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Programa Adubação de Abacaxi

Por:   •  31/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.209 Palavras (13 Páginas)  •  224 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE CUIABÁ

CAMPUS BEIRA RIO

FACULDADE DE AGRONOMIA

DISCIPLINA DE FRUTICULTURA

PROGRAMA DE ADUBAÇÃO PARA O ABACAXIZEIRO, Ananas comosus (L.) Merril.

Discentes:Amanda de Jesus Xavier

Indiamara Brambilla

Jessica Silva Freire

Kevin Matheus Rodrigues Maier

Cuiabá, Mato Grosso                                                                        13 de Maio, 2019.

SUMÁRIO

1-INTRODUÇÃO        3

2- SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA E EXCESSO DE MACRONUTRIENTES.        3

2.1 Deficiência de macronutrientes        4

2.1.1 – NITROGÊNIO (N)        4

2.1.2 – POTÁSSIO (K)        4

2.1.3 – FÓSFORO (P)        5

2.1.4 – CÁLCIO (Ca)        5

2.1.5 – MAGNÉSIO (Mg)        6

2.1.6 – ENXOFRE (S)        6

2.2 – Excesso/toxidez de macronutrientes        7

2.3 - Analise foliar        7

3- ADUBAÇÃO PARA CULTURA DO ABACAXI.        8

3.1- Adubação nitrogenada e potássica de formação e manutenção.        9

3.2- Adubação fosfatada de formação e manutenção.        10

3.3- Modo de aplicação        10

3.4- Adubação orgânica        11

5-REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS        12

1-INTRODUÇÃO

O Brasil é o quarto maior produtor mundial de abacaxi e possuí amplas possibilidades de aumentar a produção e as quantidades exportadas (CUNHA, 1994). Apesar disso, a produtividade tem-se mantido constante (25 a 35 t/ha). Pragas, doenças, espaçamentos e adubações inadequadas são os principais responsáveis pela produção de frutos pequenos e baixa produtividade no Estado (REINHARDT, 1981).

Para o desenvolvimento de todo o potencial produtivo de uma cultivar, entre outras práticas, é fundamental adequada disponibilização de nutrientes pela adubação química e/ou orgânica (PREZOTTI et al., 2007). Segundo SOUZA (2000), a indicação do manual de recomendação de adubação, independentemente da cultivar, é de 6 g a 10 g N/planta, a fosfatada de 1 g a 4g P2O5/planta e a potássica de 4 g a 15 g K2O/planta, dependendo do teor apresentado na análise de solo.

O nitrogênio é o nutriente que apresenta maior efeito sobre a produtividade do abacaxizeiro. Trabalhos realizados com diferentes cultivares, em vários locais do Brasil (TEISSON et al., 1979; BEZERRA et al., 1981; SPIRONELLO et al., 2004; GUARÇONI, M.; VENTURA, 2011; MARQUES et al., 2011), apontam efeito positivo do nitrogênio no aumento do peso dos frutos do abacaxi. O potássio normalmente tem menor efeito na produtividade do abacaxizeiro que o nitrogênio, mas está altamente relacionado à qualidade de frutos (BEZERRA et al., 1981; SPIRONELLO et al., 2004; GUARÇONI; VENTURA, 2011). Além da produtividade do abacaxizeiro, a acidez e os sólidos solúveis são positivamente influenciados por doses de potássio crescentes, muitas vezes superiores às normalmente indicadas na literatura (LACOEUILHE, 1978; SPIRONELLO et al., 2004).

2- SINTOMAS DE DEFICIÊNCIA E EXCESSO DE MACRONUTRIENTES.

O abacaxizeiro é considerado uma planta exigente em nutrientes minerais (Paula et al., 1998, Souza, 1999a) e, quando estes estão inadequados para um determinado elemento essencial, apresenta um distúrbio nutricional que se 3 manifesta por característicos sintomas de deficiência. Antes que esses sintomas apareçam, o crescimento e a produção já poderão estar limitados (Malavolta et. al., 1997).

A diagnose nutricional pela análise foliar e pelos sintomas visuais permite que se determine o “status” nutricional da planta com indicativos de deficiência para que se faça uma adubação adequada, no momento oportuno.

2.1 Deficiência de macronutrientes

Excesso e falta de nutrientes adequados à planta produzem reflexos negativos sobre a produtividade e qualidade dos frutos; a sanidade e a longevidade do pomar (Basso et al. 1986). Nutrição equilibrada pressupõe boa prática agrícola e assegura que o excesso de nutrientes de um tipo não induza a deficiência de outros, caso do N e do P que conduzem à degradação ambiental (Malézieux e Bartholomew, 2003).

2.1.1 – NITROGÊNIO (N)

Segundo Malézieux e Bartholomew (2003) quando o N está deficiente, as folhas são verde-amareladas a amarelas. Entretanto, os sintomas no campo são diferentes daqueles normalmente encontrados no cultivo em solução nutritiva. Normalmente, uma planta que aparenta evidente deficiência de nitrogênio terá amarelecimento nas folhas mais velhas porque o nitrogênio dessa planta é translocado para as folhas mais novas. No caso de plantas deficientes em nitrogênio, cultivadas no campo, as folhas mais velhas permanecem verdes por causa do sombreamento mútuo das folhas mais baixas e mais velhas das plantas adjacentes, mesmo que este nutriente lhes seja removido. Plantas com deficiência de nitrogênio têm crescimento lento, são raquíticas, atrasam sua frutificação (Manica, 1999); as folhas estreitas (Manica, 1999) e pequenas são pouco numerosas (Py et al., 1984, Manica, 1999); apresentam coroas muito pequenas; frutos pequenos (Manica, 1999; Gonçalves e Carvalho, 2000). Tay (1975) e Iuchi (1978), adubando o abacaxizeiro com N e K, também observaram que a deficiência de nitrogênio havia diminuído o tamanho dos frutos.

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