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Farmacologia - Farmacos Humano e Veterinario

Por:   •  17/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  6.031 Palavras (25 Páginas)  •  2.365 Visualizações

Página 1 de 25

Universidade Anhanguera de São Paulo - UniaN

Medicina Veterinária

Farmacologia

Bruna Pandolpho        RA: 8869420740 ;
Elaine da M. Silva       RA: 4248853597 ;
Kelly C. de Siqueira    RA: 2980565814 ;
Letícia J. Rodrigues    RA: 8824336658 ;
Rosangela C. Nunes     RA: 7475681167 ;

SANTO ANDRÉ
2015

Bruna Pandolpho
Elaine da M. Silva
Kelly C. de Siqueira
Letícia J. Rodrigues
Rosangela C. Nunes

Fármacos Humanos e Veterinários

Trabalho desenvolvido para a
disciplina de Farmacologia,
apresentado à Anhanguera
Educacional, sob orientação
do Profº Eduardo Reis.

SANTO ANDRÉ
2015

SUMÁRIO

  1. Fármacos...........................................................................................6
    1.1. Definição.....................................................................................6
  2. Difenidrin..........................................................................................8
    2.1. Principio Ativo............................................................................8
    2.2. Farmacocinética..........................................................................8
    2.3. Farmacodinâmica........................................................................8
    2.4. Posologia.....................................................................................8
    2.5. Indicações....................................................................................8
    2.6. Efeitos Colaterais.........................................................................8
  3. Ocitocina............................................................................................9
    3.1. Principio Ativo............................................................................9
    3.2. Farmacocinética..........................................................................9
    3.3. Farmacodinâmica........................................................................9
    3.4. Posologia....................................................................................10
    3.5. Indicações...................................................................................11
    3.6. Efeitos Colaterais.......................................................................11
  4. Sertralina.........................................................................................11
    4.1. Principio Ativo...........................................................................11
    4.2. Farmacocinética.........................................................................11
    4.3. Farmacodinâmica.......................................................................12
    4.4. Posologia....................................................................................12
    4.5. Indicações...................................................................................13
    4.6. Efeitos Colaterais.......................................................................13
  5. Salbutamol.......................................................................................14
    5.1. Principio Ativo...........................................................................14
    5.2. Farmacocinética.........................................................................15
    5.3. Farmacodinâmica.......................................................................15
    5.4. Posologia....................................................................................15
    5.5. Indicações...................................................................................16
    5.6. Efeitos Colaterais.......................................................................16
  6. Ocufen..............................................................................................17
    6.1. Principio Ativo...........................................................................17
    6.2. Farmacocinética.........................................................................17
    6.3. Farmacodinâmica.......................................................................17
    6.4. Posologia....................................................................................18
    6.5. Indicações...................................................................................18
    6.6. Efeitos Colaterais.......................................................................18
  7. Cetoconazol......................................................................................20
    7.1. Principio Ativo...........................................................................20
    7.2. Farmacocinética.........................................................................20
    7.3. Farmacodinâmica.......................................................................21
    7.4. Posologia....................................................................................21
    7.5. Indicações...................................................................................21
    7.6. Efeitos Colaterais.......................................................................22
  8. Ibatrim.............................................................................................22
    8.1. Principio Ativo...........................................................................22
    8.2. Posologia....................................................................................23
    8.3. Indicações...................................................................................23
    8.4. Efeitos Colaterais.......................................................................23
  9. Disofenol...........................................................................................23
    9.1. Principio Ativo...........................................................................23
    9.2. Posologia....................................................................................23
    9.3. Indicações...................................................................................24
    9.4. Efeitos Colaterais.......................................................................24
  10.  Granadol.........................................................................................24
    10.1. Principio Ativo.........................................................................24
    10.2. Posologia..................................................................................25
    10.3. Indicações.................................................................................25
    10.4. Efeitos Colaterais.....................................................................25
  11.  Doxiciclina......................................................................................25
    11.1. Principio Ativo.........................................................................25
    11.2. Farmacocinética.......................................................................25
    11.3. Farmacodinâmica.....................................................................26
    11.4. Posologia..................................................................................26
    11.5. Indicações.................................................................................26
    11.6. Efeitos Colaterais.....................................................................28

Introdução

O presente trabalho aborda fármacos humanos que administramos também em animais e fármacos veterinários próprios para animais.
Temos como principal objetivo apresentar o princípio ativo, a farmacocinética, a farmacodinâmica, a posologia, as indicações e os efeitos colaterais de cinco fármacos humanos e cinco fármacos veterinários.

        

  1. Fármacos
    1.1. Definição 
    Fármaco vem do termo grego phárn, que tem como significado remédio ou veneno.
    Na terminologia farmacêutica o fármaco designa uma substancia química conhecida e de uma estrutura química definida de propriedade farmacológica.
    Devido a isso a uma grande confusão sobre o uso de droga e fármaco.

Fármacos Humanos

  1. Difenidrin
    2.1. Principio Ativo
    Cada mL de solução injetável contém:
    cloridrato de difenidramina..................................................... 50 mg
    Veículo estéril q.s.p. ................................................................ 1 mL
    (veículo estéril: hidróxido de sódio, água para injetáveis)

    2.2. Farmacocinética
    O cloridrato de difenidramina e solúvel em liquido e absorvido com facilidade a sua ação é de uma a quatro horas após administração.

    2.3. Farmacodinâmica
    O cloridrato de difenidramina é um anti histamínico do tipo H1, primeira geração a sua ação é diminuir a irritação da orofaringe que acontece nos terminais nervosos diminuindo a tosse.

    2.4. Posologia
    Solução injetável administrada em dose para criança, 5 mg - a cada 24 horas e administrada pelas vias intravenosa ou via muscular, a dose para adultos deve ser de 10 mg a 50 mg ou ate 100 mg e a dose máxima e de 400 mg, para idosos a dosagem e diferenciada , esse fármaco e administrado com associações, indicado pelo medico.

    2.5. Indicações
    O Difenidrim é um anti histamínico H1 de primeira geração e anticoligenico.
    Medicamento administrado em cirurgias e alergias e antinomístico muito utilizado difenidramina, protótipo das etanolaminas.

    2.6. Efeitos Colaterais
    Causas tontura, fadiga, mal estar, secura da boca, náuseas, insônia, tremores e causa trombocitopenia e sonolência.
  2. Ocitocina
    3.1. Principio Ativo
    Ocitocina 5UI, ampola contem acetato de sódio tri-hidratado, álcool etílico, água para injetáveis e acido acético.

    3.2. Farmacocinética
    Infusão Endovenosa: Quando se administra Ocitocina por infusão endovenosa continua em doses adequadas para a indução do parto ou estimulo das contrações, a resposta uterina se estabelece gradativamente e alcança um estado de equilíbrio geralmente dentro de 20 a 40 minutos. Os níveis plasmáticos correspondentes da Ocitocina são comparáveis aos medidos durante o primeiro estagio do parto espontâneo, por exemplo, em 10 mulheres grávidas a termo recebendo 4 miliunidades por minuto por infusão intravenosa os níveis plasmáticos de Ocitocina foram de 2 a 5 microunidades/ml . Com a interrupção da infusão ou depois de uma redução substancial da velocidade da infusão, como por exemplo, no caso de um superestimulo, a atividade uterina diminui rapidamente, mas pode continuar em nível inferior adequado.
    Injeção endovenosa e intramuscular; Quando administrada por via endovenosa ou intramuscular para a prevenção ou tratamento da hemorragia pôs parto, a Ocitocina age rapidamente, com um período delatência inferior a 1 minuto por injeção endovenosa e de 2 a 4 minutos por via intramuscular, a resposta Ocitocina mantém se por 30 a 360 minutos após a administração intramuscular podendo se mais breve com a injeção endovenosa.

    3.3. Farmacodinâmica

    Grupo farmacoterapeutico: hormônio do lobo de hipófise. A substancia ativa do OXITON é um monapeptidio sintético idêntico a Ocitocina, um hormônio liberado pelo lobo posterior da hipófise, exerce efeito estimulador sobre a musculatura lisa do útero, particularmente ao se aproximar a fase final da gravidez, durante o trabalho de parto, após o parto e no puerpério, ou seja, nos momentos em que o numero de receptores específicos de Ocitocina no miométrio esta aumentando.
    Quando administrado por infusão endovenosa em doses baixas, OXITON provoca contrações uterinas rítmicas que não se podem distinguir em freqüência intensidade e duração das observadas durante o parto espontâneo. Na infusão de doses mais altas, ou quando administrado por injeção única, o fármaco e capaz de causar tetânias uterinas que se mantém, além de seu efeito sobre o útero, a Ocitocina contrai as células mioepiteliais que circulam os alvéolos mamários ocasionando assim a secreção de leite e facilitando a lactação. Sendo sintética, a Ocitocina possui alguma atividade antidiurética intrínseca fraca tipo da vasopressina. Outro efeito farmacológico observado com altas doses de Ocitocina, particularmente quando administrado por injeção endovenosa rápida, consiste em um efeito relaxante temporário e direto sobre a musculatura vascular lisa, resultando em breve hipotensão rubor e taquicardia reflexa.

    3.4. Posologia
    Indução do parto ou estimulo das contrações: OXITON deve ser administrado sob infusão endovenosa gota a gota ou de preferência por meio de uma bomba de infusão de velocidade variável. Para a infusão gota a gota recomenda se adicionar 5UL de OXITON em 500 ml de solução eletrolítica fisiológica. Para as pacientes nas quais se deve evitar uma infusão de cloreto de sódio pode se utilizar solução de glicose a 5% como diluente. A velocidade  inicial da infusão devera ser regulada para 1 a 4 miliunidades /minuto (2 a 8 gotas/minuto)Pode se aumentar gradativamente em intervalos não inferiores a 20 minutos , ate se estabelecer um padrão de contrações análogo ao do parto normal . Na gravidez próxima ao termo, isto pode ser freqüentemente obtido com uma velocidade de infusão inferior a 10 miliunidades/minuto (20 gotas/minuto), sendo a velocidade máxima recomendada de 20 miliunidades/minuto (40 gotas/minuto). Nos raros casos em que necessitem doses mais elevadas, como pode acontecer em tratamento de morte fetal intra-uterina ou para indução do parto em um estagio precoce da gravidez , quando o útero e menos sensível a Ocitocina , aconselha a utilizar uma solução mais concentrada de OXITON, por exemplo, 10UL em 500 ml.Quando se utiliza uma bomba de infusão acionada por motor que libera volume menores do que os amestrados por infusão gota a gota, deve se calcular a concentração adequada para infusão dentro dos limites posológicos recomendados , de acordo com as especificações da bomba .A freqüência , intensidade e duração das contrações assim como a freqüência cardíaca fetal, devem ser cuidadosamente observadas durante a infusão . Uma vez alcançado um nível adequado de atividade uterina, pode se quase sempre reduzir a velocidade da infusão, em caso de hiperatividade uterina e ou sofrimento fetal, a infusão deve ser imediatamente interrompida. Se em mulheres que estejam a termo ou quase a termo, não forem estabelecidas contrações regulares após a infusão de uma quantidade total de 5UI, recomenda – se cessar a indução do parto, podendo – se repetir no dia seguinte com uma velocidade inicial de 1 a 4 miliunidades / minuto.

    3.5. Indicações
    Antes do parto:

    - Indução do parto por razões médicas, como por exemplo, em casos de gestação pós – termo, ruptura prematura das membranas, hipertensão induzida pela gravidez (pré – eclampsia).
    - Estímulo das contrações em casos selecionados de inércia uterina.
    - Também pode ser indicado nos estágios iniciais da gravidez como terapia auxiliar do abortamento incompleto, inevitável ou retido.
    Pós – parto
     
    - Durante a operação cesárea depois da retirada da criança.
    - Prevenção e tratamento da atonia uterina e hemorragia pós – parto.

    3.6. Efeitos colaterais
    Quando se utiliza a Ocitocina por infusão E.V para a indução do parto ou  para estímulo das contrações, a sua administração em doses excessivas produz um superestimulo uterino que pode causar sofrimento fetal, asfixia e morte, ou pode conduzir a hipertonia, tetania ou ruptura uterina.
  1. Sertralina
    4.1. Principio Ativo
    Cada comprimido revestido de cloridrato de Sertralina contem:
    Cloridrato de Sertralina 56mg, equivalente a 50mg de Sertralina.
    Cada comprimido revestido de cloridrato de Sertralina contem:
    Cloridrato de Sertralina 112mg, equivalente a 100mg de Sertralina.

    4.2. Farmacocinética
    A Sertralina demonstra farmacocinética linear, isto é, os níveis plasmáticos são doses proporcionais, em uma variação de dose de 50 a 200mg. No homem, após a administração oral de doses únicas diárias de 50 a 200mg por 14 dias, os picos de concentração plasmática (Cmáx) de Sertralina ocorrem em torno de 4, 5 a 8,4 horas após a dose. O perfil fármaco em adolescentes e idosos não é significativamente diferente do observado em adultos entre 18 a 65 anos. A meia-vida media de Sertralina para homens e mulheres jovens e idosos varia de 22 a 36 horas. De forma consistente a meia-vida de eliminação terminal, concentrações estáveis (steady state), de aproximadamente o dobro da obtida em dose única são atingidas 1 semana após administração de doses iniciais diárias. Aproximadamente 98% do fármaco circulante esta ligado as proteínas plasmáticas. Estudos em animais indicam que a Sertralina possui um grande volume aparente de distribuição. A farmacocinética da Sertralina em pacientes pediátricos com TOC se mostrou comparável aquela observada em adultos (embora os pacientes pediátricos metabolizem a Sertralina com uma eficiência ligeiramente maior). Entretanto, doses mais baixas podem ser recomendadas a pacientes pediátricos, devido ao seu menor peso corpóreo (especialmente entre 6 a 12 anos), a fim de se evitar níveis plasmáticos muito altos. A Sertralina sofre um extenso metabolismo hepático de primeira passagem. O principal metabolito no plasma, a N-desmetilsertralina é substancialmente menos ativa que a Sertralina (cerca de 20 vezes) in vitro e não há evidencia de atividade em modelos de depressão in vivo. A meia vida da N-desmetilsertralina varia de 62 a 104 horas. A Sertralina e a N-desmetilsertralina são extensivamente metabolizadas pelo homem, e seus metabólitos resultantes são excretados na urina e fezes em quantidade semelhante. Somente uma pequena quantidade (0,2%) de Sertralina é excretada na urina sob forma inalterada.
    O alimento não altera significativamente a biodisponibilidade da Sertralina quando administrada na forma de comprimidos revestidos.

    4.3. Farmacodinâmica
    Cloridrato de Sertralina age sobre uma substancia encontrada no cérebro, chamada de serotonina, aumentando sua disponibilidade e com isso aliviando os sintomas depressivos e ansiosos, típicos dos transtornos para os quais é indicado.
    Cloridrato de Sertralina começa a agir em 7 dias. O tempo necessário para se observar melhora clinica pode variar e depende das características do paciente e do tipo de transtorno em tratamento.


    4.4. Posologia
    O cloridrato de Sertralina deve ser tomado por via oral, em dose única diária pela manhã ou noite, com ou sem alimentos, preferencialmente no mesmo horário todos os dias, porem não deve ser administrada junto com álcool. A dose máxima recomendada é de 200mg/dia.

    4.5. Indicações
    Cloridrato de Sertralina é indicado para o tratamento da depressão acompanhada por sintomas de ansiedade, do tratamento obsessivo compulsivo em adultos e crianças, do transtorno do pânico, do transtorno do estresse pós-traumático, da fobia social ou transtorno da ansiedade social e da síndrome de tensão pré-menstrual e ou transtorno disfórico pré-menstrual.

    4.6. Efeitos Colaterais
    Reações indesejáveis podem ocorrer com o uso de cloridrato de Sertralina. Os eventos adversos associados ao tratamento com cloridrato de Sertralina em pacientes participantes de estudos clínicos controlados ou em experiência pós-comercialização são os seguintes: Reações muitos comuns: insônia, sonolência, tontura, dor de cabeça, diarréia, boca seca, náusea, (enjôo), distúrbios da ejaculação e fadiga (cansaço). Reações comuns: diminuição ou aumento do apetite, sintomas de depressão,diminuição do desejo sexual,agitação, ansiedade,formigamento (aumento da tensão muscular,tremor,contração musculares involuntárias), deficiência visual, zumbido, palpitação, rubor,bocejo,vômito,dor abdominal, prisão de ventre, dispepsia (digestão difícil), rash, hiperidrose (suor excessivo), artralgia (dor nas articulações), disfunção sexual, menstruação irregular, dor no peito, mal-estar. Reações incomuns: Hipersensibilidade (reação alérgica) hipotireoidismo (diminuição da produção do hormônio da tireóide), alucinação, agressão, humor eufórico, confusão mental, bruxismo (ranger os dentes), coma, convulsões, sincope (desmaio), distúrbios extrapiramidais (tremores grosseiros, movimentos lentos), hipercinesia (atividade muscular excessiva), acatisia (dificuldade em ficar no mesmo lugar ou necessidade de movimentar as pernas), enxaqueca, hipoestesia (diminuição da sensibilidade), midríase (dilatação das pupilas), edema Peri orbital (inchaço ao redor dos olhos), taquicardia (aumento da freqüência cardíaca), hemorragia, hipertensão (pressão alta), bronco pasmo (contração dos brônquios e bronquíolos), epistaxe (sangramento das fossas nasais), hemorragia gastrointestinal, urticária, púrpura (manchas roxas na pele ou mucosas) prurido (coceira), alopecia (queda de cabelo) espasmos musculares, urina presa urina solta, distúrbios da marcha, edema facial (inchaço no rosto), edema periférico (inchaço na extremidade do corpo), febre, astenia (fraqueza), aumento da ALT ou TGP (enzima do fígado), aumento da AST ou TGO (enzima do fígado), diminuição ou aumento do peso, exames laboratoriais anormais. Reações raras: leucopenia (redução do numero de glóbulos brancos ou células de defesa no sangue), trombocitopenia (diminuição das plaquetas) reação anafilactoide (reação alérgica), secreção inapropriada de hormônio antidiurético (que diminui a produção de urina), hiperprolactinemia (aumento da concentração do hormônio prolactina no sangue, hipoglicemia, hiperglicemia (aumento ou diminuição dos níveis de açúcar no sangue), diabetes mellitus, hiponatremia (diminuição dos níveis de sódio no sangue), distúrbio psicótico (alucinação e delírio),pesadelo, síndrome do aumento da serotonina, distonia (movimentos involuntários), torsade de pointes (tipo de arritmia do coração), vasoconstrição cerebral (incluindo síndrome da vasoconstrição cerebral reversível ou síndrome de Call Fleming) pancreatite (inflamação no pâncreas), lesão hepática, necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson, angiodema (inchaço de origem vascular), rash esfoliativo (manchas vermelhas com descamação da pele), priapismo (ereção persistente e dolorosa do pênis), galctorreia (secreção de leite), ginecomastia (aumento das mamas no homem), síndrome de abstinência medicamentosa, prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma (alteração no eletrocardiograma), teste de função plaquetária anormal, colesterol sanguíneo, aumentado, fratura.
  2. Salbutamol
    5.1. Principio Ativo
    Cada mL do xarope contém: 
    sulfato de Salbutamol..........................................................................0,48 mg* 
    *equivalente a 0,4 mg de Salbutamol. 
    veículo q.s.p.................................................................................................1 mL 
    Excipientes: hidroxietilcelulose, benzoato de sódio, cloreto de sódio, sacarina sódica, citrato de sódio di-hidratado, ácido cítrico, aroma de laranja líquido e água purificada.

    5.2. Farmacocinética
    Depois da administração oral, o Salbutamol é absorvido pelo trato gastrointestinal e sofre um efeito de primeira passagem para sulfato fenólico.
    Tanto a droga inalterada quanto seu conjugado é excretado principalmente pela urina. A biodisponibilidade da administração oral é cerca de 50 %.

    5.3. Farmacodinâmica
    O Salbutamol é um agonista seletivo dos adrenorreceptores β2. Em doses terapêuticas, atua nos adrenorreceptores β2 da musculatura brônquica, com pouca ou quase nenhuma ação sobre os adrenorreceptores β1 do músculo cardíaco.

    5.4. Posologia
    Para alívio de broncoespasmos: 
    Adultos: 10 mL do xarope (4 mg de Salbutamol) 3 ou 4 vezes ao dia, caso não seja obtida bronco dilatação adequada, cada dose pode ser gradualmente aumentada até 8 mg. Contudo, tem-se observado que alguns pacientes obtêm alívio adequado com 2 mg, 3 ou 4 vezes ao dia. Nos pacientes muito sensíveis a estimulantes β-adrenérgicos é aconselhável iniciar o tratamento com 2 mg, 3 ou 4 vezes ao dia.
    Crianças de 2 a 6 anos: 2,5 mL a 5 mL do xarope; 3 ou 4 vezes ao dia.
    Crianças de 6 a 12 anos: 5 mL do xarope; 3 ou 4 vezes ao dia.
    Crianças acima de 12 anos: 5 mL a 10 mL do xarope; 3 ou 4 vezes ao dia.
    Pacientes idosos: recomenda-se iniciar o tratamento com 5 mL do xarope, 3 ou 4 vezes ao dia.
    Este medicamento deve ser administrado com o auxílio do copo-medida.
    O aumento do uso de agonistas de receptores β2 pode significar um agravamento da asma. Sob estas condições, deve-se fazer uma reavaliação do plano de terapia do paciente e a terapia concomitante com glicocorticóides deve ser considerada. O Salbutamol tem um tempo de duração de ação de 4 a 6 horas na maioria dos pacientes. Como podem ocorrer efeitos adversos associados a doses excessivas, a dose ou freqüência da administração somente deve ser aumentada sob a supervisão médica.

    5.5.  Indicações
    A asma severa requer orientação médica regular, já que pode ser fatal. Os broncos dilatadores não devem ser o único ou principal tratamento em pacientes com asma severa ou instável. Os pacientes com asma severa têm sintomas constantes e exacerbações freqüentes, com capacidade física limitada, e valores de PEF abaixo de 60 % do previsto, com variabilidade maior que 30 %, geralmente não retornando ao normal após o uso de bronco dilatador. Estes pacientes necessitarão de altas doses, por exemplo, > 1 mg/dia de dipropionato de beclometasona ou corticoterapia oral. Uma piora repentina dos sintomas pode requerer aumento na dosagem de corticosteróides, que devem ser administrados sob a supervisão médica. Uma quantidade de 2 e 4 mg de xarope são indicados para alívio do broncoespasmos na asma brônquica de qualquer tipo, de bronquite crônica e enfisema. O xarope é mais indicado para crianças e adultos que preferem medicamentos sob a forma líquida.

    5.6.  Efeitos Colaterais
    Podem ocorrer taquicardia em alguns pacientes.
    Arritmias cardíacas (incluindo fibrilação atrial, taquicardia supraventricular e extra-sístoles) têm sido relatadas usualmente em pacientes suscetíveis.
    Muito raramente, foram relatadas reações de hipersensibilidade, incluindo angiodema, exantema, urticária, broncoespasmos, edema de faringe, hipotensão, colapso e cãibras musculares. Terapias com agonistas dos receptores β2 podem resultar em hipocalemia potencialmente séria. Casos de hiperatividade foram, raramente, descritos em crianças, semelhante ao que ocorre em outros tratamentos com agonistas de receptores β2.
    Cefaléia foi ocasionalmente relatada. Vasodilatação periférica e um pequeno aumento compensatório da freqüência cardíaca podem ocorrer em alguns pacientes.
    O sulfato de Salbutamol pode causar um discreto tremor na musculatura esquelética, em geral, as mãos são claramente afetadas. Este efeito está relacionado com a dose e é comum a todos os estimulantes β-adrenérgicos.
    Alguns pacientes podem sentir tensão devido aos efeitos na musculatura esquelética e não devido a uma estimulação direta no Sistema Nervoso Central.
  3. Ocufen
    6.1. Principio Ativo
    Cada ml contem:
    Flurbiprofeno Sódico 0,3 mg, Álcool Polivinilico (liquifilm) 14,0 mg e Veiculo Q.S.P.
     

    6.2. Farmacocinética
    Depois que uma gota de Flurbiprofeno 0,03% foi administrada a cada 15 minutos por uma hora em um olho (n = 68 pacientes com catarata), as concentrações médias de Flurbiprofeno no humor aquoso foram 57,7 ng / mL, 45 minutos após a administração, 207,4 ng / mL a 90 minutos após a administração, e 106,8 ng / ml aos 135 minutos após a administração.
    A concentração de Flurbiprofeno no humor aquoso após aplicação tópica múltipla deverá ser suficiente para inibir a síntese de prostaglandinas no olho.
    Flurbiprofeno é largamente ligado às proteínas séricas humanas in vitro. Após a administração oral de 50 mg de Flurbiprofeno 3 vezes ao dia durante 2 dias, até 100% da dose administrada foi excretada na urina, e 60-70% de metabolitos urinários foram recuperados como glucoronides e sulfatos.


    6.3. Farmacodinâmica
    Mecanismo de ação: Acredita-se que o mecanismo de ação do Flurbiprofeno sódico se dá pela inibição da enzima ciclo-oxigenase que é essencial na biosíntese das prostaglandinas.
    As prostaglandinas têm demonstrado ser, em muitos animais, mediadoras de certos tipos de inflamação intra-ocular.
    Estudos realizados em olhos de animais demonstraram que as prostaglandinas produzem o rompimento da barreira hemato aquosa, vasodilatação, aumento da permeabilidade vascular, leucocitose e aumento da pressão intra ocular.
    As prostaglandinas parecem também desempenhar um papel na resposta miótica produzida durante a cirurgia ocular pela constrição do esfíncter da íris independentemente de mecanismos colinérgicos.
    Os resultados dos estudos clínicos indicam que o Flurbiprofeno sódico não apresenta efeito significante sobre a pressão intra-ocular. OCUFEN® não tem mostrado nenhum efeito significativo na contagem / adesividade / agregação de plaquetas.


    6.4. Posologia
    Este medicamento é de uso tópico ocular.
    Pacientes devem ser instruídos a não encostar a ponta do frasco nos olhos, nos dedos e nem em outra superfície qualquer, para evitar a contaminação do frasco e do colírio.
    A dose recomendada para inflamação no segmento anterior do olho pós trabeculoplastia por laser é de uma gota instilada no saco conjuntival a cada quatro horas durante uma semana ou durante duas a três semanas após outros procedimentos cirúrgicos.


    6.5. Indicações
    É indicado para o tratamento de pacientes com inflamação no segmento anterior do olho pós cirurgia e pós trabeculoplastia por laser e também é indicado para a inibição da miose transoperatória.

    6.6. Efeitos Colaterais
    As reações adversas observadas nos estudos clínicos, por ordem de freqüência foram:
    Reação muito comum (> 1/10): queimação e ardência / hifema.
    Reação comum (> 1/100 e < 1/10): ardência temporária.
    Outras reações adversas foram identificadas durante o uso pós comercialização na prática clinica.
    Esses relatos são voluntários e de uma população de tamanho incerto, portanto não é sempre possível estimar a freqüência dessas reações. As reações foram incluídas devido a uma combinação de freqüência dos relatos. Distúrbios oculares: hemorragia ocular, hifema, midríase (midríase prolongada) e hiperemia ocular.



Fármacos Veterinários

  1. Cetoconazol
    7.1. Principio Ativo
    Comprimidos de 200 mg: embalagens contendo 10 e 30 comprimidos.
    Cada comprimido contém:

    Cetoconazol.................................................................. 200 mg
    excipientes q.s.p. ................................................. 1 comprimido
    (amido, celulose microcristalina, dióxido de silício, estearato de magnésio, lactose monoidratada, povidona).
    Creme Dermatológico: bisnagas de 30 g.
    Cada grama do creme contém:

    Cetoconazol .......................................................... 20 mg
    excipientes q.s.p. ....................................................... 1 g
    (álcool cetoestearílico, miristato de isopropila, estearato de sorbitana, polissorbato 60, polissorbato 80, propilenoglicol, sulfito de sódio e água deionizada).
    Shampoo, embalagem contendo frasco de 110 mL.
    Cada g shampoo contém:

    Cetoconazol ............................................................... 20 mg
    excipiente q.s.p. ............................................................... 1 g
    (ácido clorídrico, cloreto de sódio, dietanolamina de ácido graxo de côco, corante vermelho Ponceau 4R, hidroxipropilalurildiamônio de colágeno hidrolisado, fragrância, trioleato de metilglucose e propilenoglicol, hidróxido de sódio, imidazolidinil carbamida, laurilétersulfato de sódio, lauril éter sulfossuccinato de sódio, água deionizada).

    7.2. Farmacocinética
    Aplicado topicamente, Cetoconazol CREME não é absorvido, não penetrando na circulação sanguínea. Em estudos com voluntários, não foram detectados níveis sanguíneos de Cetoconazol, mesmo empregando-se métodos bastante sensíveis.
    Mesmo após a administração prolongada de Cetoconazol SHAMPOO, não são detectados níveis sanguíneos de Cetoconazol
    , indicando ausência de absorção percutânea e conseqüentemente ausência de ação sistêmica. 


    7.3. Farmacodinâmica
    O mecanismo de ação do Cetoconazol envolve a inibição da biosíntese do ergosterol ou outros esteróis, danificando as membranas celulares do fungo, alterando também sua permeabilidade, tendo como resultado a perda de seus elementos intracelulares. Ocasiona também a inibição da biosíntese dos triglicérides e fosfolipídios do fungo, adicionado também à inibição oxidativa e peroxidativa da sua atividade enzimática, resultando nas concentrações tóxicas de peróxido de hidrogênio intracelular, o que pode contribuir para a deterioração das organelas sub-celulares e necrose celular. No tratamento de Cândida albicans, inibe a transformação dos blastóporos na forma invasiva de micélio

    7.4. Posologia
    O Cetoconazol creme deve ser aplicado nas áreas afetadas uma vez ao dia. O tratamento deve ser mantido por períodos adequados, estendendo-se por mais alguns dias após o desaparecimento dos sintomas e das lesões. Dependendo do tipo da micose, extensão e intensidade da lesão, podem-se obter resultados favoráveis após 4 semanas de tratamento. 
    Medidas gerais de higiene devem ser praticadas, a fim de auxiliar no controle de contaminação ou reinfecção.
    O Cetoconazol shampoo deve ser aplicado nas áreas afetadas da pele ou cabelos, deixando-o agir por 3 a 5 minutos antes de enxaguar.

    Tratamento de:
    − Pitiríase versicolor: 1 aplicação ao dia, durante 5 dias.
    − Dermatite seborreica e caspa: 1 aplicação, duas vezes por semana, por 2 a 4 semanas.

    7.5. Indicações
    É indicado para cães e gatos no tratamento de pele, causados por fungos, leveduras micoses superficiais como microsporum, histoplasma, candise etc.
    O Cetoconazol comprimidos é indicado para o tratamento de infecções na pele, cabelo e mucosa, que não podem ser tratadas com a aplicação direta do medicamento na área infectada, infecção persistente na vagina, infecções na boca, garganta e estômago, intestinos, outros órgãos internos ou vários órgãos ao mesmo tempo. 
    O Cetoconazol creme é indicado para aplicação tópica no tratamento de micoses superficiais, incluindo dermatofitoses (Tinea corporis, Tinea cruris, Tinea manum e Tinea pedis), candidíase cutânea e pitiríase versicolor. 
    O Cetoconazol shampoo é indicado no tratamento e profilaxia de infecções nas quais esteja envolvida a Malassezia furfur, tais como pitiríase versicolor, dermatite seborreica e caspa.

    7.6. Efeitos Colaterais
     Essa medicação pode causar êmese, alopecia, anorexia e diarréia etc.
    Em geral, este medicamento é bem tolerado.
    Efeitos desagradáveis ocorrem algumas vezes, mas geralmente não são sérios: enjôo, náusea, vômito, dor abdominal e diarréia. Dor de cabeça, tontura, sensibilidade à luz forte, sensação de formigamento nos dedos das mãos e dos pés, diminuição no número de plaquetas, inchaço das mamas, impotência masculina ou distúrbios menstruais também podem ocorrer. 
    O aumento da sensibilidade (alergia) a este medicamento é raro, mas você pode apresentar vermelhidão da pele ou urticária, coceira, sensação de falta de ar ou inchaço no rosto. Neste caso pare de tomar o medicamento e procure seu médico. Se você tiver algum problema respiratório, procure auxílio médico imediatamente. A ocorrência de problemas no fígado é rara, mas pode ocorrer se você toma este medicamento por período prolongado. Os sintomas são: falta de apetite, náusea, vômito, dor abdominal, urina escura, fezes claras, pele amarelada, cansaço anormal e/ou febre. Neste caso pare de tomar o medicamento e procure o seu médico imediatamente (veja o item Advertências). 
    Raramente, ocorre insuficiência da glândula adrenal (uma pequena glândula próxima dos rins).
  2. Ibatrim
    8.1. Principio Ativo
    Sulfadiazina (20,00 g); Trimetoprim (4,00 g); Veículo q.s.p (100,00 ml).

    8.2. Posologia
    Agitar bem antes de usar. Administrar via oral a cães e gatos na dose de 1 ml para cada 8 kg de peso (30 mg da associação / kg ) a cada 12 ou 24 horas, dependendo da gravidade dos sintomas, durante cinco dias consecutivos.
    Continuar o tratamento até 48 horas após o desaparecimento dos sintomas e não mais do que 14 dias consecutivos. Fornecer água em abundância aos animais para manter a hidratação e fluxo urinário e proporcionar a melhor absorção do medicamento.


    8.3. Indicações
    No tratamento de processos infecciosos de cães e gatos causados pelos seguintes microorganismos: Salmoneloses (Salmonella spp), toxoplasmose ( Toxoplasma gondii) , vaginites ( Escherichia coli , Brucella canis ) , metrite aguda ( Escherichia coli) , mastite ( Staphylococcus spp , Streptococcus spp) , traqueobronquite infecciosa dos cães ( Bordetella bronchiseptica ) , pneumonia ( Streptococcus spp , Pasteurella spp) , cistite ( Corynebacterium spp).

    8.4. Efeitos Colaterais
    Pode ocorrer hipersalivação em felinos após a administração do produto. Depressão da medula óssea, hepatite, icterícia, neurites periféricas, entre outros.
  3. Disofenol
    9.1. Principio Ativo
    Cada 100 mL do produto contém: Disofenol (2,6 diiodo-4-nitrofenol)............. 20,00 g Veículo q.s.p. ....... 100,00 mL

    9.2. Posologia
    Pesar os animais; aplicar por via subcutânea na região cervical ou abdominal; aplicar o produto em dia e horário com temperatura mais amena, com os animais descansados.
    Bovinos: 1 ml/20 kg (10mg/kg) dose máxima para bovinos: 15 ml.
    Caprinos e ovinos: 1 ml/20 kg (10mg/kg) dose máxima para caprinos e ovinos: 3 ml.

    9.3. Indicações
    Disofenol Ibisa 20% é um vermífugo de ação residual para bovinos, caprinos e ovinos, indicado no tratamento de verminose gastrointestinal causada por Haemonchus SP, Bunostonum SP, e Oesophagostomum SP. Também atua contra formas maduras e imaturas da Fasciola hepática (baratinha do fígado ou saiguapé).

    9.4. Efeitos Colaterais
    O produto é seguro e eficaz desde que respeitada a posologia e pode ser utilizado durante qualquer estágio da prenhez e lactação, observando período de carência para o leite. Evitar contato direto com o produto, usando roupas adequadas e luvas, pois o Disofenol (iodo) mancha a pele e as roupas. Se necessário redosificar os animais, deve-se observar um período mínimo de 21 dias para a nova aplicação do produto.
    Não aplicar o produto em animais estressados, em más condições nutricionais ou metabólicas (disfunção renal ou hepática grave) ou com infestações parasitárias graves.
    Sinais de intoxicação: Quando a dose terapêutica é ultrapassada, podem ser observados, principalmente em ovinos: tremores, prostação, cegueira, sinais clássicos do desacoplamento da fosforilação oxidativa (taquicardia, polipnéia, hipertermia, convulsões) e rigor mortis (rigidez dos membros) precoce. A morte ocorre por insuficiência respiratória e cardíaca. Os achados de necropsia incluem hemorragias no trato gastrointestinal e no timo, necrose hemorrágica e congestão do fígado, pulmões e rins, hiperemia do omento, mesentério e vesícula biliar e urina sanguinolenta.
    Em casos de intoxicação, deve-se diminuir a temperatura corporal do animal com banhos frios, sem uso de medicamentos, e administrar solução Ringer lactato com bicarbonato, prover hidratação e oxigenoterapia, se possível.
  4. Ganadol
    10.1. Principio Ativo
    Pomada anti-infecciosa e cicatrizante Cada bisnaga de 50 g contém:
    Penicilina G benzatina.....................................................1.250.000 UI
    Penicilina G procaína.......................................................1.250.000 UI
    Diidroestreptomicina (sulfato)..................................................1,25 g
    Uréia .......................................................................................... 2,50 g
    Excipiente q.s.p........................................................................... 50 g


    10.2. Posologia
    Lavar a parte doente com água morna. Fazer em seguida a aplicação de Ganadol®, em quantidade tal que recubra a ferida. Cobrir se possível, com uma tira de gaze. Renovar o curativo todos os dias com as mesmas precauções até cicatrização completa.

    10.3. Indicações
    Indicada para cortes, escoriações, nas feridas resultantes de castrações e outras operações, no tratamento de feridas infectadas e supurações de qualquer tipo.
    Não utilizar Ganadol ®
     em tetos de vacas leiteiras.
  5. Doxiciclina
    11.1. Principio Ativo
    Cada comprimido revestido contém: 
    Doxiciclina (na forma de cloridrato de Doxiciclina)........................................100 mg 
    excipiente* q.s.p. ......................................................................................1 com. rev.
    *croscarmelose sódica, lactose monoidratada, celulose microcristalina, estearato de magnésio, etilcelulose, hipromelose+macrogol, dióxido de titânio, corante alumínio laca azul no 2, corante alumínio laca amarelo tartrazina no 5, cloreto de metileno, álcool etílico.

    11.2. Farmacocinética
    Estudos clínicos realizados mostram que o produto a base de Doxiciclina 100 mg, após administração oral de 5 mg/Kg, atinge picos plasmáticos após 2 a 3 horas da administração.


    11.3. Farmacodinâmica
    A cada 100 mg é um produto a base de Doxiciclina, um antibiótico bacteriostático da classe das tetraciclinas. Estes antibióticos ligam-se a subunidade 30S do ribossoma do micro-organismo, impedindo que o RNA-transportador (RNAt) se fixe ao ribossoma e, com isto, a síntese protéica é inibida.

    11.4. Posologia
    Administrar pela via intravenosa ou intramuscular.
    Cães: administrar 5 a 10 mg/kg de peso corporal, ou seja, 0,125 a 0,25 mL por kg de peso corporal, uma a duas vezes ao dia, durante 7 a 10 dias. No tratamento da brucelose canina, administrar 10 mg/kg de peso corporal, ou seja, 0,25 mL por kg de peso corporal, uma vez ao dia, durante 14 dias. Recomenda-se que os tratamentos sejam mantidos por 48 horas após o desaparecimento dos sintomas. As dosagens poderão ser alteradas de acordo com a orientação do Médico Veterinário.
    Comprimidos devem ser administrados pela via oral, na dosagem de um comprimido para cada 10 kg de peso corporal, ou seja, 5 mg de Doxiciclina por kg de peso, administrado a cada 12 horas, durante 7 dias consecutivos ou a critério do médico veterinário. Os comprimidos podem ser administrados junto com alimentos ou dissolvidos em líquidos. Recomendamos a continuidade do tratamento por até 48 horas após o desaparecimento do quadro clínico.
    Dose de 5,0 mg/Kg, ou seja, 1 comprimido para cada 20 Kg, a cada 12 horas, durante 7 dias consecutivos ou a critério do Médico Veterinário
    .Para o tratamento de Erliquiose canina recomenda-se 5,0 mg/Kg, ou seja, 1 comprimido para cada 20 Kg, a cada 12 horas, por 21 dias consecutivos
    .

    11.5. Indicações
    O cloridrato de Doxiciclina é indicado nos processos infecciosos causados por micro-organismos sensíveis à Doxiciclina, tais como: Febre das Montanhas Rochosas, febre tifóide e do grupo tifóide, febre Q, varíola por riquétsia e febre do carrapato causada por Rickettsiae; Infecção respiratória causada por Mycoplasma pneumoniae; Psitacose causada por Chlamydia psittaci;
    Linfogranuloma venéreo (infecção sexualmente transmissível dos gânglios linfáticos da região inguinal, também conhecida como virilha), infecções uretrais (no canal da uretra), endocervicais (em uma região do colo do útero) ou retais não complicadas em adultos, tracoma e conjuntivite de inclusão causada por Chlamydia trachomatis; Orquiepididimite (infecção nos testículos e epidídimo – órgão anexo ao testículo que armazena espermatozóides) aguda, causada por C. trachomatis ou N. gonorrhoeae. Granuloma inguinal (donovanose ) causado por Calymmatobacterium granulomatis; Estágios iniciais da doença de Lyme (estágios 1 e 2); Febre recorrente (que retorna) transmitida pelo piolho e carrapato ; Uretrite (infecção na uretra) não-gonocócica causada por Ureaplasma urealyticum (micoplasma-T). 
    O cloridrato de Doxiciclina também é indicado para o tratamento de infecções causadas pelos seguintes micro-organismos 
    Gram-negativos: 
    Acinetobacter spp.;
    Bacteroides spp.; 
    Fusobacterium spp.; 
    Brucelose causada por Brucella spp. (em associação à estreptomicina); 
    Peste causada por Yersinia pestis; 
    Tularemia causada por Francisella tularensis; 
    Bartonelose causada por Bartonella bacilliformis; 
    Campylobacter fetus. 
    Uma vez que muitos micro-organismos demonstraram resistência às tetraciclinas, recomendam-se testes de sensibilidade e cultura. Quando os testes indicarem sensibilidade adequada, o cloridrato de Doxiciclina é indicado para o tratamento de infecções causadas pelos seguintes micro-organismos Gram-negativos: Shigella spp.; 
    Gonorréia não complicada causada por Neisseria gonorrhoeae; 
    Infecções respiratórias causadas por Haemophilus influenzae; 
    Infecções respiratórias e urinárias causadas por Klebsiella spp.; 
    Escherichia coli; 
    Enterobacter aerogenes; 
    Moraxella catarrhalis. 
    Quando os testes indicarem sensibilidade adequada, cloridrato de Doxiciclina é indicada para o tratamento de infecções causadas pelos seguintes micro-organismos 
    Gram-positivos: 
    Streptococcus spp.; Carbúnculo (antraz maligno) causado por Bacillus anthracis, incluindo carbúnculo adquirido por inalação após exposição. Em infecções do trato respiratório superior devido a estreptococos beta-hemolíticos do grupo A, a penicilina é o fármaco de escolha, incluindo a prevenção da febre reumática. 
    Isto inclui: Infecções do trato respiratório superior causado por Streptococcus pneumoniae; 
    Em infecções de pele, tecidos moles e em infecções respiratórias causadas por Staphylococcus aureus. 
    Quando a penicilina é contraindicada, o cloridrato de Doxiciclina é um fármaco alternativo no tratamento de: 
    Actinomicose; 
    Infecções causadas por Clostridium spp.; 
    Sífilis (infecção causada pelo T. pallidum, sexualmente transmissível) e bouba; 
    Listeriose; Infecção de Vincent (gengivite ulcerativa aguda com necrose). 
    Em amebíase intestinal aguda, o cloridrato de Doxiciclina pode ser útil como auxiliar no tratamento com amebicidas. Em acne grave, causada por Acne vulgaris, o cloridrato de Doxiciclina pode ser útil como terapia auxiliar. O cloridrato de Doxiciclina é indicado na prevenção e no tratamento das seguintes infecções: Malária causada por Plasmodium falciparum (em áreas com malária falciparum resistente à cloroquina). 
    Leptospirose causada pelo gênero Leptospira. 
    Cólera causada por Vibrio cholerae. O cloridrato de doxiciclina é indicado para a prevenção das seguintes condições: Tifo tsutsugamushi causado por Rickettsia tsutsugamushi. Diarréia de viajantes causada por Escherichia coli enterotoxigênica.

    11.6. Efeitos Colaterais
    Sistema gastrointestinal: eventualmente, podem ser observados vômitos, náusea e diarréia. Sistema cardiovascular: a Doxiciclina pode induzir arritmias cardíacas devido à capacidade de ligação ao cálcio plasmático.
    Reações adversas locais: feblite, reações no local da injeção, dor, inflamação e edema. Reações de natureza alérgica ou anafilática: são raras, mas podem ocorrer em animais sensíveis a Doxiciclina. Terapias prolongadas com antibióticos podem proporcionar o desenvolvimento de bactérias e fungos não sensíveis ao princípio ativo.

Fármacos Humanos Imagens,

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