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MODELO DE GESTÃO DE COOPERATIVAS: COOPERATIVA DOS AGRICULTORES FAMILIARES DO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS (COOPAFAB)

Por:   •  25/11/2017  •  Artigo  •  3.706 Palavras (15 Páginas)  •  514 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, SOCIAIS E AGRÁRIAS

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BÁSICAS E SOCIAIS

CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

PROFESSORA: LUCIENE LARANJEIRA DINIZ PERÍODO 2016.1

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE COOPERATIVAS II

             EQUIPE: ANNA BEATRIZ NASCIMENTO FONSECA

       JANIELE CAIANE DA SILVA

JÉSSICA CRISTINA AQUINO DA SILVA

JOYCE FERREIRA SOARES DOS SANTOS

MARIA DE LOURDES LARANJEIRA DINIZ

MARIA SÔNIA RIBEIRO DA SILVA NASCIMENTO

MIKAELLY JANUÁRIO DA SILVA

PATRÍCIA RIBEIRO DE OLIVEIRA

 

MODELO DE GESTÃO DE COOPERATIVAS: COOPERATIVA DOS AGRICULTORES FAMILIARES DO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS (COOPAFAB)

Bananeiras – PB

Fevereiro de 2017

MODELO DE GESTÃO DE COOPERATIVAS: COOPERATIVA DOS AGRICULTORES FAMILIARES DO MUNICÍPIO DE BANANEIRAS (COOPAFAB)

RESUMO:

Partindo do princípio de que modelo de gestão é o processo estruturado interativo, capaz de desenvolver e operacionalizar as atividades de planejamento das atividades, o presente artigo tem como objetivo mostrar qual o modelo de gestão utilizado na Cooperativa Dos Agricultores Familiares do Município de Bananeiras- Coopafab, podendo compreender se o modelo escolhido para ser utilizado está de acordo com as necessidades da Cooperativa. Assim fez-se uso da pesquisa descritiva, pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Como resultado, constatou-se que o modelo de gestão utilizado pela cooperativa, sugerido por Rebouças, é utilizado de maneira incorreta e estando em desuso suas principais ferramentas, podendo acarretar problemas de gerenciamento que afetam a produtividade da cooperativa.

Palavras-chaves: cooperativa, modelo de gestão, pesquisa.

  1. INTRODUÇÃO

                 

 O cooperativismo, conforme o conhecemos nos dias atuais, nasceu há pouco mais de um século. Por volta de 1750 com o surgimento da industrialização, na Europa, instaurava-se uma nova realidade social. A divisão e especialização do trabalho, a possibilidade de as mulheres atuarem praticamente nos mesmo setores que os homens, geraram um deslumbramento inicial. Demorou algumas gerações até que os primeiros acordos de trabalho fossem aprovados entre padrões e empregados. Em mais outra geração até que o inconformismo coletivo se mobilizasse, no sentido da autodeterminação dos trabalhadores.                 

 Este trabalho tem como objetivo apresentar informações da Cooperativa dos Agricultores Familiares do Município de Bananeiras/PB - COOPAFAB, localizado no sítio Lagoa do Matias, Sede Administrativa Centro Comunitário Cruzeiro de Roma, na zona rural. Tais dados envolvem o departamento do quais determinados trabalhadores fazem parte. A cooperativa deu início em 2008 com algumas ideias dos agricultores que se reuniram e foram colocando em prática suas opiniões onde em 2011 de fato surgiu e foi ativada a Coopafab.

Segundo Santos (1998, p5), “[..] foi nesse ambiente que nasceu a cooperação. Esta cooperação foi à resposta de uma pequena e sofrida sociedade ante a opressão do capitalismo nascente, colocando nas mãos das pessoas o poder de decidir o seu futuro”. “As cooperativas multiplicaram-se em todos os países, em todos os continentes. Isto leva a afirmar que o movimento cooperativista é o mais importante movimento sócio econômico do mundo” (OCB/ES,2003).

O cooperativismo brasileiro nasceu de influências do cooperativismo europeu, entre os anos 1892 e 1895, através dos imigrantes, que criaram cooperativas especialmente nas regiões sul e sudeste do pais e dos seus filhos que estavam na Europa, onde tinham contato com o movimento cooperativista. No qual ficaram embevecidos e ao voltarem no Brasil, estimularam o surgimento de cooperativas (BENECKE, 1980).

No Brasil, uma cooperativa é uma associação de no mínimo 20 (vinte) pessoas físicas com um interesse em comum, economicamente organizada de forma democrática, sendo uma entidade sem fins lucrativos. A atual realidade de economia do mercado tem levado as empresas em geral, a desenvolverem novos modelos de gestões que utilizam modernos instrumentos administrativos, como as cooperativas não podem ficar de fora desses processos evolutivos, para isso existem modelo de gestão que auxiliam a mesma ajuda dos avanços tecnológicos.

O referido estudo de caso objetiva-se em, identificar se a cooperativa pesquisada adota algum modelo de gestão. O modelo de gestão é visto como o processo estruturado interativo, capaz de desenvolver e operacionalizar as atividades de planejamento das atividades, visando assim o crescimento e o desenvolvimento da cooperativa.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

Conceitos de Cooperativismo

Trazer a baila o cooperativismo, como um movimento, filosofia de vida e modelo socioeconômico capaz de unir desenvolvimento econômico e bem-estar social. Seus referencias fundamentais são: participação democrática, solidariedade, independência e autonomia, podendo ser tratado como um sistema fundamental na reunião de pessoas e não o capital, visando ás necessidades do grupo e não lucro de modo que objetiva buscar a prosperidade conjunta e não individual. Estas diferenças fazem do cooperativismo a alternativa socioeconômica que leva ao sucesso com equilíbrio e justiça entre os participantes.

Segundo Holanda, (2012), a cooperação sempre esteve na história do homem. Desde seu primitivismo, utilizavam-se da cooperação para alcançar seus objetivos. Entretanto, a partir da evolução do homem sua natureza acabou sendo modificada, dando evasão do sentimento coletivo, tomando conta à ganância, que estabelece a figura do intermediário, do explorador de patrimônio e de força de trabalho alheio.

Sob a ótica de Bulgarelli (2010).

Desde os primórdios, a cooperação tem se mostrado presente. Entretanto, o modelo de cooperativa, na forma como hoje são conhecidas ás sociedades cooperativas, surgiu em 28 de outubro de 1844, na cidade inglesa de Rochdale, época em que o Estado passava por uma séria crise social, agravada pelas repercussões da Revolução Industrial (BULGARELLI, p. 126, 2010).

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