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A FORÇA DE LORENTZ FÍSICA III

Por:   •  9/9/2019  •  Artigo  •  1.417 Palavras (6 Páginas)  •  148 Visualizações

Página 1 de 6

1.1 A FORÇA DE LORENTZ

Carga em repouso:

1. Uma carga cria um campo elétrico

−→

E no espaço que o circunda.

2. O campo elétrico

−→

E exerce uma força

−→

F = q.

−→

E na carga q, colocada no campo.

Carga em movimento:

1. Uma carga em movimento ou uma corrente elétrica cria um campo magnético no

espaço que a circunda.

2. O campo magnético exerce uma força sobre uma carga em movimento ou corrente,

no campo.

Campo magnético

−→

B em um ponto P é o campo vetorial que exerce uma força

−→

F

sobre uma partícula carregada em movimento. A força magnética possui as seguintes

características:

• A força é proporcional à carga q. A força sobre uma carga negativa tem sentido

oposto à força sobre uma carga positiva que tenha a mesma velocidade.

• A força é proporcional ao módulo da velocidade −→

v .

• A força é perpendicular ao campo magnético

−→

B e à velocidade −→

v .

• A força é proporcional a senθ, onde θ é o ângulo entre a velocidade −→

v e o campo

magnético

−→

B. Se −→

v e

−→

B forem paralelos ou opostos a força é nula.

Estas características podem ser resumidas da seguinte maneira: quando uma carga

q se move com velocidade −→

v num campo magnético

−→

B, a força magnética

−→

F sobre a

carga vale:

−→

F = q.

−→

v x

−→

B (1.1)

A unidade de campo magnético no S.I. é chamada de tesla (T). No sistema CGS, a

unidade de campo magnético é o gauss (G):

1 T = 104 G

1

CAPÍTULO 1. II BIMESTRE 2

Figura 1.1: Regra da mão direita para uma carga positiva(à esquerda) e negativa(à

direita).

1.2 A LEI DE AMPERE

Um condutor conduzindo corrente elétrica, gera um campo magnético conforme

discutido anteriormente. Para obtermos a representação matemática da Lei de Ampère,

fazemos a integração do produto escalar entre o vetor campo magnético

−→

B e o deslocamento infinitesimal

−→

dl ao longo de uma curva fechada.

I

−→

B.

−→

dl = µ0.i (1.2)

No caso de um fio retilíneo, como o mostrado na Figura-1.2, o resultado obtido é:

B =

µ0.i

2π.R

(1.3)

Figura 1.2: Campo magnético ao redor de um fio retilíneo.

CAPÍTULO 1. II BIMESTRE 3

No caso de uma espira, como o mostrado na Figura-1.3, o resultado obtido é:

B =

µ0.i

2.R

(1.4)

Figura 1.3: Campo magnético de uma espira.

O campo magnético dentro de um solenóide pode ser determinado aplicando-se a

lei de Ampère ao trajeto fechado mostrado na Figura-1.4. A integral ao longo do trajeto

fechado é a soma das integrais ao longo de cada um dos quatro segmentos retilíneos,

onde L é o comprimento da bobina. Para um solenóide com n espiras por unidade de

comprimento, o número de espiras é nL. Como cada uma dessas espiras transporta a

corrente i, temos:

B = µ0.n.i (1.5)

Figura 1.4: Campo magnético de um solenoide.

CAPÍTULO 1. II BIMESTRE 4

Bobina toroidal é um solenóide encurvado em forma de anel, constituido de N

espiras, como mostra a Figura-1.5 a seguir. A integração da Lei de Ampere resulta em:

B =

µ0.N.i

2π.R

(1.6)

Figura 1.5: Campo magnético de um toroide.

1.3 FORÇA EM FIOS E TORQUES EM ESPIRA

A força

−→

F em

...

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