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Princípio ativo/ substância tóxica: Cristais de oxalato de cálcio, dumbcaína e Saponinas

Por:   •  29/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  5.614 Palavras (23 Páginas)  •  1.328 Visualizações

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Dieffenbachia sp.

Família: Araceae.

Gênero:  Dieffenbachia

Espécie: Dieffenbachia sp.                                                                                             

Nome popular: Comigo-ninguém-pode e Aningapara.

Princípio ativo/ substância tóxica: Cristais de oxalato de cálcio, dumbcaína e Saponinas.

Mecanismo de ação:

Essas plantas possuem células especializadas, idioblastos, que guardam uma grande quantidade de pequenos cristais de oxalato de cálcio em forma de agulhas, que recebem o nome de ráfides que está carregada de uma espécie de seiva que contém dumbcaína, que causa lise das membranas celulares. Quando a planta é mastigada, os idioblastos injetam as ráfides nos lábios e na língua, provocando intensa inflamação local e corrosão. Na intoxicação intradérmica ou ocular, as ráfides e os cristais são expulsos dos órgãos da planta e perfuram as camadas da pele ou dos olhos causando irritação local.

O único papel das saponinas é intensificar a ação dos cristais de oxalato de cálcio.

Parte tóxica: Todas as partes da planta.

Espécies acometidas: Canina, felina e, mais ocasionalmente, bovinos, equinos e ovinos.

Principais sintomas:  

Edema de língua, lábios e da face, sialorréia, dificuldade de apreensão de alimentos obstrução das vias aéreas superiores, asfixia e até a morte, e necrose do epitélio da mucosa bucal. Lesão de córnea caso entre em contato com os olhos.

Achados necroscópicos: 

Acentuada alteração necrótico-degenerativa do epitélio da língua, formação de grandes fendas entre o extrato basal e o extrato espinhoso, infiltrados polimorfonucleares e necrose coagulativa de fibras musculares adjacentes à mucosa.

Na intoxicação aguda que ocorre em bovinos e ovinos os achados necroscópicos são congestão e aumento de volume dos rins e nítida separação entre o córtex e a medula por uma linha branca, que resulta do acúmulo de sais de oxalato. Pode haver hemorragias e edema da parede do rúmen e derrames cavitários.

Na intoxicação crônica em equinos os achados de necropsia são osteodistrofia fibrosa, presença de cálculos renais, uretrais e na bexiga.

Philodendron

Família: Araceae.

Gênero: Philodendron

Espécie: Philodendron sp.

Nome popular: Imbé, Filodendro, Guaimbê, Manacá.

Princípio ativo/ substância tóxica: Cristais oxalato de cálcio.         

Mecanismo de ação:

Os cristais apresentam extremidades cortantes que perfuram as mucosas, injetando nelas a seiva contendo proteína. Esta proteína provoca a lise das membranas celulares liberando histamina, serotonina e outras aminas, desencadeando um intenso processo alérgico responsável pela formação de edemas.

Parte tóxica: Todas as partes da planta.

Espécies acometidas: Bovina, equina, ovina, canina e felina.

Principais sintomas: 

Irritação oral, dor intensa, eritrema, edema de glote, lábio, língua, palato e faringesialorreia, disfagia, asfixia, cólicas abdominais, náuseas, êmese e diarreias, prurido severo e dificuldade respiratória em casos mais graves, pode ocorrer alteração da função renal (nefrotóxica) e alterações neurológicas.

Caso entre em contato com os olhos poderá gerar irritação, intensa congestão, edema local, fotofobia e lacrimejamento.

Achados necroscópicos:

Edema e escoriação da língua, bochechas e glote, e, uma grande irritação em face.

Monstera deliciosa

Família: Araceae

Gênero: Monstera

Espécie: Monstera deliciosa

Nome popular: Costela de Adão.

Princípio ativo/ substância tóxica: Cristais de oxalato de cálcio e saponinas.

Mecanismo de ação:

Os cristais de oxalato de cálcio na forma de feixes de micro agulhas contidas numa cápsula de gelatina, causam lesão inflamatória na mucosa da orofaringe e liberação de histamina pelos mastócitos, desencadeando intenso processo alérgico, podendo levar ao edema de glote e o animal morrer por asfixia.

Parte tóxica: Caule, folhas e látex.

Espécies acometidas: Canina e felina.

Principais sintomas: 

Náuseas, sialorreia intensa, prurido intenso na face, edema na região da face, êmese, paralisia de língua.

Contato com os olhos pode levar a lesão da córnea.

Achados necroscópicos:

Edema e infiltrado inflamatório em região de face, lábios, língua e orofaringe.

Anthurium sp.

Família: Araceae.

Gênero: Anthirium

Espécie: Anthurium sp.

Nome popular: Antúrio.

Princípio ativo/ substância tóxica: Cristais de oxalato de cálcio.

Mecanismo de ação:

Os cristais apresentam extremidades cortantes que perfuram as mucosas, injetando nelas a seiva contendo proteína. Esta proteína provoca a lise das membranas celulares liberando histamina, serotonina e outras aminas, desencadeando um intenso processo alérgico responsável pela formação de edemas.

Parte toxica: Todas as partes da planta.

Espécies acometidas: Canina e felina.

Principais sintomas: 

Irritação e edema na mucosa da boca, faringe e laringe, prurido por toda face, em intoxicações mais graves pode causar náuseas, êmese, sensação de queimação, sialorreia abundante, disfagia e asfixia causada pelo edema desencadeado pela intensa reação inflamatória.

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