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A ESCRITA COMO RECURSO TERAPÊUTICO

Por:   •  7/11/2018  •  Ensaio  •  1.869 Palavras (8 Páginas)  •  586 Visualizações

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Universidade Federal de São Paulo[pic 1][pic 2]

Campus Baixada Santista

Terapia Ocupacional

Giovana Sanches

Isadora Leonel

Lidia Stalberg Machado

Renata Franco

ART- Arte e Corpo:

ESCRITA COMO RECURSO TERAPÊUTICO

SANTOS

2018

Este trabalho tem como objetivo mostrar as diferentes formas possíveis de usar a escrita como um recurso terapêutico dentro da área de atuação da terapia ocupacional (T.O). Com um breve levantamento de artigos científicos e entrevistas com profissionais da T.O, será aqui apresentado exemplos das diferentes formas do uso da escrita. Antigamente, escrita era usada para fins sacros e cotidianos. Existiam três tipos de escrita no Antigo Egito, a mais famosa são os hieróglifos, conjunto de símbolos, que mais tarde evoluiu para o hierático, mais cursivo, e depois para o demótico, quando a civilização egípcia passou a ter mais contato com a cultura grega e romana.

Olhos de ver, ouvidos de ouvir, mãos de fazer: oficinas de atividades em Terapia Ocupacional como método de coleta de dados


O primeiro artigo fala sobre dois T.Os que fizerem um projeto de mestrado a partir de práticas com jovens moradores da periferia frequentadores do Centro de Juventude local. Eles buscaram compreender a forma como esses jovens compreendem sua realidade a partir da poesia. Disponibilizaram imagens de revistas e os jovens poderiam escolher as que lhes chamasse a atenção para então escrever nelas.

Um rapaz escolheu a imagem de um rapaz branco, trajando uma jaqueta esportiva, posa sorridente para a foto. Escreveu “O meu esporte é capoeira se eu soubese gingar” (mantida aqui sua própria grafia). Segundos os T.Os, a frase do garoto demonstra o seu entendimento de sua condição de jovem pobre, da periferia, de quem os direitos de participação social e de exercício da cidadania são cerceados o tempo todo.

Outro rapaz escolheu uma imagem na qual aparece um carro conversível luxuoso no qual, além do motorista, estão dois homens de terno e gravata (trata-se do ex-presidente da República Emílio Garrastazu Médici e do ex-ministro Mário Andreazza). O garoto escrveu “Meu sonho é ter um carro mas um dia eu vou conseguir trabalhando é que se consegue as coisas”. O fluxo da frase sugere uma dinâmica de pensamentos sucessivos, onde sonho, realidade e esperança se misturam, condicionados ao código social do trabalho e do esforço pessoal.


Três jovens ainda escreveram um poema juntos com frases sobre seus futuros:


O MEU FUTURO


Quero o melhor (T)
Ser feliz (H)
Família (D)
Estar sempre ao lado de quem eu amo (T)
Estudar (H)
O futuro... Não sei! (D)
Crescer profissionalmente (T)
Ao lado dos meus amigos (H)
O que vou falar? (D)
Poder viver (T)
Não sei (H)
Continuar (D)


Projeto brincar e contar: a terapia ocupacional na atenção básica em saúde


Neste artigo é retratada a escrita porém de uma forma um pouco diferente, e não apenas a escrita, mas a leitura também, neste caso específico é relatada a experiência de um grupo de contação de histórias  e brincar que atuavam nas dependências de uma Unidade de Saúde  da Família na cidade de  São Carlos.
Esse grupo era formado por residentes do programa de Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade da Universidade Federal de São Carlos, e estes   foram solicitados a realizar visita na casa de uma mulher cadeirante que relatava ócio em  atividades de vida diária e o ambiente social.


Paralelamente a esta história, eles constataram que, naquele bairro as crianças daquela região tinham carências de espaços lúdicos no território, e que ao contrário do que se esperava elas eram muito participativas em eventos daquela região como bingos e etc.


Então a equipe teve o desejo de montar brinquedoteca no território, articulando o projeto de ação no território e vendo que as demandas poderiam ganhar potência se trabalhadas em conjunto tanto da senhora cadeirante com o excesso de tempo ocioso quanto as crianças que não tinham espaços lúdicos.
Desse modo a terapeuta ocupacional, propôs um diálogo na criação do projeto “Brincar e Contar” onde teve a proposta da Brinquedoteca no espaço domiciliar de Joana.


A análise de cotidiano e rotina tanto de Joana quanto das crianças possibilitou a elaboração de uma atenção coletiva e individual em diálogo e que permitiu um processo de ressignificação do cotidiano de todos.

Intervenção em doença de Parkinson utilizando a escrita 
        
A Doença de Parkinson ocorre pela degeneração de neurônios dopaminérgicos da substância negra, acometendo funções motoras da pessoa. Existem diversos medicamentos e terapias (fisioterapia e terapia ocupacional) disponíveis para o tratamento da doença, a ação do terapeuta ocupacional é de redirecionar as AVD´S (alimentação e autocuidado) e coordenação de movimentos finos, por exemplo, atividade escrita manual.


No caso de DP, um dos principais papéis do terapeuta ocupacional é de coordenar esses movimentos, treinando a escrita e o uso de punho e dedos. É muito importante a realização da terapia e das atividades de modo correto, pois a doença de Parkinson ainda não possui cura, mas com a realização de atividades e desempenhos físicos de modo correto, é possível melhorar o quadro e proporcionar uma qualidade de vida melhor para o paciente. O terapeuta ocupacional possui capacitação adequada para sugerir mudanças que propiciem uma melhoria de vida de modo a gerar prazer nas atividades do indivíduo acometido.


No artigo é apresentado o caso de um idoso de 70 anos diagnosticado com DP e suas subsequentes melhorias com a utilização de atividades terapêuticas. Tudo isso foi possível pois foi traçado um plano de intervenção com um programa de exercícios e visitas domiciliares para o acompanhamento das melhorias. O programa terapêutico foi executado no domicílio do idoso com ajuda de familiares. A medida de independência funcional (MIF) foi realizada durante o período de seis meses.


Crianças com escrita ilegível e lentidão dos movimentos para a escrita

        A escrita é uma atividade muito presente em nossas vidas, desde que somos crianças aprendemos a traçar, desenhar, e desse modo aprender a escrever com letra de forma ou cursiva. A escrita diz muito sobre uma pessoa, o modo como escreve, o modo como realiza o movimento, os traços finos e grossos, como pegar em uma caneta pra escrever, etc.

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