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FORMA E FUNÇÃO Epiderme, Músculos

Por:   •  30/3/2016  •  Relatório de pesquisa  •  1.525 Palavras (7 Páginas)  •  2.092 Visualizações

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FORMA E FUNÇÃO

Epiderme, Músculos

A maior parte dos turbelários possui uma epiderme celular ciliada aposta a uma membrana basal. Ela possui rabditos em formade bastão que incham e formam uma camada de muco protetora ao redor do corpo quando são liberados juntos com a água.

        A maioria das ordens do tubelários apresenta na epiderme órgãos adesivos duoglandulares que consistem em células de três classes: viscosas, liberadoras e de fixação. As secreções das células glandulares viscosas firmam os micróvilos das células de fixação ao substrato, e as secreções das células glandulares liberadoras fornecem um rápido mecanismo químico de liberação. Alguns tubelários possuem uma epiderme sincicial aprofundada.

        Os adultos das três classes de parasitos têm um revestimento corpóreo denominado tegumento sincicial, que exprime o fato de muitos núcleos estarem envolvidos por uma única membrana celular.

        O desenvolvimento do tegumento ocorre à medida que se perdem as camadas superficiais da epiderme; as extensões citoplasmáticas dos corpos celulares que estão sob a membrana basal fusionam – se e transformam – se na superfície de revestimento do corpo. O tegumento é também denominado neoderme, e o compartilhamento desse tipo de tegumento pelos parasitos é critério para reunir trematódeos, monogêneos e cestódeos no clado Neodermata.

        O tegumento dos endoparasitos é resistente ao sistema imunológico do hospedeiro, e suporta os sucos digestivos no caso das tênias e outras formas que habitam o intestino do hospedeiro. O tegumento pode ser absortivo e secretor.

        Na parede celular embaixo da membrana celular dos platelmintos existem fibras musculares que correm no sentido circular longitudinal e diagonal. Uma rede de células parenquimáticas, derivada do mesoderma, preenche os espaços entre os músculos e os órgãos viscerais. As células parenquimáticas de alguns platelmintos, não são tipos celulares separados, mas sim as porções não contráteis de células musculares.

NUTRIÇÃO E DIGESTÃO

O sistema digestivo dos platelmintos é formado por boca, faringe e intestino. Os turbelários, como a planária Dugesia,a faringe está localizada em uma bolsa faríngeaabre-se na parte posterior interna da boca, através da qual ela pode se estender. O intestino possui três ramos muitos ramificados, um anterior e dois posteriores, o conjunto se constitui uma cavidade gastrovascular revestida de epitélio colunar.

 As planárias são geralmente carnívoras, elas se alimentam em grande parte de pequenos crustáceos nematódeos, rotíferos e insetos. Eles podem verificar o alimento a distância com o auxílio de quimiorreceptores. Uma planária prende sua presa com a extremidade anterior, enrola o corpo envolta da presa estende a faringe e suga o alimento em pequenas proporções. As secreções intestinais contêm enzimas proteolíticas que fazem uma digestão extracelular. Pequenos pedaços são sugados

para o intestino, as células da fagocitárias da gastroderme completam a digestão (intracelular).

EXCREÇÃO E OSMORREGULAÇÃO

Os sistemas excretores retiram resíduos do corpo, enquanto os sistemas osmorreguladores controlam o balanço de água. Os sistemas osmorreguladores são muito frequentes em animais dulcícolas porque os gradientes de concentração entre os fluídos internos e o ambiente externo causam o inchamento à medida que a água atravessa as membranas permeáveis do animal. O excesso de água é eliminado através de um sistema de osmorregulação, que ás vezes age em conjunto com a excreção, pois, nesses casos, os resíduos são eliminados junto com a água que o animal expulsa. Os platelmintos têm um sistema de protonefrídios que pode ser usado para a excreção ou para a osmorregulação. Embora uma pequena quantidade de amônia seja excretada via protonefrídios, a maior parte dos resíduos metabólicos é removida, principalmente, por difusão através da parede do corpo.

Os protonefrídios dos platemintos apresentam células-flama, que é caliciforme e apresenta um tufo de flagelos que se estende a partir da face interna do cálice. Em alguns tubelários e em todos os Neodermata, os protonefrídios formam uma rede (malha); o bordo do cálice alonga – se em projeções digitiformes que se estendem entre projeções semelhantes da célula do túbulo. O espaço envolvido pela célula do túbulo continua – se por ductos coletores que finalmente se abrem para o exterior através de poros. O batimento dos flagelos impulsiona o fluído dos ductos coletores e cria uma pressão negativa que arrasta o fluído através das interdigitações da rede.

Os ductos coletores das planárias unem – se, formando uma rede ao longo de cada lado do animal e podem esvaziar – se através dos numerosos nefridióporos, é um sistema principalmente osmorregulador, pois é reduzido ou ausente em tubelários marinhos, que não necessitam expelir o excesso de água.

Os monogêneos geralmente têm dois poros excretores que se abrem lateralmente perto da região anterior. Os ductos coletores dos trematódeos esvaziam – se em uma bexiga excretora que se abre para o exterior através de um poro terminal. Nos cestódeos existem dois canais excretores principais que ocorrem ao longo dedas margens de todo o corpo do verme. Unem – se no último segmento formando uma bexiga excretora que se abre ao exterior através de um poro terminal. Quando a proglótide terminal é liberada, os dois canais se abrem separadamente.

SISTEMA NERVOSO

O mais primitivo sistema nervoso, encontrado em alguns turbelários, consiste em um plexo nervoso subepidérmico que lembra a rede nervosa dos cnidários. Outros vermes têm um a cinco partes de cordões nervosos longitudinais sob a camada muscular. As planárias dulcícolas apresentam um par de cordões ventrais. Os nervos conectores formam em padrão semelhante a uma escala de cordas. O encéfalo consiste em uma massa bilobada de células ganglionares que se origina anteriormente a partir dos cordões nervosos ventrais. Os neurônicos são organizados nos tipos sensorial, motor e de associação, um desenvolvimento importante na evolução.

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