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Variação da Declinação Magnética Por meio de método das alturas do sol e carta magnetica

Por:   •  22/12/2021  •  Monografia  •  674 Palavras (3 Páginas)  •  234 Visualizações

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Variação da Declinação Magnética

Pode se considera a terra como um gigantesco imã. Tendo assim o seu próprio magnetismo, e este é atribuído a enormes correntes elétricas que circulam no núcleo do planeta, que é constituído de ferro e níquel no estado liquido, devido as altas temperaturas.

Nas bússolas as agulhas imantadas sofrem ação do magnetismo da terra, e esta ação é simplesmente diretriz. A terra tem as propriedades de um grande magneto e, então as extremidades da agulha imantada são atraídas por duas forças atuando em dois pólos magnéticos da terra, os quais não coincidem com pólo geográfico.

As diversas propriedades magnéticas das rochas subsuperficiais podem causar alterações no campo magnético terrestre de um lugar para outro. Também podemos notar num mesmo local, de uma época para outra variações magnéticas bastante evidente. Medições feitas num determinado lugar, durante um longo período de tempo, mostram que o campo magnético sofreu tanto mudanças rápidas, algumas cíclicas, quanto lentas.  

Mas a variação é imprevisível, já que nem a intensidade, nem a direção das variações são constantes. Nestas condições, as variações da declinação magnética podem ser:

  1. Variação Geográfica - A declinação magnética, na mesma época de um lugar para outro, isto é, para cada lugar há uma declinação. Assim sendo no Brasil as variações chegam a variar desde 3º E a 21,5º W.

  1. Variações Seculares – São as variações que se verificam no decorrer do século, em que o pólo norte magnético caminha em torno do pólo geográfico. As primeiras observações foram realizadas na França em 1580. Nessa época, em Paris, a declinação era de 9º oriental e foi diminuindo até que chegou a um valor 0º em 1660; daí passou  a ser ocidental até 1814 quando atingiu o valor de 22º30’, voltando então para leste.

No Brasil as observações mais antigas datam de 1660, em Cabo Frio; nessa ocasião, foi observada a declinação de 13º oriental. Em 1850 atingiu o valor de 0º e em 1942, 14º20’ W.

  1. Variações anuais – A declinação magnética varia anualmente e sua distribuição pelos meses não é uniforme, tomando-se um valor médio. No Rio de Janeiro e em Minas Gerais foi verificada uma variação anual de 10’. Observações que tiveram duração de 30 anos.

  1. Variações diurnas – São modificações da declinação magnética ocorridas no espaço de 24 horas e podem atingir valores bem sensíveis. Via de regra das 6 horas às 04 horas, há um desvio crescente para oeste e daí por diante dirige-se a agulha em sentido contrario. As estações do ano e as regiões modificam muito o valor destas oscilações, que atingem os maiores valores em dezembro e junho, por ocasião dos solstícios, sendo verificado o maior valor em junho. Ainda se verifica que a amplitude da variação é maior durante o dia do que à noite. Chama-se amplitude o desvio máximo ocidental ou oriental verificado pela agulha em um dia.
  1. Variações locais – São perturbações da declinação magnética motivadas por circunstancias locais, tais como a presença ou proximidade de minérios de ferro (magnetita, oligisto, etc.), linhas de transmissão e também alguns vegetais como pau-d’alho e outros.

Qualquer objeto de ferro, próximo da bússola, desnorteia a agulha e, constatada a atração local numa estação, deve-se mudar a bússola para outro ponto do mesmo alinhamento, que não esteja em idênticas condições e visa-se a ré, aceitando a leitura dada pela ponta sul como sendo a correta.

As seguintes tensões são consideradas mínimas para as massas de ferro:

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