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Produtividade de frango

Tese: Produtividade de frango. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  4/12/2014  •  Tese  •  507 Palavras (3 Páginas)  •  336 Visualizações

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AVALIAÇÃO lI

Era uma vez um granjeiro que criava galinhas. Era um granjeiro incomum, intelectual e progressista. Estudou

administração para que sua granja funcionasse cientificamente. Não satisfeito, doutorou-se em criação de galinhas. No

curso de administração aprendeu que em um negócio o essencial é a produtividade. O improdutivo dá prejuízo; deve,

portanto, ser eliminado. Aplicado á criação de galinhas, o princípio se traduz assim: Galinha que não bota ovo, não vale a

ração que come. Não pode ocupar espaço no galinheiro. Logo, deve ser transformada em cubinhos de caldo de galinha. Para

garantir a qualidade total de sua granja, o granjeiro estabeleceu um rigoroso sistema de controle da produtividade.

Produtividade de galinhas é um conceito matemático que se obtém dividindo o número de ovos botados pela unidade de

tempo escolhida. Galinhas cujos índices de produtividade fossem iguais ou superiores a 250 ovos por ano podiam continuar

a viver na granja como galinhas poedeiras. O granjeiro estabeleceu inclusive um sistema de mérito galináceo: As galinhas

que botavam mais ovos recebiam mais ração. As galinhas cuja produtividade fosse igual ou inferior a 249 ovos por ano não

tinham mérito algum e eram transformadas em cubinhos de caldo de galinha. Porém, conviviam com as galinhas poedeiras,

galináceos peculiares que se caracterizavam por um hábito curioso. Em intervalos regulares e sem razão aparente, esticavam

os pescoços, abriam os bicos e emitiam um ruído estridente. Ato contínuo: subiam nas costas das galinhas, seguravam-nas

pelas cristas com o bico e as obrigavam a se agachar. Consultados os relatórios de produtividade, o granjeiro verificou que

isso era tudo o que os galos (esse era o nome daquelas aves) faziam. Ovos, mesmo, nunca em toda história da granja

nenhum deles havia botado. O granjeiro lembrou-se das lições que aprendera na escola e ordenou que todos os galos fossem

transformados em cubinhos. As galinhas continuavam a botar os ovos como sempre haviam botado: Os números escritos

nos relatórios não deixavam margens de dúvidas. Mas, uma coisa estranha começou a acontecer. Antes, os ovos eram

colocados em chocadeiras: Ao final de 21 dias, quebravam-se e de dentro deles saiam pintinhos vivos. Agora, os ovos das

mesmas galinhas, depois de 21 dias, não se quebravam. Ficavam lá, inertes. Deles não saíam pintinho. Se ali continuassem

por muito tempo, estourariam e, de dentro deles sairia um cheiro de coisa podre. Coisa morta. Aí o granjeiro científico

aprendeu duas coisas: Primeiro o que importa não é a quantidade dos ovos, é o que tem dentro deles.

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