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A Engenharia Ambiental

Por:   •  23/10/2021  •  Trabalho acadêmico  •  1.980 Palavras (8 Páginas)  •  83 Visualizações

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

ENGENHARIA BÁSICA

Projeto de pesquisa apresentado ao curso de Engenharia de Produção da Universidade Veiga de Almeida, como requisito parcial para aprovação no Atividade Individual Avaliativa II da disciplina Educação Ambiental.

ORIENTADOR: PROFa. VIVIANE JAPIASSU VIANA

ALUNO: FABIO DA SILVA ÁVILA MARTINS - 20192100745

RIO DE JANEIRO

2021

A sociedade mundial foi pega de surpresa com o surgimento da pandemia da Covid-19, um evento mundial sem escalas. Com certeza não imaginávamos e nem estávamos preparados para algo desse nível, que revelou rapidamente toda a fragilidade da sociedade e dos seus sistemas econômicos, políticos e sociais. Tivemos um colapso nos sistemas de saúde, tanto público como privado, colapso no sistema econômica devido aos fechamentos (lock down) e recessão da economia e verdadeiras batalhas políticas e sociais devido a opiniões diferentes. A pandemia afetou a saúde mental de muitas pessoas, que de uma hora para outra tiveram que se confinar por temer a contaminação e proliferação da doença, que pode causar a morte.

Essa questão de pandemia não é algo novo, mas que finalmente se materializou. Acompanhamos várias ameaças surgindo, como por exemplo, doenças infecciosas transferidas de animais para humanos. Esses surtos aconteciam e continuam a acontecer em menor escala e de forma mais regionalizados, como por exemplo: Ebola, gripe aviária, gripe suína (H1N1), Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), Síndrome Respiratória Aguda Súbita (SARS), vírus do Nilo Ocidental, Zikavírus, entre outras. Podemos pensar que esses surtos infecciosos que aconteceram em menor escala anteriormente eram apenas um ensaio para o que estava por vir. Só que a sociedade não aprendeu muita coisa com eles, e a pandemia de COVID-19 mostrou que os sistemas econômicos, políticos e sociais não estão preparados para enfrentar um evento complexo de grande magnitude.

Vamos olhar para essa questão da pandemia através dos seguintes aspectos:

  • BIOLÓGICO

O termo vírus tem origem no Latim vírus e significa: venenoso ou toxina. Eles são pequenos parasitas que podem infectar organismos vivos (seres humanos ou animais). O coronavírus causador da Covid não é novo, ele é da família dos Coronavidae, conhecida por causar doenças comuns em seres humanos como resfriados e diarreia.

Inicialmente, em 2003, um coronavírus (SARS-CoV) foi identificado e associado a uma doença de Insuficiência Respiratória Aguda (SARS). Agora em 2019, na China, surgiu um novo coronavírus, que foi batizado temporariamente de 2019-nCoV e depois passou a ser conhecido como SARS-CoV-2. Esse vírus pode causar graves problemas respiratórios em uma parte dos humanos infectados, e até levando algumas dessas pessoas à morte.

Acredita-se que o vírus Sars-CoV-2 possua como hospedeiros determinadas espécies de morcegos e o pangolim, um animal consumido como alimento exótico em algumas regiões da China. A cidade chinesa de Wuhan é considerada como origem dessa pandemia.

A transmissão do coronavírus pode ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como: Gotículas de saliva; Espirro; Tosse; Catarro; Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

  • SOCIAL

Mesmo antes de ocorrer a pandemia, o mundo já caminhava em uma direção trágica, devido a outras doenças silenciosas e mais desiguais que o novo coronavírus. A falta de alimento para 750 milhões de pessoas (isto é, uma a cada dez), segundo a ONU em 2019. Ainda segundo esse estudo, cerca de 144 milhões (duas em dez) de crianças menores de cinco anos sofrem de subnutrição. No Brasil, 116 milhões convive com algum grau de insegurança alimentar, enquanto 19 milhões de brasileiros enfrentam diariamente a fome, segundo a rede pesquisa Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional) de dez/2020.

No Brasil sentimos os impactos da pandemia na força de trabalho. Cerca de 12,6 milhões de desempregados em 2019 passando para 14 milhões em 2020, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Muitas empresas reduziram a carga horária, diminuíram os postos de trabalho e até mesmo o fecharam neste período, e com isso prejudicou a fonte de renda para 68% dos trabalhadores, segundo os entrevistados pelo PoderData em abril/20.

O afastamento social, obrigatório como enfrentamento da pandemia, agravou alguns processos: como o esgotamento mental, insegurança no trabalho e desigualdade social. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) o nosso país e o mais ansioso do mundo desde 2017, quando 18,6 milhões de pessoas (9,3% da população) viviam com o transtorno, sendo que essa taxa era três vezes maior que a média global. A depressão, no mesmo levantamento, atingia 11,5 milhões de brasileiros. Com a pandemia, o Ministério da Saúde conduziu uma pesquisa sobre o tema. Os resultados preliminares apontaram que 86,5% dos mais de 17 mil entrevistados relataram o convívio com a ansiedade. A taxa para depressão foi de 16%.

Durante a Conferência Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, em 1946, a OMS definiu que a condição de saudável é “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”.

Podemos ver que esses problemas sociais relacionados a fome, desnutrição, saúde física e mental são reais e já existiam antes mesmo da Pandemia, mas que poderão ser agravados por ela. Por isso a sociedade precisa urgentemente aprender a tratar essas questão para poder avançar para um futuro mais saudável.

  • ECONÔMICOS

Os efeitos econômicos causados pela pandemia estão sendo sentidos no mundo inteiro, mas no Brasil devido a situação que já estava esses efeitos foram potencializados. O país fechou o ano de 2019 com mais desemprego e um endividamento público maior do que a média dos dez países que registraram o maior número de mortos pela doença.

O governo federal brasileiro tomou várias medidas para socorrer o sistema financeiro (visando apoiar à liquidez do mercado e o crédito) e, de forma especial, as famílias mais vulneráveis (disponibilizando um o auxílio emergencial). Tais medidas que o governo federal utilizou para minimizar os efeitos econômicos da pandemia apoiaram o setor bancário, as empresas, os empregos, as pessoas mais vulneráveis e os governos estaduais.

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