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A DISCUSSÃO DA APLICABILIDADE DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL

Por:   •  6/11/2017  •  Artigo  •  2.451 Palavras (10 Páginas)  •  489 Visualizações

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Universidade Veiga de Almeida – UVA

A DISCUSSÃO DA APLICABILIDADE DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO EM PEQUENAS EMPRESAS NO BRASIL

Rio de Janeiro – RJ

2017

  1. INTRODUÇÃO

Qualquer empresa, independentemente do seu porte, necessita de um planejamento adequado visando sua continuidade no mercado.

Neste trabalho, procuramos analisar empresas de pequeno porte, onde, segundo SEBRAE (2006), entre 70% e 80 % das empresas no Brasil, atuam no mercado em média 2 anos e após isso acabam encerrando suas atividades. Os empresários justificam culpando a alta carga tributária, a economia o ainda a falta de suporte do governo. A realidade é que normalmente as pequenas empresas não fazem o planejamento adequado para se iniciar um negócio.

Atualmente, tornou-se indispensável à implantação correta do planejamento estratégico nas organizações, visando, aumentar a sua perpetuação no mercado.

O Planejamento Estratégico corresponde ao estabelecimento de um conjunto de providências a serem tomadas pelo executivo para a situação em que o futuro tende a ser diferente do passado; entretanto, a empresa tem condições e meios de agir sobre as variáveis e fatores, de modo que possa exercer alguma influência. (Oliveira, 2014)

  1. OBJETIVO

        O objetivo é analisar a aplicabilidade do planejamento estratégico em empresas de pequeno porte, considerando suas características e perspectivas, ressaltando sua importância no processo de desenvolvimento dessas organizações buscando a eficiência em seus segmentos.

  1. APRESENTAÇÃO DO CASO

O Planejamento Estratégico é o processo gerencial que possibilita estabelecer um rumo a ser seguido pela empresa, com vistas a obter um nível de otimização na sua relação com o ambiente externo. Nas pequenas empresas, melhora a performance geral dos resultados e o aproveitamento de recursos, contudo ainda é pouco conhecido e utilizado. Essas organizações precisam de ferramentas de gestão que sejam capazes de promover o crescimento empresarial e garantir a sobrevivência nesse mercado cada vez mais competitivo. Desse modo, faz-se necessário abordar o planejamento estratégico de forma menos complexa. O entendimento dessas limitações auxilia o pequeno empresário e o consultor na implantação do planejamento estratégico como incremento de competitividade à medida que sua utilização proporciona reflexões, diretrizes para as atividades da organização, como também possibilita adaptação e capacidade de resposta às mudanças do mercado.

  1. DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

 CONSEQUÊNCIAS DA FALHA DE PLANEJAMENTO

         É muito comum que as empresas, principalmente as que estão iniciando, não deem tanta importância para o planejamento estratégico. Não planejar pode gerar uma série de dificuldades e desafios para a empresa, podendo, inclusive, causar seu fechamento. Porém, até chegar a esse ponto crítico, a empresa vai enfrentar uma série de problemas que, aos poucos, vai consumir o setor financeiro e os diferenciais competitivos do negócio.

          As razões para o fracasso do planejamento estratégico nas pequenas empresas são: falta de conhecimento acerca do mercado, do produto e/ou serviço; falta de qualidade, localização imprópria; ausência de visão de longo prazo; problemas na relação com os fornecedores; incapacidade de definir metas e objetivos; tecnologias de produção obsoletas; imobilização excessiva do capital; falta de controles de custos e de gestão financeira; falta de um sistema de planejamento e informações gerenciais; compreensão equivocada do que os clientes querem; visão subestimada da concorrência; procedimentos e sistemas ineficazes e incapacidade de comunicar o plano para os demais membros da organização.

Todas essas questões indicam um problema central que é a falta de planejamento e que existe o padrão de que o planejamento estratégico não serve para a pequena empresa, só para as grandes que podem ter vários técnicos especializados encarregados de sua formulação.

De acordo com pesquisa realizada pelo SEBRAE (2004), as principais causas do fechamento prematuro das empresas são falhas na condução gerencial e no planejamento no início de um novo negócio.

Outra falha também é o desconhecimento do mercado em que atuam e isso ocorre devido ao fato de os empreendedores escolherem o empreendimento tendo como parâmetro as suas necessidades. Tal informação é confirmada segundo informações do BNDES (2003) que mostra que um empreendedor abre uma firma por necessidade e não por enxergar uma oportunidade de negócio e que isso torna o empreendimento com maior chance de fracasso.

Golde (1986) destaca que os altos dirigentes de uma pequena empresa são frequentemente seus fundadores e entre as habilidades necessárias para iniciar uma pequena empresa não se inclui obrigatoriamente a capacidade de planejamento e isso se torna um fator que dificulta a aplicação do planejamento estratégico em uma pequena empresa.

Algumas consequências dessa falta de planejamento são:

  • Há falta de competitividade;
  • Disputa com o concorrente através de preções baixos, descontos e promoções;
  • Possui baixa margem de lucro;
  • Não sabem como inovar no mercado em que atuam;
  • Não conseguem prever as ações dos concorrentes ou do mercado;
  • Possuem problemas financeiros;
  • Necessitam de empréstimos bancários com altas taxas de juros;
  • Tem custos mais altos que o necessário;
  • São mais sensíveis a crises econômicas e políticas;
  • Não possuem um posicionamento claro e não fidelizam os clientes;
  • Não conseguem crescer;
  • Não adquirem escalabilidade;
  • Vão a falência sem saber o real motivo;
  • Percebem problemas apenas quando já é tarde para resolver;
  • Não possuem foco no desenvolvimento, ficando presos em problemas pequenos do dia a dia da empresa.

JUSTIFICATIVAS DA AUSÊNCIA DA APLICABILIDADE DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

É comprovada em pequenas empresas, que seus direcionamentos estão voltados a resolução de uma série de eventos relacionados ao dia a dia, caracterizando a multifuncionalidade verificada entre seus profissionais. Apesar das pequenas empresas serem eficazes no seu cotidiano, apresentam diversas falhas em relação as suas estratégias adotadas. A falta de conhecimento por parte de seus gestores com relação ao planejamento estratégico quando comparados às grandes empresas, é tido como uma vertente, visto que as empresas de grande porte possuem uma enorme estrutura e profissionais mais bem qualificados, com maior acesso às técnicas gerenciais.

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