A Ferramenta da Qualidade

 CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA

CELSO SUCKOW DA FONSECA – CEFET/RJ

ANA CLARA VIEIRA PEDROSA

JÚLIO CÉSAR DE ALMEIDA VALIM

LUCAS FERNANDES

MICHEL RIBEIRO DE OLIVEIRA

ROGER MACHADO

FERRAMENTAS DE SUPORTE PARA A QUALIDADE.

Rio de Janeiro

2019

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ANA CLARA VIEIRA PEDROSA

JÚLIO CÉSAR DE ALMEIDA VALIM

LUCAS FERNANDES

MICHEL RIBEIRO DE OLIVEIRA

ROGER MACHADO

FERRAMENTAS DE SUPORTE PARA A QUALIDADE.

Trabalho apresentado na disciplina de Gestão da Qualidade, do curso de Engenharia Civil do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca, CEFET/RJ, como parte dos requisitos de avaliação.

Professora: Andrea Sousa da Cunha Fernandes.

Rio de Janeiro

2019

SUMÁRIO

1        INTRODUÇÃO        3

2        JUSTIFICATIVA        4

3        OBJETIVO                4

4        METODOLOGIA        4

5        DESENVOLVIMENTO        5

        5.1 CÍRCULO DE CONTROLE DA QUALIDADE        5

        5.2 BRAINSTORMING        7

        5.2 BENCHMARKING        10

6        CONCLUSÃO                15

7        REFERÊNCIAS        16

1. INTRODUÇÃO

        A função principal deste trabalho é apresentar as ferramentas de suporte para a qualidade como métodos inovadores e eficazes, conscientizando todos os envolvidos para a urgência com que estes métodos devem ser adquiridos e utilizados por empresas e/ou organizações a fim de assegurar a qualidade e elevar índices de aproveitamento, demonstrando sua eficiência e qualidade superiores no que se refere aos métodos convencionais, além de promover uma eficiência financeira, que proporciona qualidade e conforto para os envolvidos sem gerar custos elevados. O estudo baseia-se na pesquisa acadêmica e científica sobre os temas abordados.

1. JUSTIFICATIVA

        A implementação de novas ferramentas nos dias atuais permite maior propagação acerca das escolhas de materiais baseados nos princípios da solução de problemas e criatividade, contribuindo para uma produção eficaz e um ambiente de trabalho colaborativo. A escolha consciente das ferramentas e métodos colabora com o desenvolvimento, além de ampliar a capacidade do setor e contribuir para a economia de tempo e até de dinheiro.

1. OBJETIVO

        Elucidar a importância da utilização de novos métodos e ferramentas, principalmente apresentar parâmetros que sejam capazes de exemplificar a utilização destes em casos práticos, além de auxiliar na escolha, de maneira a tornar processos internos de empresas mais eficiente.

1. METODOLOGIA

        A metodologia empregada no desenvolvimento deste trabalho baseia-se através de revisões bibliográficas acerca do tema, analisando diversos autores em pesquisas científicas tais como livros, dissertações, monografias, artigos, revistas e materiais disponíveis na internet.

1. DESENVOLVIMENTO

                5.1 CÍRCULO DE CONTROLE DE QUALIDADE (CCQ)

O Círculo de Controle de Qualidade - CCQ é uma ferramenta que desenvolve o trabalho em equipe, a partir da formação de grupos, proporcionando o crescimento humano,  através da troca de ideias e conhecimentos entre seus componentes.
        Os grupos costumam ser compostos de cinco a doze pessoas que se reúnem de forma voluntária. Podem ser compostos por membros do mesmo setor, o que é mais comum, ou por colaboradores de setores diferentes. Essas reuniões devem ocorrer de forma regular, dentro ou fora do horário de trabalho, a fim de identificar, analisar e propor soluções para problemas de qualidade e de produção.  As soluções podem ser de correção ou de inovação, conseqüência do esforço organizado de várias pessoas.
        O funcionamento dos grupos obedece a um esquema de etapas sucessivas, que compreende a identificação dos problemas, a seleção dos problemas a estudar, a análise dos problemas, a recomendação de soluções à administração e a implantação das soluções.
        Cada grupo tem um líder, que tem como responsabilidade fazer a ligação do seu círculo com o gestor do setor, orientar, acompanhar e motivar os participantes. Depois de formados, os CCQs desenvolvem os seus trabalhos, os grupos têm autonomia, mas em geral seguem as seguintes etapas de ação:

1) Definição do Tema - Através de outras ferramentas de gestão da qualidade, como Brainstorming, diagrama de causa e feito,  o grupo busca um tema relevante (falhas na produção, comunicação entre setores, inovações, etc) para ser trabalhado, após definirem o tema devem colocar o motivo da escolha no impresso das etapas.

2) Identificação clara da situação atual - A escolha de um tema, gira em torno da solução de um problema ou de uma mudança que traga melhoria. Na etapa 2 é feita umas investigação a fim de detalhar a situação, com, coleta de dados, elaboração de gráficos. Gráfico de Pareto, Histograma, etc.

3) Definição das metas e planejamento das atividades - Definir as metas relacionadas ao tema (soluções ou melhorias) em questão e elaboração de um plano de ação usando 5W2H.

4) Ações de melhoria - Tendo o panorama claro da situação, com a identificação do problema e suas causa, a definição de metas e planejamentos de atividades, são tomadas as medidas. Ações práticas com objetivo de melhorar um processo ou sanar um problema dentro do tema escolhido. Todos os planejamentos, reuniões, brainstormings e trocas de experiências, culminam em ações de melhoria.  

5) Verificação da eficácia - Avaliação dos resultados obtidos a partir das ações de melhoria. Estudos comparativo dos dados levantados antes e depois das medidas adotadas. O ideal é que apresente um demonstrativo gráfico, de forma que facilite a identificação da efetividade das ações.

6) Conclusão- Por fim, são documentados os resultados, a fim de permitir a manutenção dos planos de ações e da formalização da medidas. Com o detalhamento de todo o processo devem ser elaboradas apresentações direcionadas aos gestores ou a direção. Dessa forma ação e os resultados dos CCQs pode ser vistos e reconhecidos dentro da empresa.

É importante lembrar que os CCQs não terminam ao final desse processo, após a conclusão de um trabalho, independente da eficácia o grupo volta a escolha de um tema, ou trabalha em cima do mesmo tema. Os círculos duram por tempo indeterminado, enquanto tiverem colaboradores dispostos voluntariamente a fazer parte desse processo de qualidade, os círculos se mostram umas ferramenta contínua e fundamental para a qualidade.

                5.2 BRAINSTORMING

Técnica criada por Alex Osborn, em sua obra “Applied Imagination: principles and procedures of creative thinking”. Em sua tradução literal significa tempestade de ideias e tem como objetivo principal gerar o maior número de ideias possíveis a cerca de um problema, definir causas e suas possíveis soluções, além de explorar a criatividade dos participantes para o surgimento de ideias.
        Trata-se de uma dinâmica de grupo que permite explorar a potencialidade criativa, de um indivíduo ou de um grupo a fim de encontrar soluções para um problema. Neste método a principal regra é nunca reprimir alguma ideia ou colocar obstáculos a um participante de maneira que o mesmo sinta-se reprimido. Ao contrário do que se costuma pensar, o Brainstorming não deve ser realizado como um bate-papo, no qual as ideias simplesmente podem “cair do céu”.