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Os Agricultores Familiares

Por:   •  5/5/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.602 Palavras (11 Páginas)  •  230 Visualizações

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

BAIANO – CAMPUS ITABERABA-BA

Jaqueline Sales Nascimento

Jérsica Moreira da Cruz Almeida

Lucimara Pinheiro Silva Queiroz

Mônica Aragão Simas

Uheslei Francis Gomes da Silva

Entrevista semi - estruturada

AGRICULTORES FAMILIARES

Itaberaba – Ba

2018

 

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA

BAIANO – CAMPUS ITABERABA-BA

ENTREVISTA SEMI-ESTRUTURADA: Agricultores Familiares

Trabalho apresentado como requisito parcial para avaliação das disciplinas: Projeto Integrador I, docente Leonardo Paulino. Agroecologia, docente Joice Reis. Elaborado pelos(as) discentes do Curso Técnico em Meio Ambiente IF BAIANO

  • Jaqueline Sales Nascimento
  • Jérsica Moreira da Cruz Almeida
  • Lucimara Pinheiro Silva Queiroz
  • Mônica Aragão Simas
  • Uheslei Francis Gomes da Silva

Itaberaba – Ba

2018

Relatório

Na 2ª Expovale do Médio Paraguaçu e Feira da Agricultura Familiar que aconteceu nos dias 26 de março, no Parque Mandacaru nós discentes do curso técnicos em meio ambiente realizamos entrevistas com expositores da agricultura familiar com o objetivo de saber se essa atividade garante o sustento familiar de quem vive na zona rural, suprindo todas as necessidades de sobre vivência da família.

Ainda que seja uma atividade muito importante para o sustento de diversas famílias que vivem na zona rural, cerca de 70% dos alimentos consumidos no Brasil são frutos da agricultura familiar. Nas entrevistas realizadas com o produtor da comunidade Boqueirão de Santa Terezinha vimos que, a forma de adubação usada na comunidade é a cobertura morta, proporcionando ao solo incorporação de matéria orgânica, com a produção de alimentos de alimentos orgânicos como: Mel de Apis, farinha de mandioca, licor de jabuticaba, vinho sem álcool com uvas produzidas na região, colhida e processadas de forma que mantenha seu sabor original e obtendo alta qualidade do produto. A água utilizada na produção é do Rio Paraguaçu que abastece a região, essa comunidade possui uma organização comunitária que é a associação que lhes facilita o acesso a assistência técnica através da Bahia Ater e ao acesso a programas e projetos para o agricultor familiar além do técnico da Secretaria de Agricultura que lhes dá todo o suporte necessário. Apesar de estar na atividade a mais de 20 anos, não conseguem obter lucro suficiente para a sobrevivência, não se pretende deixar a atividade, porque trabalham por amor ao que faz, é gratificação a história e aos costumes da região.

Na entrevista aos indígenas Payayás, é claro a interação homem –natureza, o cuidado ao meio ambiente e a preocupação as gerações futuras. Práticas tradicionais de cultivos e de baixo impacto ambiental e sustentável com a produção de produtos orgânicos e agroecológicos desde os seus avós que vem perpetuando de geração em geração, e como prática mais recente a produção de mudas em viveiros para dá a natureza sua contribuição na restauração ambiental e deixar seu legado as gerações futuras. Possuem organização comunitária, o Movimento Associativo Payayá, sendo 30 famílias, todas envolvidas na atividade da agricultura familiar, a adubação mais utilizada é a palhagem e o esterco incorporado ao solo ou como compostagem, a água usada nos cultivos é da barragem com alto teor de alcalinidade.

A principal característica de sua produção com a agricultura familiar está associada à policultura, o plantio e o cultivo de diversos tipos de produtos. São comercializadas 75 espécies de ervas medicinais colhidas de forma sustentável na vegetação da Chapada Diamantina entre elas: suinã, canela de velho, jatobá, cavalinha, tançagem.

 Óleos para curar doença como óleos de louro, licurí e copaíba, além da grande variedade de pomadas a base de ervas e gordura animal (parceria com o IFBA de Seabra), e ainda produzem pimentas de várias espécies, o abacate, aipim, açafrão cocada de licurí entre outras. Mesmo com tanta variedade e potencial de produção não tem acesso a assistência técnica, nem acesso a projetos e linha de credito para atuar no campo, com isso se torna impossível suprir as necessidades familiar apenas com a atividade rural tendo muitas vezes terem que trabalhar em outras localidades para conseguir o melhor para a sobrevivência.

As entrevistas foram realizadas no intuito de saber se o ganho provido das atividades rurais garante o sustento de suas famílias, suprindo todas as suas necessidades de sobrevivência, para isso foi feito entrevistas na modalidade semiestruturada que nos permite há ter uma conversa mais informal, para colher as informações que precisávamos sem constranger os produtores, usamos uma linguagem simples que permitia-nos a conhecer seu modo de vida ao longo dos anos. Para facilitar a coleta e arquivamento das informações coletadas, usamos um questionário elaborado pelo grupo executante, que transcreveu as fala no papel e caneta, além de ter feito gravação no celular, durante toda a entrevista.    

               Diante desta pesquisa, concluímos que a renda adquirida por esses produtores não supre inteiramente as famílias que compõem as comunidades entrevistadas. Devido a dificuldade ao acesso a assistência técnica, a crédito de fundo perdido, essas famílias vivem uma grande instabilidade dando vasão ao êxodo rural dos jovens, que por sua vez optam a sair de seu abito famílias em busca de melhoras da qualidade de vida. Vale lembrar que a agricultura familiar engloba praticas tradicionais e conhecimento popular. Uma importante fonte de renda familiar a qual surge o trabalho em equipe realizado no campo, colaborando para a geração de renda e emprego, melhorando o nível de sustentabilidade das atividades no setor agrícola.

                Os programas e projetos tem sido primordiais para a resistência das famílias, colaborando com a qualidade de vida dessas pessoas, e, sobretudo dos produtos em melhor escala. Para melhor estabilidade dessas famílias é necessário a criação de projetos integradores e financeiros que funcione verdadeiramente, mantendo a cultura e a tradição dessas famílias vivas, pois isso sim é patrimônio Nacional. 

                                                            Anexo

Entrevista 1: Semi Estruturada 

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