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A Introdução TCC

Por:   •  13/5/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.060 Palavras (9 Páginas)  •  183 Visualizações

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  1. INTRODUÇÃO

A estabilidade ambiental está diretamente relacionada à preservação do meio ambiente. A forma como o homem vem ocupando o solo, em muitas situações, não respeita os limites dos recursos naturais. Comumente observamos áreas desmatadas, rios ausentes de mata ciliar, solos com erosão, além de impactos negativos da atividade antrópica sobre o meio ambiente (GRASEL, 2012).

Segundo Nascimento et al. (2005) alertam que a medida que a demanda pelos diversos usos dos recursos hídricos (abastecimento, irrigação, geração de energia, indústria, entre outros) aumenta, as ações conduzidas no intuito de promover mudanças na maneira predatória de seu uso seguem sendo implementadas de maneira muito limitada.

Neste sentido, a preservação da vegetação ciliar apresenta grande destaque, sendo que as Áreas de Preservação Permanente (APP), são essenciais para a proteção dos recursos hídricos. Moreira et al. (2006) afirmam que as áreas de preservação permanentes foram instituídas com o objetivo de preservar o meio ambiente, necessitando estar cobertas com a vegetação nativa, uma vez que a cobertura vegetal minimiza o surgimento de processos erosivos e a lixiviação dos solos, corroborando para a regularização do fluxo hídrico.

O conhecimento das áreas onde incidem conflitos entre o uso e a ocupação do solo é de extrema importância para começar a recuperação dos ambientes degradados, e projetar de forma sustentável o uso do solo. O processo de identificação destas áreas pode ser estimulada com o emprego das geotecnologias.

Diante do exposto, a obtenção de dados relacionadas com o espaço geográfico, em uma bacia, a exemplo do mapeamento temático, continuamente se estabeleceu em notável parte das ações das sociedades organizadas e suas organizações científicas, envolvidas, no caso, à gestão dos recursos hídricos.

A utilização do geoprocessamento passa a existir como uma formidável ferramenta para auxiliar no mapeamento da ocupação do solo, promovendo a identificação das áreas de conflito entre o uso e ocupação da terra.

De acordo com Moreira (2005) o geoprocessamento pode ser definido como o uso de técnicas matemáticas e computacionais para trabalhar os dados adquiridos de objetos ou fenômenos geograficamente definidos ou obter dados desses objetos ou fenômenos, quando eles são analisados por um sistema sensor. Florenzano (2008) salienta que os dados adquiridos através de imagens de satélites dão suporte a órgãos de planejamento na utilização sustentável dos ambientes urbanos e rurais. Além disso, o aumento na disponibilização gratuita dessas informações na internet facilita sua utilização em escolas, universidade e até mesmo pela sociedade em geral, colaborando para a conscientização de problemas da realidade local e regional.

Surge, neste sentido, o Sistema de Informações Geográficas (SIG), o qual, foi desenvolvido para de forma eficiente, capturar, armazenar, atualizar, analisar e exibir todas as informações referenciadas geograficamente. A exemplo, dados climáticos e cartas topográficas ou de solos, as quais, podem ser analisadas em conjunto, levando toda a informação para uma base comum, o que permite a sua integração e sua utilização (PARANHOS FILHO, 2008).

Segundo Sobrinho (2010) na delimitação automática de bacias hidrográficas em SIGs são utilizadas informações de relevo, que podem ser representadas por uma estrutura numérica de informações correspondente à distribuição espacial da altitude e da superfície do terreno, denominada Modelo Numérico de Terreno (MNT). O MNT pode ser obtido através da interpolação de curvas de nível extraídas de uma carta topográfica ou através de imagens de sensores remotos.

Outro tipo de informação de terreno é o Digital Elevation Model (DEM), sendo um Modelo Digital de Elevação (MDE), pois representa digitalmente o relevo do terreno, ou seja, trata-se de um modelo especifico que representa digitalmente a superfície topográfica do terreno. Em ambiente SIG o DEM pode ser gerado de informações de relevo obtidas com curvas de nível, pontos cotados e hidrografia ou a partir do par estereoscópico (PARANHOS FILHO, 2008).

  1. Tema

Mapa temático aplicado à análise ambiental da bacia hidrográfica do Rio Juína-Mirim com auxílio de geotecnologias gratuitas.

  1. Problema de Pesquisa

Como é possível a utilização de mapas temáticos para análises ambientais e espacialização da legislação ambiental para a bacia hidrográfica do Rio Juína-Mirim?

  1. Objetivos:
  1. Objetivo geral:

Gerar mapas temáticos, e realizar a análise física da bacia hidrográfica do Rio Juína-Mirim utilizando-se geoprocessamento e cartografia digital gratuitas.

  1. Objetivos específicos:

a) Delimitar automaticamente a bacia hidrográfica do Rio Juína-Mirim;

b) Produzir mapa temático de declividade, da bacia hidrográfica do Rio Juína-Mirim;

c) Gerar mapa hipsometrico da bacia hidrográfica do Rio Juína-Mirim.

  1. Justificativa

Na atualidade, um dos termos mais difundidos em meio ambiente é o planejamento ambiental. Sabe-se que, para se obter um ambiente biologicamente equilibrado e economicamente sustentável, torna-se imprescindível adotar uma postura que nos encaminhe ao patamar almejado. O planejamento, pode ser considerado como um instrumento que auxilia nesse processo, para chegar aos objetivos traçados.

No entanto, quando se emprega o termo planejamento ambiental, deve-se ter em mente um procedimento continuado que envolve coleta, organização e análise sistematizada de informações. Ao analisar o meio devemos definir a unidade de trabalho, para desenvolver e utilizar uma metodologia que considere as interações e pressões, sobre os sistemas naturais, produzidos pelo homem.

Para uma tomada de decisão, é indispensável que seja localizado e identificado os recursos disponíveis no meio planejado, além de conhece-lo em quantidade e qualidade. Em suma, é necessário a espacialização dos recursos naturais do meio procurando distinguir os conflitos e problemas ocorridos pelo seu uso e sua necessidade de conservação.

Quando estudamos o meio devemos determinar uma unidade de trabalho, para o desenvolvimento ou aplicação de uma metodologia que considere as influências e pressões, que ocorrem sobre os sistemas naturais e que foram ocasionadas pelo homem.

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