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Lampadas Para Plantas Ornamentais

Por:   •  31/7/2020  •  Resenha  •  814 Palavras (4 Páginas)  •  287 Visualizações

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Introdução:

Segundo Mota et al. (2007) o mercado mundial de plantas ornamentais e flores está em uma fase alta de exportação, sendo a Holanda o principal exportador sendo seguido pela Colômbia e Itália. A floricultura do Brasil vem apresentando um desenvolvimento bastante notável nos últimos anos, sendo caracterizado como um dos mais promissores segmentos de horticultura intensiva no campo de agronegócios nacionais.

Nota-se no Brasil, um movimento caracterizado pelos crescimentos dos índices da base produtiva e a abrangência de novos polos geográficos nacionais na produção de flores e plantas ornamentais.

O crisântemo da família Asteracea possui aproximadamente 1.100 gêneros e possui aproximadamente 25.000 espécies. Ele é a segunda planta ornamental mais produzida em estufas e tem mostrado crescimento continuo na comercialização no mercado. Isso se dá pelo seu crescimento, cores variadas, possui uma boa durabilidade mesmo após sua colheita e pelo seu ciclo rápido de crescimento.

Como o crisântemo é cultivado o ano todo, para que haja uma boa produção é necessário que o cultivo seja realizado em estufa com seleção de cultivares e um manejo adequado do fotoperíodo, fertirrigação, da fitossanidade, dos desbrotes e dos reguladores de crescimento. O fotoperíodo é baseado no número de horas de luz em um ciclo de 24 horas, onde irá influenciar no crescimento e desenvolvimento das plantas.

O manejo fotoperiódico vai ser um dos fatores que vai garantir sucesso na produção, já que para garantir que a planta tenha um adequado haste floral com um comprimento e inflorescência com um bom diâmetro é necessário que controle a exposição dos dias longos aos curtos e posteriormente nos dias que forem normais.

O crisântemo é uma planta de dias curtos, ou seja para que ocorra seu florescimento vai depender do comprimento do dia, então para que haja o crescimento é necessário que haja um número de horas-luz que seja inferior ao número de horas do período crítico (PC) que é exigido por cada espécie.

O manejo fotoperíodico em dias longos, são realizados de forma artificial, onde serão utilizadas lâmpadas que geralmente são fluorescentes compactadas de 30 W, posicionadas a 1m de altura sobre as plantas e programados com o auxilio de um timer, ou seja um temporizador, que iram acender por um período de 4 a 6 horas durante o período da noite.

Essa técnica é conhecida como como noite interrompida, onde utiliza uma iluminação artificial para controlar o período fotoperíodo, uma quantidade de luz entre 300 a 800 W, para proceder em uma formação de maior biomassa durante o período vegetativo, que irá contribuir que a planta tenha uma maior qualidade.

Iluminação artificial e dias longos artificiais

A floricultura permite que haja inúmeras possibilidades para que se possa utilizar lâmpadas elétricas. A luz tem um desempenho importante no desenvolvimento vegetal, que pode controlar processos associados ao acúmulo de fitomassa seca, desenvolvimento do caule entre outras. Através dessas modificações nota-se a necessidade da iluminação artificial para o crescimento. Já que a luz interfere no balanço hormonal da planta.

As fontes de iluminação artificial contêm algumas vantagens em relação a luz solar, já que na luz solar são

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