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A Parasitologia

Por:   •  26/12/2017  •  Trabalho acadêmico  •  4.850 Palavras (20 Páginas)  •  971 Visualizações

Página 1 de 20

Resumo de Parasito

Filo: Acanthocephala

NOME DA DOENÇA: Acantocefalose

  • Apresenta uma cotícula na morfologia externa, sendo esta espessa, formada por cinco películas perfuradas por numerosos poros.
  • Ausência de aparelhos digestivo, circulatório e respiratório.

Biologia:

  • Devido à ausência do aparelho digestivo a nutrição dos líquidos nutritivos se dá por osmose através dos poros existentes na cutícula;
  • No ciclo evolutivo a fecundação se dá no pseudoceloma e logo após tem início a segmentação dos ovos.  Os ovos, contendo o embrião, são postos no intestino do HD e são eliminados junto com as fezes. No exterior, são ingeridos pelo HI, que pode ser um pequeno mamífero, um inseto, um crustáceo ou um peixe, onde se encistam. O HD s infecta ao ingerir HI contendo formas larvais.

Família GIGANTHORHYNCHIDAE

Gênero Macracanthorhynchus

  • Macracanthorhynchus hirudinaceus:

Vulgarmente chamado de acantocéfalo gigante;

Apresenta acentuado dimorfismo sexual;

Biologia:

  • HD: Suínos, carnívoros e acidentalmente o homem.
  • HI: Larvas e adultos de numerosos coleópteros coprófagos (escaravelhos) pertencentes a família Scarabeidae;
  • Localização: Adultos no ID, principalmente no duodeno do HD. Larvas no organismo dos coleópteros que são os HI;
  • Ciclo evolutivo: Os ovos, encerrando um embrião armado de vários pequeninos espinhos (larva I – acanthor), são eliminados ao exterior junto com as fezes do HD. Os ovos ingeridos pelas larvas de coleópteros cropófagos, liberam no tubo digestivo a L1 espinhosa, acanthor, que depois de atravessar a parede intestinal vai se alojar na hemocele e evolui para LII infectante, acanthella, de modo gradual. Depois de 30 dias, aproximadamente, os testículos já estão desenvolvidos e surgem os primórdios do aparelho genital feminino. A acantela, com tromba armada e todos os órgãos formados, é a parasita jovem. É infectante após 60 a 90 dias do coleóptero se infectar e encistada e denominada de cistacantho. O HD se infecta através da ingestão de larvas ou adultos de coleópteros infectados com o cistacantho.
  • Etiologia: Os suínos adiquirem o parasitismo através da ingestão de larvas ou adultos de adultos de coleópteros que albergam a forma larval do Macracanthorhynchus.

Classe Nematóda

FORMA INFECTANTE PARA O HOSPEDEIRO: A maioria dos nematoides infecta por L3.

TIPOS DE OVOS

1. Simples.

2. Operculado.

3. Bioperculado.

4. Larvado.

CARACTERÍSTICAS

-  Vermes de corpo cilíndrico.

- Simetria bilateral.

-  Dupla camada de membranas.

- Músculos lisos segmentados entre as membranas.

- Pode apresentar cristas, espinhos ou asas (essas podem ser cefálicas, cervicais ou

caudais).

- Sistema digestivo completo (boca, vestíbulo oral, lábios, esôfago, faringe, intestino e ânus ou abertura anal).

- Dimorfismo sexual (embora existam fêmeas partenogenéticas).

FORMAS DE INFECÇÃO

-Picada de mosquito.

-Ingestão de ovos.

-Ingestão de larvas.

-Ingestão do HI.

-Infecção cutânea (penetração).

O desenvolvimento de L3 a adulto pode ser de várias formas: Alguns ficam no tubo digestivo e ali se desenvolvem; alguns se desenvolvem fixados à mucosa; e outros vão a circulação indo se desenvolver nos órgãos.

Superfamília RHABDIASOIDEA Família STRONGYLOIDIDAE

  • Monoxeno
  • Formas livres apresentando esôfago com bulbo posterior e as formas parasitárias com esôfago cilíndrico;
  • Vida livre, parasitária, ou com os dois tipos: uma fase livre e outra parasitária no trato digestivo de mamíferos e aves;

Gênero Strongyloides

  • Formas de vida livre: vivem no solo e em matéria fecal; sexos separados; ovos com casca fina, em pequeno número, relativamente grandes e segmentados por ocasião da postura; eclosão da larva pode ser no útero;Larvas rabditoides: larvas com esôfago típico, rabditiforme;Larvas filarióides: desprovidas de cápsula e com esôfago filariforme;
  • Formas de vida parasitária: até o presente momento só foram encontradas formas parasitárias do sexo feminino. O ovo, por ocasião da postura, contém uma larva, que eclode no intestino do hospedeiro, daí a razão de serem encontradas larvas rabditoides em fezes recentemente eliminada

Biologia:

  • Localização: formas parasitárias na mucosa do ID (duodeno e a porção anterior do jejuno). Em caso de infecção maciça podem ser encontradas também no IG.
  • Nutrição: através de células da mucosa do ID e líquidos intersticiais.
  • Ciclo evolutivo: Descrito no livro nas págs. 248 e 249
  • Etiologia: os hospedeiros se infectam pela penetração ativa das larvas filarióides infectantes através da pele ou por ingestão de pastagens contaminadas. Neste caso atravessam a mucosa bucal e esofágica. Auto-infecção, pré-natal e através do colostro e do leitesão outros tipos de infecção;
  • Seguir quadro da página 251 que descreve a diagnose das espécies deste gênero.

Superfamília OXYUROIDEA ; Família OXYURIDAE

  • Monoxeno
  • Parasitos de intestino grosso de mamíferos

Gênero Oxyuris

  • Ovos grandes, assimétricos, truncados num dos polos, com um opérculo lenticular e embrionados por ocasião de postura (seguir imagem da pág. 252)

Oxyuris equi – Biologia

  • HD: Equinos e asininos
  • Localização: Intestino grosso
  • Nutrição: A partir da mucosa intestinal. Sua cor pardo-avermelhada supõe, às vezes, se alimentar de sangue. Os adultos nutrem-se do conteúdo intestinal;
  • Ciclo evolutivo: Direto, fecal-oral, monóxeno, geohelminto

Fêmeas migram até o reto e à medida que os ovos amadurecem, as mesmas fazem a postura deles na região perianal, em cordões esbranquiçados que ficam pendentes no ânus. A ovipostura ocorre frequentemente a noite e depois as fêmeas são eliminadas com a defecação seguinte. Os cordões de ovos caem ao solo misturando-se com a cama ou com a terra dos paradouros. No interior do ovo ocorrem duas mudas.  O primeiro estádio larval surge depois de um a dois dias e a larva infectante (L3) após quatro a seis dias. Ovos não resistente a excesso de umidade. A infecção é passiva após a ingestão de ovos com L3 contidos em alimentos e pastagens. A eclosão de L3 ocorre no ID do equino, pela dissolução do opérculo. A L3 invade as criptas da mucosa do ceco e cólon; alimenta-se e após três a sete dias muda para L4. Dois meses após a infecção surge o adulto imaturo e a fêmea inicia a ovipostura cerca de 100 a 150 dias após a infecção.

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