CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DA ÁGUA PERCOLADA EM LATOSSOLO VERMELHO ADUBADO COM DEJETO LIQUIDO SUÍNO EM LONGO PRAZO

UNIRV – UNIVERSIDADE DE RIO VERDE
FACULDADE DE AGRONOMIA

CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DA ÁGUA PERCOLADA EM LATOSSOLO VERMELHO ADUBADO COM DEJETO LIQUIDO SUÍNO EM LONGO PRAZO

 FABRÍCIO COUTO REZENDE
ORIENTADORA: PROFª: JUNE FARIA SCHERRER MENEZES

                                                                    Trabalho de Conclusão de Curso apresentada à Faculdade de Agronomia da UNIRV - Universidade de Rio Verde, como parte das exigências para
obtenção do título de Engenheiro Agrônomo.

RIO VERDE – GOIÁS
2016/2

DEDICATÓRIA

Primeiramente agradeço a Deus por estar sempre me abençoando, dando sempre forças para continuar e nunca desistir, mesmo nos momentos mais difíceis. Minha mãe Alucine que sempre  teve ao meu lado , meus avós também e namorada,  minha família em geral. E minha orientadora Profª. Dra. June Faria Scherrer Menezes que sempre ajudando e sempre dando todo apoio, nesse etapa final só tenho a agradecer .

AGRADECIMENTOS        

        Meus agradecimentos vai a todos os professores, secretarias, zeladores, que convivi nessa jornada de estudos, aos meus amigos que fiz na faculdade que hoje são amigos de verdade, e também nessa etapa final foram essenciais para a conclusão deste trabalho são eles Ana Carollina Pereira dos Reis, Bruno Gorgen que desde o começo sempre ajudando como podem.

RESUMO

REZENDE, Fabrício Couto. Condutividade elétrica da água percolada em latossolo vermelho adubado com dejeto liquido suíno em longo prazo, 2016. 26f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Agronomia). UniRV – Universidade de Rio Verde. Rio Verde¹.

Os dejetos líquidos de suínos (DLS) são considerados fonte de contaminação ambiental por apresentar altos teores de nutrientes, o que pode ocasionar inúmeros riscos de contaminação da água subterrânea. É de suma importância o monitoramento ambiental da qualidade da água subterrânea de áreas que receberam resíduos da suinocultura. Entre os indicativos de qualidade de solo, destaca-se a condutividade elétrica que pode dar sinais de desequilíbrio na água subterrânea e no solo. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi estabelecer os valores de condutividade elétrica (CE) na água percolada depois de 16 anos de aplicações sucessivas de DLS (25 m3 ha-1 e 100 m3 ha-1) e adubação mineral em Latossolo Vermelho distroférrico. O experimento foi realizado em área destinada para o monitoramento ambiental da qualidade da água subterrânea na Universidade de Rio Verde (UniRV). O delineamento experimental foi em blocos casualizados com três tratamentos e três repetições, utilizando lisímetros que é um sistema de monitoramento da dinâmica da água e solutos.  De acordo com os resultados as aplicações sucessivas de 100 m3 ha-1 de DLS após 16 anos, influenciou nos maiores valores de condutividade elétrica no percolado, chegando ao valor máximo de 180,93 µS L-1. Em se tratando de teores médios de K, a adubação mineral não diferiu estatisticamente da dose de 25 m3 ha-1 de DLS.

LISTA DE TABELAS

LISTA DE FIGURAS

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO...........................................................................................................
2 REVISÃO DA LITERATURA.................................................................................      
3 MATERIAL E MÉTODOS......................................................................................
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO..............................................................................
5 CONCLUSÃO........................................................................................................ ..
REFERÊNCIAS............................................................................................................

1. INTRODUÇÃO

Aplicado no solo como fertilizante

Segundo, DIESEL, MIRANDA & PERDOMO (2002), apresentaram os resultados da pesquisa de Scherer et al. (1996) e de Scherer & Castilhos (1994) que indicaram que o dejeto de suínos quando utilizado de forma equilibrada, constitui um fertilizante capaz de substituir com vantagem parte ou, em determinadas situações, totalmente a adubação química das culturas.

Estudando o dejeto suíno como fonte de nutrientes, KONZEN et al. (1997) verificaram que 55 a 60 toneladas de água residuária de suinocultura equivalem, com base na quantidade de nutrientes, a uma tonelada de adubo químico (fórmula 9:33:12 + uréia). Sendo assim, para a cultura do milho, por exemplo, seriam necessárias 17 a 18 t ha-1 de água residuária de suinocultura, para uma fertilização equivalente à adubação química normalmente recomendada.

Água percolada lixivia nutrientes

O nitrato, por apresentar carga negativa e o solo apresentar cargas predominantemente de mesmo sinal na faixa de pH recomendada para as culturas, apresenta alta mobilidade no solo, podendo ser facilmente lixiviado para camadas mais profundas (AITA e GIACOMINI, 2008; MENEZES et al., 2007),  através da agua de drenagem interna do solo das aguas subterrâneas sendo que a taxa de precipitação e superior a da evapotranspiração.

A lixiviação de P até águas subterrâneas pode ocorrer quando aplicadas doses elevadas de DLS na superfície de solos com baixo teor de argila, como observado por Basso et al. (2005).

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