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A Anemioa Infecciosa

Por:   •  3/9/2015  •  Artigo  •  980 Palavras (4 Páginas)  •  649 Visualizações

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                                                            Ocorrência

             O vírus da anemia infecciosa equina (VAIE) é um retrovírus, membro da subfamília Lentivirinae da família Retroviridae. O vírus só infecta somente os equídeos  .A AIE é diagnosticada em todos os continentes exceto na Antártica. Na Europa, ela é mais prevalente nas regiões norte e central. Surgiu na maioria dos estados dos EUA e nas províncias do Canadá, mas as principais áreas énzooticas são a região da Costa do Golfo e as regiões de pântano do Canadá.  (Paquette, B.(1985) Can.). Vet. (26,373.). As pesquisas sorológicas extensas, utilizando o teste de IDAG (de Coggin), revelam frequências de infecção de 1,5-2,5% nos Estados Unidos, 6% no Canadá, baixo nível na França, 1,6% na Alemanha ocidental e 15-25% na Argentina. Dentro de uma área geográfica, a prevalência da infecção (IDAG positivo) varia conforme a densidade da população dos insetos vetores. Sob condições ideais, a incidência da infecção pode atingir 100% por um período de semanas (Hall, R.F.et  al.(1988)J.Am.  Vet.Med. Assoc.,184,279.)

A morbidade varia consideravelmente e depende da cepa do vírus e do inoculo distribuído pela picada do inseto. Alguns equinos tornam-se agudamente doentes e morrem após a infecção, e, em outros, a infecção e clinicamente inaparente. Os surtos de doença causados pelo VAIE  nos equinos de países desenvolvidos são raros. Carvalho Júnior9 relatou que de 1974 a 1993 a prevalência da AIE no Brasil foi de 11,51% para região Norte, 3,36% para o Nordeste, 8% no Centro-Oeste, 0,43% no Sudeste e 0,32% na região Sul. No período de 1999 a 2007, os registros do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) referem que o número de focos de AIE confirmados no Brasil apresentou uma elevação, no entanto, a porcentagem de animais soropositivos apresentou discreta diminuição nacional. (FRANCO, M. M. J.; PAES, A. C. Anemia infecciosa equina. Veterinária e Zootecnia, v. 18, n. 2, p. 197-207, 2011.)

                         É considerada a principal doença infecto-contagiosa do equideocultura brasileira, para a qual não há vacina e nem tratamento eficaz.  (SANTOS R. M. L.; REIS, J. K. P.; SANTOS, F. G. A. OLIVEIRA, I. C. S. Frequência de anemia infecciosa equina em equinos no Acre, 1986 a 1996. Arquivo Brasileiro de Medicina Vete-rinária e Zootecnia, v. 53, n. 3, 2001.).

                                                  Modos de transmissão

                A transmissão pode ser vertical (intrauterina) ou horizontal, por meio de utensílios contaminados (agulhas, freios, esporas e outros), leite materno, sêmen ou insetos hematófagos. Entretanto a transmissão do vírus é geralmente, relacionada com a transferência de sangue de um cavalo infectado a um receptor sadio. Por desinformação, em muitas ocasiões, o homem torna-se o principal componente na cadeia de transmissão do vírus, em função do manejo inadequado dos animais (http://www.faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/2FGhftzmpNsOW2y_2013-5-20-10-40-2.pdf).

                 A fonte de todas as infecções recentes do VAIE é um equino, asinino ou muar infectados. Os equinos são persistentemente infectados, e os equinos infectados clinicamente normais são uma fonte do vírus. (Coggins, L.(1984) J. Am . Vet.Med.Assoc.,193,1082.).O vírus também pode ser disseminado pelos animais clinicamente acometidos que, por causa da alta concentração do vírus no sangue, são uma importante fonte potencial de infecção na rápida disseminação da infecção. A transmissão do VAIE ocorre quase exclusivamente por meio da transferência de sangue ou derivados sanguíneos contaminados. Nas condições a campo, isso ocorre pela transmissão mecânica de sangue contaminado de um equino infectado para um não infectado pelas picadas do inseto.

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