A Engenharia FLorestal

Título da Aula: Destilação de Resina de Pinus Elliot para obtenção de terebentina e breu.

1. Introdução: Descrever qual foi a motivação para a realização da aula prática

A resina é um produto não madeireiro de grande importância comercial. Dela, pode-se gerar a terebintina, que possui as mais variadas aplicações, como: tintas, vernizes, cânfora sintética, terpinóis, inseticidas e principalmente na fabricação de aditivos para óleos lubrificantes expostos a temperaturas extremamente elevadas. Da resina, também é gerado o breu e seus principais usos são: colagem; revestimentos de proteção, como vernizes, esmaltes e tintas; fabricação de produtos químicos e farmacêuticos como sabões, inseticidas e germicidas.

Devido a essas características, o estudo e a transformação da resina em seus subprodutos (terebintina e breu), são imprescindíveis no aprendizado dos alunos de Engenharia Florestal.

2. Objetivo da aula

O objetivo da presente aula é transformar a resina extraída de Pinus Elliot em terebintina e breu.

3. Material:

Matéria-prima: Resina de Pinus Elliot.

Equipamentos: Tanque destilador; termômetro de haste longa; bico de Bunsen grande

Vidrarias e reagentes: Tubo fechado; condensador; béquer; funil de separação.

4. Metodologia:

A resina é extraída das árvores, através de incisões praticadas na parte baixa do tronco. A cada nova incisão, um risco de pasta ou solução sulfúrica (60%) é aplicado ao tronco com a finalidade de proporcionar fluidez continua e prolongada da resina.

A resina é uma substancia solida ou semissólida, amorfa, com coloração variando entre branco e amarelo-pálido, e que vezes funde a temperaturas quase ambiente. É insolúvel em agua, porem solúvel na maioria dos solventes orgânicos. A composição da resina é aproximadamente 68% breu, 20% terebintina e 12% água.

A terebintina é um liquido oleoso, incolor, volátil, altamente inflamável e de odor característico. O breu é uma substancia de aspecto vítreo, solida, quebradiça, de coloração entre amarelo e cor de âmbar.

Há dois processos principais de destilação para obtenção de terebintina e breu: GUM (Turpentine or rosin) e WOOD (Turpentine or rosin). O primeiro refere-se a terebintina e breu obtidos por destilação da resina extraída das arvores através de incisões. O segundo refere-se a terebintina e breu obtidos por destilação seca ou a vapor de cavacos de pinho. No nosso experimento utilizaremos o método GUM.

Iniciando a parte pratica, a resina de Pinus Elliot é adicionada dentro do tanque de destilação e aquecida sob fogo direto. Posteriormente é colocado o Termômetro (mergulhado em vaselina) e o funil de separação para a adição de agua.

Durante a destilação é adicionado água, aos poucos, através do funil que desce abaixo do nível da resina no tanque. A adição de água visa produzir vapor para arrastar os vapores de terebintina ao condensador.

A temperatura é controlada pelo termômetro. Quando a temperatura atinge 90-92°C, o vapor de terebintina começa a entrar no condensador ligado ao tanque de destilação e se dirigir para a parte final do condensador.