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A Determinação do pH e acidez titulavél da água

Por:   •  4/9/2018  •  Artigo  •  2.344 Palavras (10 Páginas)  •  309 Visualizações

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Análise de parâmetros físico-químicos da água do poço artesiano e a água do rio Uraim na cidade de Paragominas (PA) - Determinação do pH e acidez titulavél da água.

Alice Maria Ferreira Cardoso[1]

Beatriz Teixeira Barros¹

Carla Leticia dos Reis Costa¹

Darlan Welinton¹

Kassia Lopes Teixeira¹

José Luís Oliveira Neto¹

Paulo Sergio Araújo da silva[2]

INTRODUÇÃO

A água constitui-se um elemento indispensável à sobrevivência de todos os organismos vivos, além disso, é extremamente importante para a manutenção do clima na Terra. A água pode apresentar qualidades variáveis, dependendo do local e das condições de sua origem. O suprimento de água doce de boa qualidade é essencial para o desenvolvimento econômico, para a qualidade de vida das populações humanas e para a sustentabilidade dos ciclos dos nutrientes no planeta (SIQUEIRA; APRILE; MIGUÉIS, 2012).

Sabe-se perfeitamente o quão importante é a água para nossa sobrevivência. Baseando-se no controle de qualidade da água, pouco mais de 95% de toda a água do planeta é salgada e o restante doce. Por outro lado, dos quase 5% de água doce disponível, a maioria está congelada ou é inadequada ao consumo humano. Isto nos faz refletir sobre os diversos fatores que podem alterar a qualidade da água (RENOVATO; SENA; SILVA, 2013).

MERTEN e MINELLA (2002) relatam que a qualidade da água destinada a consumo pode ser afetada por efluentes domésticos sendo caracterizado por contaminantes orgânicos e patogênicos, efluentes industriais que pode ser complexa de acordo com sua natureza e grau de concentração. Os aspectos físicos da análise físico química de água potável são definidos pelos parâmetros que fazem parte da percepção do ser humano através das alterações da qualidade da água. Entretanto, mesmo que esses parâmetros são caracterizados pela visão, olfato e paladar, existem técnicas científicas e equipamentos próprios para determina-los.

Os aspectos químicos da análise físico química de água potável são mais importantes para se determinar a qualidade de uma água. Através destes parâmetros é possível classificar a água por seu conteúdo mineral, bem como o grau de contaminação e o equilíbrio bioquímico que é necessário para a manutenção da vida aquática. Estes parâmetros são determinados com metodologias e técnicas científicas, com auxílio de equipamentos no laboratório. As legislações que incluem análise físico química de água potável são várias. Dentre elas, cabe mencionar a Portaria nº 2.914 do Ministério da Saúde, Portaria DAEE nº 2.292 e a Resolução SS 65 Vigilância Sanitária.

Nesse sentido, caracterizações físico-químicas da água e de soluções aquosas têm como objetivo identificar e quantificar os elementos e espécies iônicas presentes nesses compostos e associar os efeitos de suas propriedades às questões ambientais, permitindo a compreensão dos processos naturais ou alterações no meio ambiente. O conhecimento das propriedades físicas e químicas de átomos e moléculas, e de suas interações, permitem responder a questões como, quais e em que níveis eles podem ser adversos aos ecossistemas e à saúde humana (PARRON; MUNIZ; PEREIRA, 2011).

Por influir em diversos equilíbrios químicos que ocorrem naturalmente ou em processos unitários de tratamento de águas, o pH é um parâmetro importante em muitos estudos no campo do saneamento ambiental. O efeito indireto é muito importante, podendo determinadas condições de pH contribuírem para a precipitação de elementos químicos tóxicos como metais pesados; outras condições podem exercer efeitos sobre a solubilidade de nutrientes.

Desta forma, as restrições de faixas de pH são estabelecidas para as diversas classes de águas naturais, tanto de acordo com a legislação federal (Resolução n° 357 do CONAMA, de março de 2005), como pela legislação do Estado de São Paulo (Decreto n° 8468), que permitem moderados afastamentos do valor de pH = 7,0, tomado como referência. O valor de pH é também um resultado importante para a composição dos chamados “índices de qualidade de águas”. No cálculo do IQA utilizado pela CETESB, o pH é um dos nove parâmetros escolhidos. Os critérios de proteção à vida aquática fixam o pH entre 6 e 9.

Para Pivelli (2012), a acidez de uma água pode ser definida como sua capacidade de reagir quantitativamente com uma base forte até um valor definido de pH, devido à presença de ácidos fortes (ácidos minerais: clorídrico, sulfúrico, nítrico, etc.), ácidos fracos (orgânicos: ácido acético, por exemplo, e inorgânicos: ácido carbônico, por exemplo) e sais que apresentam caráter ácido (sulfato de alumínio, cloreto férrico, cloreto de amônio, por exemplo).

Sabendo-se da grande importância da água para a manutenção do meio ambiente e de suas interações com equilíbrios físicos e químicos, o presente trabalho teve por objetivo avaliar, comparar e determinar a variação de pH e acidez em amostras de água coletados de dois pontos distintos no município de Paragominas.

OBJETIVO

Determinar o pH e Acidez titulavél em amostras de água coletadas do poço artesiano e água do Rio Uraim por meio da análise físico-química.

MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Materiais Utilizados

  1. Becker
  2. Bureta e suporte universal
  3. Frasco de 250 ml
  4. Kit de analises Genco* CL/pH
  5. Papel indicador universal

2.2 Substâncias utilizadas

  1. Fenolftaleína
  2. Solução de NaOH a 0,02 mol/L

2.3 Coleta

As amostras das águas foram coletadas em dois pontos distintos do município de Paragominas, localizado a 318 km da Região Metropolitana de Belém (RMB), a nordeste do estado, cujas coordenadas geográficas 02º58’00 de latitude sul e 47º28’59 de longitude Oeste. Possui uma população de 108.547 habitantes e uma área de 19.342 Km². As amostras foram coletadas em frascos estéreis de 250 ml, seguindo os padrões do Manual de procedimentos de amostragem e análise físico-química de água da EMBRAPA. Em seguida, as amostras foram transportadas para o Laboratório de Biologia da Universidade do Estado do Pará campus Paragominas. Realizaram-se no total duas coletas de água, uma da torneira, com agua provinda de poço artesiano e a outra do Rio Uraim, num intervalo aproximado de uma hora. Ambas foram coletadas no dia 11 de setembro de 2017.

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