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A Gestão Estratégica

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Por:   •  4/9/2013  •  Tese  •  6.514 Palavras (27 Páginas)  •  411 Visualizações

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A Gestão Estratégica – Parte B

Material utilizado tendo como fonte o livro do Emilio Herrero que trás uma visão didática importante para o aprendizado da disciplina – Fonte Herrero, Emilio – Balanced Scorecard e a Gestão Estratégica – Uma abordagem prática – Campus 2005:01 – RJ

Objetivos

Ao final deste tópico os alunos deverão:

1 – Conhecer o significado de gestão estratégica, seu surgimento:

2 – Saber o que é a estratégia:

3 – Conhecer o pensamento de pesquisadores como Peter Drucker, John Mahon. Henry Mintzberg, Liam Fahey, J. David Hunger, Sun Tzu, Alfred Chandler, James Brian Quinn, Nonaka, Takeuti, Gary Hamel, C.K. Prahalad, Michael Porter, Kaplan e Norton como responsáveis pela formulação, execução e monitoramento da estratégica competitiva utilizando a metodologia do BSC (Balanced Scorecard e muitos outros;

Henry Mintzberg: A Estratégia como a Criatividade do Artesão

Material utilizado tendo como fonte o livro do Emilio Herrero que trás uma visão didática importante para o aprendizado da disciplina – Fonte Herrero, Emilio – Balanced Scorecard e a Gestão Estratégica – Uma abordagem prática – Campus 2005:08 – RJ

Tendo origem no pensamento militar, estratégia é uma das palavras mais utili­zadas no ambiente empresarial. No entanto, ela é pouco compreendida, é aplicada de forma indiscriminada e significa diferentes coisas para diferentes pessoas.

Henry Mintzberg é um dos maiores críticos do pensamento estratégico convencional, afir­mando que, se as pessoas não compreenderem o real significado da estratégia, ela será de pouco valor. Para ele, "a criação de estratégias é um processo altamente complexo e envolve os mais sofisticados, sutis e até mesmo inconscientes processos cognitivos humanos e sociais".

Para Mintzberg, o processo estratégico não pode ser desenvolvido apenas com o uso de modelos pré-formatados, ou de análises racionais, lógicas e convencionais. Tem ela uma dimensão criativa que não pode ficar oculta.

Em seu clássico ar­tigo, "Crafting Strategy", Mintzberg faz uma analogia entre a criação da estratégia e a habilidade de um escultor, mostrando no processo a existência de elementos como:

· Visão;

· Intuição;

· Criatividade;

· Imaginação;

· Domínio de detalhes; e,

· Descoberta de no­vos padrões pela aprendizagem contínua que ocorre enquanto a obra é esculpida.

Um dos destaques do artigo, ao se comparar o trabalho de um executivo com o de um artesão, é a compreensão de que, no processo criativo, pensamento e ação estão intimamente ligados e de modo contínuo. Assim, para Mintzberg, "em­bora seja verdade que muitas estratégias planejadas são mal concebidas, creio que o problema, frequentemente, reside um passo além, na distinção que fazemos entre formulação e implementação - e a premissa comum de que o pensamento deve ser independente (e preceder) à ação".

Mintzberg chama a atenção para um fato muito importante para as pessoas envolvidas com projetos de Balanced Scorecard: "Todo fracasso de implementação também é, por definição, um fracasso na formulação.

“Em outras palavras, toda separação entre a fase de formulação e de implementação da estratégia é artificial, de­vendo-se tomar o cuidado para fazer com que os profissionais responsáveis pela formulação sejam também responsáveis pela implementação do plano estratégico.

Mintzberg em seus estudos identificou dez tipos diferentes de escolas sobre a formulação de estratégia, não sendo o interesse esse aprofundamento, valendo a pena ressaltar as idéias de três autores, das es­colas de design, posicionamento e aprendizagem, a saber:

· Alfred Chandler, representante da Escola do Design e famoso pela observa­ção de que a estrutura segue a estratégia, afirma que "a estratégia pode ser de­finida como a determinação das metas e de objetivos básicos a longo prazo de uma empresa, bem como da adoção de cursos de ação e alocação dos recursos necessários à consecução dessas metas".

· James Brian Quinn, representante da Escola do Posicionamento, afirma que a "estratégia é o padrão ou o plano para integrar as principais metas, políticas e seqüências de ações de uma organização em um todo coerente. Uma estraté­gia bem formulada ajuda a ordenar e alocar os recursos de uma organização para uma postura singular e viável, com base em suas competências internas relativas, mudanças no ambiente antecipadas e providências contingentes reali­zadas por oponentes inteligentes".

· Nonaka e Takeuchi, representantes da Escola da Aprendizagem, afirmam que os ativos do conhecimento e a capacidade de aprender de uma organização são as principais fontes da vantagem competitiva. Além disso, “a essência da estratégia está no desenvolvimento da capacidade organizacional para adquirir, criar, acumular e explorar o conhecimento”. Herrero, Emilio – Balanced Scorecard e a Gestão Estratégica – Uma abordagem prática – Campus 2005:8 – RJ.

Mintzberg, na tentativa de apresentar um conceito mais abrangente, propõe a de­finição da estratégia em cinco diferentes dimensões: como plano, como pretexto, como padrão, como posiçãoe como perspectiva.

a. A estratégia percebida como um plano: significa que a estratégia é um curso de ação conscientemente engendrado para lidar com uma determinada situa­ção, seja ela um plano de guerra, plano de jogo ou um plano de negócios.

b. A estratégia percebida como um pretexto: significa dizer que ela é uma ma­nobra específica ou um estratagema com a finalidade de enganar o concor­rente ou um adversário. Geralmente, a manobra é anunciada por meio dos si­nais de mercado que uma empresa emite para dissuadir seus concorrentes de algum movimento competitivo.

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