A CADEIA PRODUTIVA E OS PRINCIPAIS COMPONENTES DA SOJA NO SUL DO MARANHÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO

CAMPUS TIMON

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

PROF. ROMEL PINHEIRO

DISCIPLINA: AGRONEGÓCIO

A CADEIA PRODUTIVA E OS PRINCIPAIS COMPONENTES DA SOJA NO SUL DO MARANHÃO

COMPONENTES:

01.Lais Fernanda Guimarães Oliveira

02.Maria Hellem Barbosa Coêlho

TIMON – MA

17.04.2017

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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO2

2.METODOLOGIA2

3.RESULTADOS2

3.1.CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE2

TABELA – 13

3.2.MAPEAMENTO FINAL DA CADEIA PRODUTIVA DO MA3

FIGURA – 13

4.ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES4

4.1.DESCRIÇÃO DA CADEIA PRODUTIVA DA SOJA4

FIGURA – 25

4.1.1.INDÚSTRIA DE INSUMOS5

4.1.2.PRODUTORES5

4.1.3.ORIGINADORES6

4.1.4.ESMAGADORES/EXPORTADORES6

5.CONCLUSÃO7

REFERÊNCIAS7

 

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1.INTRODUÇÃO

        O processo de modernização da agricultura no Brasil foi marcado pela dinâmica do capitalismo, mostrando que a divisão social do trabalho agrega novas características à agricultura, tanto “antes da porteira” quanto “depois da porteira”. Dentro dessas novas características temos novas pesquisas tecnológicas, relações territoriais e sociais, infraestrutura, dentre outros. Diante disso, a produção agrícola ultrapassou os limites da porteira, e é neste contexto que, a soja surge como responsável por inúmeras especializações produtivas no espaço agrário brasileiro e maranhense.

        O Sul é o local com maior concentração de plantação de soja do Maranhão, dividindo-se em quatro microrregiões edafoclimáticas, sendo, em 2015, mais 625 mil hectares de área plantada, alcançando mais de 1 milhão de toneladas de grãos de soja e gerando uma produtividade média de 2.770 quilogramas/hectares (IBGE, 2015). Somente em Balsas a área colhida foi de 181.764 hectares, alcançando aproximadamente 24% de área plantada em todo o Estado (IBGE, 2015).

        O objetivo desse trabalho é apresentar a cadeia produtiva da soja e seus principais componentes, destacando seus avanços no decorrer dos anos, tanto a montante quanto a jusante da produção. A segunda parte mostra a metodologia utilizada e as informações coletas. A terceira mostra os resultados, e a quarta enfoca a análise das informações obtidas.

2.METODOLOGIA

                Este trabalho foi feito baseado em sites e artigos. Sendo descrito sobre a caracterização do ambiente, mapeamento final e descrição da cadeia produtiva da soja. Essas informações mencionadas são de suma importância para a pesquisa, pois demonstra a relevância da cadeia escolhida. Essa rede produtiva comprova que a economia do Sul do Maranhão aumentou com a soja, e conforme influência disso o Estado como todo sai beneficiado.

                Nesse estudo foi analisado a cadeia produtiva da soja como metodologia de análise estratégica para o empresário rural, tendo como objetivo o entendimento das relações entre os diversos agentes a fim de contribuir com sugestões de intervenções nas firmas rurais. Uma vez que o trabalho teve a orientação de atender a questões especificas, pode ser caracterizado de natureza aplicada (DA SILVA, 2001). 

3.RESULTADOS

3.1.CARACTERIZAÇÃO DO AMBIENTE

        Segundo Florian a ampla aceitação da matéria prima em diversas culinárias mundiais estimula a demanda da leguminosa.

Suas características como baixa perecibilidade, fácil manuseio, conservação e transporte permitem a remessa de cargas a longas distâncias, sem perdas relevantes no produto, nem a inocorrência de altos custos logísticos. Para produção, são necessários recursos como terras férteis, posição solar adequada, tempo e clima propícios e mão de obra disponível. Outros fatores também influenciam as vantagens competitivas de forma a estimular a criação de novos polos de produção da soja (KLIEMAN E SOUSA, 2002).

        Somados esses fatores, ocorreu uma otimização dos recursos de produção e um consequente aumento da produtividade, crescendo sua eficiência, sua exportação e os investimentos. O Brasil é o segundo maior produtor e maior exportador de soja do mundo, com uma produção de cerca de 98 milhões de toneladas (IBGE), atrás apenas dos Estados Unidos.

        Como fatores da competividade da produção brasileira cita-se o baixo custo de produção do grão, em decorrência de um alto nível de tecnologia, escala e capital, aliado a terra e mão de obra baratas (PINAZZA, 2006).  O potencial crescimento do mercado da soja é afetado por problemas como armazenamento de grãos e logística interna.

Tabela 1 – Área plantada, área colhida, quantidade produzida das lavouras temporárias.

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Fonte: IBGE

        O que se refere ao Brasil, o centro-oeste é o principal produtor de soja, seguido pelo Sul, o Nordeste alcança o quarto lugar em quantidade produzida. No entanto, ele fica em terceiro lugar em hectares de área plantada e colhida (TABELA 1).

        Nas últimas décadas o Maranhão desenvolveu consideravelmente a sojicultora, mas ainda há pouca participação no cenário brasileiro. Todavia, as variáveis cresceram acima do esperado e as grandes empresas agrícolas começam a chegar ao cerrado nordestino.

3.2.MAPEAMENTO FINAL DA CADEIA PRODUTIVA DO MA

        No início dos anos 80, a soja surgiu no Maranhão, logo após a agricultura do arroz. Há duas regiões produtoras de soja que são chamadas de Microrregiões Edafoclimáticas (MREC), e ficam localizadas no Nordeste e Sul do Estado, sendo a última região nosso objeto de estudo. O Sul possui cerca de 625 mil hectares de área plantada, produzindo 1.731.486 toneladas de grãos de soja.

Figura 1 – Micros Regiões Edafoclimáticas produtoras de soja do Sul do Maranhão

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