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REPOSIÇÃO HORMONAL NA MENOPAUSA

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Por:   •  6/6/2013  •  Resenha  •  432 Palavras (2 Páginas)  •  537 Visualizações

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REPOSIÇÃO HORMONAL NA MENOPAUSA

Embora a menopausa seja um fenômeno natural, nesta fase a mulher passa por períodos de intensas alterações físicas e metabólicas que geram patologias que podem implicar negativamente na qualidade de vida, visto que algumas doenças podem aparecer inclusive doenças graves que podem levar a invalidez e até a morte.

O tratamento mais indicado para combater os sintomas da menopausa é a reposição hormonal. Reposição hormonal significa repor uma substância hormonal que os ovários deixaram de produzir na menopausa, ou seja, a secreção de estrogênio diminui e, em seguida, cessa, portanto a reposição de hormônios faz o balanceamento estrogênico no organismo. Os estrogênios sintéticos utilizados para a reposição hormonal tiveram suas estruturas moleculares alteradas e tendem a ser mais potentes e mais tóxicos do que os estrogênios naturais, e podem gerar efeitos colaterais como riscos de ataques cardíacos, derrames cerebrais, câncer de fígado, câncer de mama que é a principal causa de morte de mulheres por neoplasias, entre outros. O uso intensivo de hormônios sintéticos pode elevar o risco de doenças, portanto a reposição hormonal deve ser usada na menor dose e em prazos mais curtos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

DAY, Charlene, et al. O estrogênio através do ciclo da vida, 1999. Disponível no site: www.nossofuturoroubado.com.br/old/ciclo.htm. Acesso em 08/11/2012. Acesso em 08/11/2012.

Portanto, em face de vários problemas que podem ser causados pela terapia de reposição hormonal, vale a pena interromper ou prosseguir, ou mesmo se submeter à reposição hormonal? Segundo especialistas, os efeitos benéficos ou não benéficos e contra-indicações dependem da dose, da via de administração e da historia previa da paciente.

Segundo Drauzio Varella, médico cancerologista,

“A decisão de interromper ou prosseguir com a reposição deve ser discutida com base no motivo que levou à indicação do tratamento. Se a razão foi reduzir a possibilidade de ataque cardíaco numa mulher com fatores de risco como história familiar, diabetes, fumo, hipertensão e vida sedentária, as doses devem ser diminuídas gradualmente e o tratamento obrigatoriamente descontinuado”.

Ainda, segundo Drauzio Varella, caso a indicação tenha sido feita para combater sintomas mais intensos, com riscos de comprometer mais seriamente a qualidade de vida, o médico poderá optar pela interrupção do tratamento e, caso aconteça o retorno dos sintomas o tratamento deve ser reintroduzido na dose mais baixa possível. No caso da necessidade de suspensão da reposição, deve ser feita de forma gradativa para evitar desequilíbrios hormonais. Quanto à indicação ou contra-indicação da reposição hormonal a decisão é mais complexa e deve levar em conta a expectativa da mulher.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

VARELLA, Drauzio. Reposição hormonal: Continuar ou descontinuar? (s/ data). Disponível no site: http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/reposicao-hormonal-continuar-ou-descontinuar. Acesso em 08/11/2012.

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