TRATAMENTO CONSERVADOR DE FRATURA CONDILAR POR PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO: RELATO DE CASO

ESPECIALIDADE: Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial

TRATAMENTO CONSERVADOR DE FRATURA CONDILAR POR PROJÉTIL DE ARMA DE FOGO: RELATO DE CASO

VICTOR AFONSO DAMASCENO DE VILHENA.;* THALITA LOPES CHAVES.; **  ELKER SILVA DE OLIVEIRA.;** DIEGO PACHECO FERREIRA.;** CELIO ARMANDO COUTO JUNIOR.;*** 

*Acadêmico de Odontologia da Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ)- AUTOR

**Acadêmica de Odontologia da Escola Superior da Amazônia (ESAMAZ)- COAUTORA

**Residente de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital

Universitário João de Barros Barreto (HUJBB)- COAUTOR

**Cirurgião Buco-Maxilo-Facial do Hospital Universitário João de Barros

Barreto (HUJBB)- COAUTOR

***Cirurgião Buco-Maxilo-Facial do Hospital Universitário João de Barros

Barreto (HUJBB)- Docente da Escola Superior da Amâzonia (ESAMAZ)- ORIENTADOR

victoradvilhena@gmail.com

Traumas por projétil de arma de fogo, no Pará, têm incidência elevada na região maxilo-facial, não raramente atingindo a região condilar, promovendo freqüentemente fraturas cominuídas que dificultam a escolha do tratamento. A abordagem dessas fraturas condilares dependerá do deslocamento, grau de cominuição da fratura, adesão do paciente à terapêutica e resposta inicial ao tratamento. Alternativas não cirúrgicas constituem modalidades terapêuticas seguras e preferíveis para casos de pequenas alterações de oclusão em pacientes colaboradores. O atendimento a pacientes vitimados por trauma na região da articulação têmporo mandibular visa em curto prazo solucionar queixas álgicas e fornecer estabilidade à região e a médio e longo tempo o objetivo é a prevenção de disfunção da articulação e anquilose, para isto o tratamento deve ser multidisciplinar com restabelecimento da oclusão e reprogramação muscular. O objetivo do presente trabalho é descrever um caso clínico de fratura de côndilo por projétil de arma de fogo, tratado de forma conservadora por fisioterapia funcional sem utilização do bloqueio maxilo-mandibular. Paciente I.C, do gênero masculino, 15 anos com  fratura de côndilo mandibular esquerdo em decorrência de ferimento por projétil de arma de fogo, foi atendido pela equipe de CTBMF  no Hospital de Urgência e Emergência do Pará, na qual realizou-se o exame clínico evidenciando-se o desvio em abertura bucal da mandíbula para o lado fraturado, tendo o desvio da linha media porem com a oclusão mantida; e posteriormente a tomografia computadorizada, sendo diagnosticada fratura no pólo medial do côndilo esquerdo com alguns fragmentos, levando em consideração a idade do paciente optou-se pelo tratamento conservador da fratura com fisioterapia agressiva. A escolha pela terapêutica conservadora será regida pela presença de uma oclusão estável, em decorrência dos dentes posteriores em posição que ira manter a altura vertical do ramo da mandíbula, pela localização e fragmentação óssea, e pela colaboração e idade do paciente. A terapêutica empregada apresentou resultados satisfatórios sem sinais de anquilose e oclusão estável.

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