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A Terra no Espaço

Tese: A Terra no Espaço. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  6/5/2013  •  Tese  •  3.563 Palavras (15 Páginas)  •  915 Visualizações

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INTRODUÇÃO: Para haver dia e noite e estações do ano é necessário movimento, neste caso, movimento do planeta Terra em torno do sol e sobre si mesmo. Porém, antes da Idade Média estes fenómenos eram explicados a partir de um modelo, o modelo geocêntrico que considerava que a Terra se encontrava parada e que o Sol e os outros planetas movimentam-se em torno desta, ou seja, a Terra encontrava-se no centro do Universo. Depois da Idade Média foi criado um novo modelo que explicou melhor esses fenómenos, o modelo heliocêntrico que considerava que o Sol se encontrava no centro do Universo e que os planetas, incluindo a Terra, giravam em torno dele.

O Poder do Sol

Que a Terra gira à volta do sol, e não o contrário, é uma verdade que não foi aceite até ao século XVII. Só então se percebeu porque temos estações do ano. As estações do ano resultam da inclinação do eixo da Terra em relação à eclíptica (curva descrita pelo Sol no seu movimento aparente ao longo do ano). As diversas regiões da terra variam de inclinação em relação ao plano do Sol ao longo do ano e os raios do Sol incidem nas diversas partes com ângulos diferentes, dividindo-a em zonas climáticas diferentes. É no verão que os dias são mais longos e no Inverno são mais curtos. O poder dos raios solares é grande e influencia as condições de vida na Terra. A altura que o Sol atinge ao longo do ano e a inclinação dos seus raios determina alterações sentidas por todos: 1- O Sol está mais alto acima do horizonte e os seus raios incidem em cheio no solo e o calor é máximo. 2- O Sol está mais baixo e a obliquidade dos seus raios faz com que o calor se espalha por uma área maior. É por causa destas diferenças que temos tempo quente e frio, lugares quentes e frios.

A Terra no Espaço

A terra anda em órbita à volta do Sol, uma órbita semelhante a uma roda um pouco achatada, de facto, numa orbita elíptica. A distância média da Terra ao Sol é de 150 milhões de quilómetros. Durante o verão a Terra afasta-se cerca de 4 milhões de quilómetros; durante o Inverno, aproxima-se de uma distância igual. Mas esses 4 milhões de quilómetros não são grande diferença em 150 milhões. Durante a sua longa viagem à volta do Sol, a Terra encontra-se em dois momentos distintos do ano, no ponto mais afastado, chamado afélio, e no ponto mais próximo, chamado de periélio.

Na figura podemos observar o Hemisfério Sul (chamado Meridional ou Austral) tem uma superfície maior iluminado pelo Sol e o Hemisfério Norte (também chamado Hemisfério Sentrional ou Boreal) tem uma superfície mais pequena iluminada pelo Sol. Estamos em pleno período estival no Hemisfério Sul e de invernia no Hemisfério Norte. É devido ao movimento de translação da Terra em torno do Dol e da inclinação do eixo da Terra em relação ao plano da eclíptica que existem as estações do ano, o calor e o frio e as noites curtas e longas. A Terra além de descrever uma órbita em torno do Sol, também descreve uma órbita em torno de si mesmo, gira sobre o seu próprio eixo que faz um ângulo de 23,5 graus com o plano da sua órbita. A inclinação do eixo terrestre é sempre a mesma, invariável. Na figura seguinte registamos a situação de verão no Hemisfério Norte e inverno no hemisfério Sul.

Como a Terra vai variando gradualmente a sua posição em relação ao Sol, há um instante no ano em que acontece o solstício de verão, momento em que o Sol atinge o ponto mais alto na eclíptica e outro instante no ano em que ocorre o solstício de inverno, momento em que o Sol atinge a posição mais baixa na eclíptica. No Hemisfério Norte o solstício de verão tem lugar por volta de 22 de Junho, altura em que o sol incide no vertical sobre o Trópico de Câncer (23º27’N), proporcionando o dia mais longo no hemisfério norte e o mais curto no hemisfério sul. O solstício de Inverno tem lugar por volta de 22 de Dezembro, altura em que o sol incide na vertical sobre o Trópico ao Capricórnio (23º27’S) o que leva a que o dia seja mais curto no hemisfério norte e mais longo no hemisfério sul. A meio caminho entre os solstício há os equinócios, por volta de 21 de Março e de 22 de Setembro, altura em que o Sol cruza o plano do equador. Nos equinócios, o dia e a noite têm igual duração (12 horas) em todo o mundo.

Medição do Tempo

O tempo é conhecido como algo de linear, que decorre do passado ao presente e deste ao futuro. Os anos sucedem-se segundo uma ordem cronológica. A passagem das horas, uma após a outra, pode ser comparada a uma longa linha, mas cada uma com intervalos igualmente espaçados. Os números podem ser escolhidos para representarem séculos, anos, meses, semanas, dias, segundos, ou qualquer outra divisão regular do tempo. Através dos séculos, o Homem tentou medir a passagem de tempo, dividindo-o em unidades cada vez mais pequenas. Nas civilizações primitivas, dependentes da agricultura, a passagem das estações tinha uma importância primondial. O ritmo diário do tempo era sobretudo importante para os agricultores e caçadores. Mais tarde tornou-se necessário dividir o tempo de uma forma mais rigorosa e exacta, para se contarem as horas de trabalho dos empregados nas fábricas, e determinar, em virtude disso, os seus salários. Actualmente os cientistas medem o tempo em pequeníssimas fracções de segundo, e a exactidão “ao minuto” é um lugar comum para toda a gente. Mas então, como é que se pode medir o tempo? Desde a Antiguidade que o Homem criou vários instrumentos para medir o tempo. Um dos métodos é a partir do relógio de sol, por exemplo, uma vara direito enterrada no chão origina uma sombra no chão que se move à medida que o sol muda de posição. A sombra tem o seu menor comprimento ao meio-dia solar, quando o sol atinge a altura máxima, e o seu maior comprimento ao anoitecer e ao amanhecer.

Outro método é a medição a partir da ampulheta. O tempo é medido pela duração da queda da areia que cai a uma velocidade constante através de um orifício na ampulheta.

A velocidade de queda da areia depende do diâmetro do orifício através do qual ele passa.

Outros métodos são os relógios de água. Eeste mede o tempo através do fluxo de água que atravessa um pequena orifício na base de um recipiente. Quando se inverte o relógio a água, esta passa da ampola superior para a inferior, e o ar sobe pelos tubos substituindo a água. Uma pressão do ar constante origina um fluxo de água regular. Nalgumas clepsidras a água flui mais lentamente assim que o nível baixa o que produz uma variação no fluxo.

Os

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