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Gado leiteiro

Por:   •  12/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  4.872 Palavras (20 Páginas)  •  492 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP AGRÁRIAS

GADO DE LEITE

CAMPO GRANDE, MS

2015

INTRODUÇÃO

O leite está entre os seis produtos mais importantes da agropecuária brasileira, ficando à frente até mesmo de produtos tradicionais como café e arroz.

O agronegócio do leite e seus derivados desempenham um papel importante no suprimento de alimentos e na geração de emprego e renda para a população, e para que se tenha sempre uma boa produtividade e rentabilidade é necessário que o rebanho leiteiro esteja sempre com o bem estar em equilíbrio. Isso depende de vários fatores que são responsáveis pelo comportamento e bem estar animal, como o manejo, as instalações, para propiciar o máximo de conforto possível para o gado leiteiro, alimentação e sanidade. Para que um leite produzido seja de boa qualidade deve-se levar em consideração o conjunto de procedimentos necessários e benéficos para essa produção.

OBJETIVO

Neste trabalho apresentaremos a importância do gado leiteiro para a vida social e econômica da população, e alguns pontos cruciais que envolvem a produção do leite. Um conjunto de informações e estratégias para que se tenha sempre um melhoramento do bem estar animal, a fim de resultar em um melhor desempenho do rebanho leiteiro para garantir uma boa produtividade. Também apresentaremos as raças mais conhecidas e utilizadas na produção de leite do nosso país, visando seu bem estar, e procurando manter sua homeostase, tendo em vista a maior qualidade no resultado final da produção.

  1. A IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DO GADO LEITEIRO

1.1 Competitividade e produção

O Brasil até o ano de 2010 era o 6° maior produtor de leite no mundo, no entanto, hoje já se encontra entre os três maiores produtores mundiais deste alimento, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da Índia, respectivamente, e com crescimento anual de até 4%, superior à dos países que ocupam os primeiros lugares.

Produzimos cerca de 66% do volume total de leite entre os países que compõem o Mercosul.

1.2 Exportação X Importação

Embora seja o maior exportador mundial de carne bovina, o Brasil ainda precisa importar leite para atender à demanda interna, que cresceu mais do que a produção, na última década, consequência da falta de investimento durante um longo período, segundo Daniel Marcelo Velazco Bedoya, Analista responsável pela equipe de leite do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Escola de Agronomia da Universidade de São Paulo (USP).

   2 A ARBORIZAÇÃO DE PASTAGENS  

A arborização de pastagens contribui para um melhor bem-estar animal.

Além de fornecer sombra, elas servem como uma proteção contra ventos e chuvas muito fortes. Elas enriquecem o solo, pois a grande diferenciação desse plantio é dar ao solo uma forma de não ser desvalorizado com uma só plantação.

A conversão de áreas convencionais de pastagem para sistemas silvipastoris pode possibilitar a intensificação da produção pelo manejo integrado dos recursos naturais evitando sua degradação e ainda recuperando sua capacidade de produção. Mesmo pastagens consideradas boas podem ser convertidas em sistemas silvipastoris.

2.1 Sistema Silvipastoril

Sistema Silvipastoril (SSP) é a combinação intencional de árvores, pastagem e gado em uma mesma área sendo manejados de forma integrada, com o objetivo de incrementar a produtividade por unidade de área, visando o desenvolvimento sustentável.


3 RAÇAS LEITEIRAS

Para escolher a melhor raça a ser utilizada na produção de leite deve-se estudar a sua origem genética e assim saber qual se adapta melhor a determinada região onde vai ser feita a criação.

Um exemplo é a vaca holandesa que se adapta melhor em regiões frias por ser muito sensível ao calor. Ela resulta de vários cruzamentos entre bovinos de diversas regiões da Europa e é considerada a melhor raça para produção de leite, devido à sua capacidade de produzir em grande volume. Outro exemplo é o Gir leiteiro vindo da índia, que, além de produzir leite, também fornece carne. Pelo seu metabolismo lento é a uma raça que produz grande quantidade de leite mesmo com restrição alimentar, por isso se adapta bem a climas quentes e semiáridos.

3.1 Raça Ayrshire

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A raça Ayrshire é proveniente de Ayrshire, na Escócia, e foi especialmente criada para a produção de laticínios. Entre suas principais características está a resistência e o baixo nível de leucócitos, que influenciam na qualidade do leite, que é mais utilizado na produção de queijo, devido à sua consistência. Entre os pontos fortes da raça também estão a longevidade e a facilidade de parto. Um adulto normal pode pesar entre 450 a 600 kg.

3.2 Raça Pardo Suíça

Também conhecido como gado Schwyz, é uma das raças bovinas mais antigas e mais puras que se conhece. É uma raça voltada para a produção leiteira, no caso das fêmeas, e os machos são utilizados para corte e programas de cruzamento com o Zebu, que resultam em mestiços com aptidão para corte e leite. Embora sua produção média de leite por lactação seja de 3000 kg, o pardo-suíço não apresenta boa tolerância ao clima tropical e a manejos inadequados.

3.3 Raça Girolândo

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É uma raça brasileira, proveniente do cruzamento entre gado Gir e Holandês.

Caracteriza-se, além de produtora de leite, como produtora de carne. É uma das mais utilizadas como receptora de embrião no Brasil, devido a sua alta eficiência reprodutiva. Aproximadamente 80% do leite produzido no Brasil provêm dessa raça, já que se adapta muito bem ao clima tropical do país e possui a capacidade de autorregularão da temperatura corporal. Com alimentação a pasto, as vacas podem chegar a produzir 42 l de leite por dia.

3.4 Raça Guernsey

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Esta raça bovina é originária da Ilha de Guernsey, localizada na Inglaterra. A ilha possui clima frio e vales cobertos por rica vegetação. Assim como a raça Jersey, a Guernsey é resultante de cruzamentos de gado da Normandia e da Inglaterra, rigorosamente selecionada para a produção de leite rico em gordura.

Hoje em dia, esta raça é criada em vários países de todo o mundo, inclusive no Brasil. Os animais desta raça são de pequeno porte. As fêmeas pesam acima de 350 kg e os touros acima de 600 kg.

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