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2º CHECK DO PAPER

Por:   •  3/7/2018  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.458 Palavras (6 Páginas)  •  446 Visualizações

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2º CHECK DO PAPER

 

ESTRUTURA “PAPER” DE PESQUISA RELATÓRIO/ REVISÃO DE LITERATURA

(BIBLIOGRÁFICO)

PAVIMENTO PERMEÁVEL: A adoção de pavimentação em concreto permeável como solução para os problemas de inundações urbanas[1]

Deucilene Macedo de Jesus[2]

Rogério Belfort[3]

RESUMO

A drenagem das águas das chuvas é um problema muito comum nas grandes cidades, sua solução passa por diversos recursos e ações estratégicas, entre elas o concreto permeável. Segundo a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA), o material representa uma solução viável, também reconhecido como a Melhor Prática de Gestão das Águas Pluviais, usado como alternativa aos sistemas de drenagem complexos e às áreas de retenção de água, ele facilita o escoamento de águas pluviais. Portanto, esta revisão de literatura tem como objetivo principal, analisar a adoção de pavimentação em concreto permeável como solução para os problemas de inundações urbanas, apontando as vantagens e desvantagens ambientais deste método, de que forma pode influenciar na melhoria da segurança e conforto das vias e logradouros urbano, além destas análises, será realizado um estudo crítico em relação às legislações existentes, no Brasil e no mundo, de maneira que possa auxiliar na criação de um programa de incentivo para incorporar na cidade de São Luís – MA.

 Palavras-chave: pavimentação, concreto permeável, resistência, permeabilidade. 

1 INTRODUÇÃO

O crescimento das cidades invariavelmente provoca mudanças no ciclo hidrológico local. O aumento das áreas impermeabilizadas é frequentemente uma das principais causas para o agravamento das inundações urbanas. Por esta razão, diversas concepções de projeto de drenagem têm sido pesquisadas, buscando uma abordagem mais sustentável para a gestão de águas pluviais urbanas. O conceito de sustentabilidade na drenagem urbana implica que as enchentes não podem ser transferidas para jusante e que os sistemas de drenagem devem ser planejados, considerando o desenvolvimento urbano ao longo do tempo.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

2.1 O Processo de Urbanização e a Drenagem Urbana

Muitas cidades, principalmente em países em desenvolvimento como o Brasil, se desenvolveram e continuam a crescer sem o adequado controle ou planejamento. Os centros urbanos acabam se tornando alvo de populações migrantes, em busca de uma melhor qualidade de vida, elevando a densidade demográfica. Essas pessoas geralmente se estabelecem em comunidades fixadas em áreas críticas, como encostas e planícies ribeirinhas, em habitações sem acesso a saneamento e infraestrutura urbana. Em alguns casos, a urbanização promove taxas altíssimas de impermeabilização do solo, ocupando toda a bacia, inclusive planícies de inundação naturais dos rios. As águas, sem a disponibilidade de áreas livres para ocupar durante as cheias, acabam invadindo locais já habitados (CARNEIRO e MIGUEZ, 2011).

Invariavelmente, os eventos de inundação são críticos e trazem consequências terríveis à maior parte das cidades desenvolvidas sem o planejamento adequado. As enchentes podem ser consideradas um dos principais problemas atuais das cidades, causando diversos prejuízos em vários aspectos: ambientais, sociais, econômicos, bem como o risco a vidas humanas. De acordo com estudos realizados pela Divisão de Geociências da Munich Re America, as perdas econômicas causadas por desastres naturais, como inundações urbanas, nos Estados Unidos, cresceram de algo próximo a US$ 30 bilhões, em meados do século XX, para cerca de US$ 210 bilhões no final do século (GROSSI e KUNREUTHER, 2005).

Os sistemas convencionais de drenagem urbana consistem em dispositivos de micro e macro drenagem, como calhas, tubulações, bueiros e canais, que são projetados para transportar rapidamente águas pluviais para áreas à jusante, sem preocupações adequadas com a transferência de risco de inundação para outras áreas ou até mesmo a mitigação das causas de inundação (CAPUTO, 2011).

No entanto, essa concepção de drenagem urbana tem mudado muito ao longo dos últimos anos, sendo complementada ou até substituída por conceitos mais recentes, que vão ao encontro de uma abordagem mais sustentável. Neste contexto, o conceito de Desenvolvimento Baixo Impacto (COFFMAN et al., 1998; US EPA, 2000), deve ser realçado. Técnicas LID tendem a obter áreas urbanizadas reduzidamente impactantes no ciclo hidrológico, além de tentar recuperar as condições naturais através de medidas distribuídas na bacia, baseadas nos princípios de infiltração, detenção, retenção e extensão dos caminhos de fluxo, a fim de aumentar o tempo de concentração da bacia.

De acordo com ANDOH e DECLERCK (1999) fizeram algumas considerações interessantes sobre as escolhas de projetos de controle de inundações. Estes autores afirmaram que as medidas de controle distribuído ou na fonte apresentam custos menores quando comparadas às soluções localizadas a jusante das redes de drenagem. Esta redução de custo varia de 25% a 80% e é mais significativa em bacias planas. Além disso, o controle distribuído de fluxos gerados pelo processo de urbanização mostra uma possibilidade atraente de combinar medidas de controle de inundações com intervenções que agreguem valor à paisagem urbana. Outro ponto interessante é que as medidas de controle na fonte exigem o uso de pequenas estruturas, que podem ser construídas com menores efeitos indesejáveis, custos menores e possibilidades menores de falhas do sistema.

2.2 Pavimentação Permeável

De acordo com BONAFÉ (2018), os pavimentos permeáveis caracterizam-se como uma estrutura composta por camadas de agregado granular, pedras britadas de diferentes tamanhos, que possuem volumes vazios capazes de armazenar água em seu interior. O principal benefício dos pavimentos permeáveis é evitar o rápido e indesejado acúmulo de volumes de água acima da superfície do piso. Por permitirem passagem de água, eles também proporcionam impacto ambiental positivo com prevenção de enchentes, redução de ilhas de calor e manutenção de aquíferos subterrâneos.

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