUÇÃO

A doença periodontal é uma doença de caráter infeccioso e inflamatório acometendo os tecidos de proteção e suporte dos dentes, onde existem bactérias periodontopatogênicas envolvidas no biofilme supra e sub gengival. A evolução deste processo pode ocasionar a perda dentária, dependendo do nível de perda óssea atingido.

O fator etiológico primário é a infecção por bactérias periodontopatogênicas como Aggregatibacter actinomycetemcomitans, Porphyromonas gingivalis, Tannerella forsythia, Treponema denticola, Campylobacter rectus, Prevotella intermedia e Eikenella corrodens.

Os processos inflamatórios e imunológicos agem nos tecidos gengivais para proteger contra o ataque microbiano fazendo com que os microrganismos não invadam os tecidos.

As bactérias periodontopatogênicas podem causar destruição direta dos tecidos periodontais, através da ação de LPS (lipopolissacarídeo presente na parede celular das bactérias Gram negativas) e algumas enzimas e toxinas secretadas de forma indireta, estimulando as células do hospedeiro a secretarem mediadores inflamatórios que guiam e regulam tal atividade destrutiva.

O envolvimento do sistema imune diante das agressões dos microrganismo desencadeia uma série de respostas imunológicas do hospedeiro, podendo estas, serem respostas imunológicas inata (não específicas) ou adquirida (específica) de acordo com a severidade da sua progressão.

As respostas imunes podem ser tanto benéficas (protetora) quanto injuriosas (destrutivas). Vários componentes do sistema imune são ativados nas doenças periodontais. Os neutrófilos, linfócitos, plasmócitos e macrófagos variam em número de acordo com a condição periodontal.

A resposta imune inata corresponde à primeira linha de defesa do organismo, em que os mecanismos efetores são ativados de forma rápida.

 A imunidade adquirida é uma resposta mais demorada, mais específica, sendo dividida em celular e humoral. Confere uma memória imunológica às células do seu sistema (linfócitos T e B) e permite a adaptação do corpo a determinados microrganismos. Os linfócitos T são os efetores da resposta mediada por células, enquanto que os anticorpos (imunoglobulinas) são os responsáveis pela resposta humoral. Essa resposta específica tem uma pequena relação com a inata mas, com mecanismos de ação diferentes e, sua ação ocorre por células dendríticas ou linfócitos TCD 4 participantes da imunidade natural. Esse mecanismo torna-se destrutivo aos tecidos periodontais, pois os linfócitos ativados induzem à destruição do osso alveolar.

Nas DP, tanto a resposta inata quanto a adaptativa dispõem de células de defesa que respondem à agressão tecidual

  1. REVISÃO DE LITERATURA

Resposta imunológica adquirida (específica) das doenças periodontais poderá ser dividida em duas formas: participação da resposta celular e participação da resposta humoral. A comprovação da eficácia de uma resposta imune é a especificidade e baseia-se na interação específica antígeno-anticorpo.

Haverá a proliferação de linfócitos antígeno-específicos que se diferenciam em células para a eliminação de patógenos. Esse processo gera grande quantidade de linfócitos com memória, permitindo resposta mais rápida do organismo contra reinfecções. 

  • IMUNIDADE MEDIADA PELO SISTEMA HUMORAL.

Imunidade humoral é uma subdivisão da imunidade adquirida onde a resposta imunológica é realizada por moléculas existentes no sangue, denominadas de anticorpos, produzidos pelos linfócitos B.

O hospedeiro reage às bactérias orais e seus produtos pelas imunoglobulinas e anticorpos produzidos por células plasmáticas.

Essas glicoproteínas, derivadas do sangue e funcionando como anticorpos, são efetivadoras da imunidade humoral. Os anticorpos são altamente sensíveis e específicos. Todas as imunoglobulinas tem uma estrutura organizada similar, mas diferem de acordo com as propriedades biológicas. Permitem ao anticorpo reagir com alta especificidade a um antígeno em particular

AS IMUNOGLOBULINAS

IgG, IgM, IgA, IgD.

IgG é a mais abundante e está distribuída igualmente entre o sangue e os fluídos extravasculares. Seu papel principal é neutralizar toxinas bacterianas ligando-se a microrganismos, aumentando sua fagocitose.

        IgM. Os anticorpos dessa classe em contraste com os da classe IgG, são os primeiros a serem formados na reação imune, quase sempre em níveis baixos. O número de IgM durante uma infecção tornam-se insignificantes em comparação aos IgG. Esta síntese precoce sugere um importante papel para o IgM nos estágios iniciais.

        IgE (anticorpo reagente) esta presente no soro humano. São responsáveis pelas reações alérgicas graves agudas, e pode ser importante na fase aguda da doença periodontal. Possuem afinidade para superfícies celulares, mediadas por uma região de encaixe. Ela é homocitotrópica e se encaixa em mastócitos, leucócitos e basófilos. Assim, quando o antígeno se liga ao IgE já encaixado  com mastócitos, a reação antígeno-anticorpo provoca liberação de histamina e outras substâncias farmacológicas ativas.

        IgD é encontrada em níveis extremamente baixos no soro, embora seu papel no sistema imune não seja claro. Evidências recentes sugerem que ela é receptor de antígeno na superfície do linfócito B. Poderá iniciar a reação imune.

        IgA é a principal imunoglobulina nas secreções exócrinas (leite, secreções respiratórias, mucina intestinal, saliva e lágrimas). As propriedades dos anticorpos secretores de IgA tornam-nos únicos e influenciam a maneira pela qual eles funcionam nas superfícies das mucosas. É a mais resistente à digestão com enzimas proteolíticas.

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