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A Matemática no Brasil – História de seu desenvolvimento

Por:   •  2/5/2017  •  Resenha  •  1.224 Palavras (5 Páginas)  •  363 Visualizações

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Instituo Federal de Educação e Tecnologia do Rio de Janeiro – IFRJ

Vivian Patricia Gonçalves Reis

Resenha – A matemática no Brasil

História de seu desenvolvimento

Nilópolis, R.J. – Brasil

Abril de 2017

Vivian Patricia Gonçalves Reis

A matemática no Brasil – História de seu desenvolvimento

Resenha da disciplina Metodologia do Ensino da Matemática do curso de Licenciatura em Matemática no IFRJ

Professor: José Carlos Gaspar

Nilópolis – R.J.

Abril de 2017

Clóvis pereira da Silva é licenciado em Matemática pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Mestre em Ciências pelo Instituto de Matemática da Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ e doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo - USP. É sócio fundador da Sociedade Brasileira de História da Matemática. Sua linha de pesquisa é a História da Matemática no Brasil, à qual se dedica há mais de 20 anos, o ensino de matemática, a educação superior e o ensino da matemática superior.

        Este livro foi publicado na Universidade de São Paulo entre 1987 e 1989 e tem como objetivo mostrar a história da matemática entre os séculos 17 e o ano de 1980. O texto é dirigido a qualquer pessoa que tenha interesse pela história da matemática. Seu conteúdo é descrito sem termos técnicos.

        Os assuntos abordados ao longo do livro são desde o surgimento da Universidade de Coimbra envolvendo a chegada do ensino da matemática se seu desenvolvimento até como o mesmo foi implementado no Brasil.

O livro traz ainda informações de como se deu o interesse do desenvolvimento do ensino da matemática nas escolas de engenharia, abordando a criação dessas primeiras escolas e as manifestações de interesse em pesquisas científicas.

Todo o conteúdo do livro é distribuído em 8 capítulos de forma cronológica.

No capítulo 1, o autor descreve a criação e o desenvolvimento da Universidade de Coimbra, situada em Portugal. Ressalta que um dos principais pontos importantes é o fato de que a maioria dos professores do Brasil,  na época, vinham de lá. No entanto, antes da criação da faculdade, mesmo na Europa, as escolas desprezavam o ensino da matemática priorizando o ensino religioso. Contudo, devido ao crescimento urbano das cidades, fez-se necessário um maior entendimento para a desenvoltura  das estruturas econômicas, sociais e políticas. Reivindicando um nível de ensino mais elevado, surgiram os “studia” que eram as escolas da época. Com o passar do tempo e com o reconhecimento da importância dessas instituições, foram criadas as “Stadium Generale”, que passaram a ser reconhecidas como Universidades.

No capítulo 2, o autor fala das escolas jesuítas no Brasil e a reforma da Universidade de Coimbra. As primeiras escolas criadas no Brasil foram de responsabilidade dos inacianos mas com a vinda dos jesuítas para o Brasil, as mesmas passaram as ser comandadas pelos mesmos. Nesse cenário, a matemática era utilizada apenas para a resolução de questões simples. Mesmo com a Reforma Pombalina não foram observadas mudanças significativas na educação. Além da questão do ensino da matemática, as pesquisas na área da matemática não eram realizadas pois os profissionais que aqui estavam eram engenheiros matemáticos vindos de Portugal onde esse tipo de estudo ainda não fora desenvolvido.

O capítulo 3 nos informa sobre a chegada da família real no Brasil e as mudanças que isso acarretou. O comércio, por exemplo, tomou uma proporção bem maior e foram criadas escolas de ensino superior no país, fazendo com que o Brasil se igualasse politicamente a Portugal. O primeiro curso de ensino superior foi o de Medicina e logo em seguida foram criadas outras instituições de ensino como a Academia Real Militar, responsável pela propagação do ensino da matemática no Brasil.

O capítulo 4 nos fala sobre as tentativas de fundação de Universidades no Brasil. Durante o período imperial foram apresentados vários projetos tentando criar universidades. A primeira tentativa para a criação de uma universidade ocorreu no século 17, na Bahia, por iniciativa dos inacianos. Nessa proposta que foi negada pelo rei, os jesuítas e parte da população de Salvador desejavam que os cursos de Artes e de Teologia, fizessem parte de uma universidade e fossem reconhecidos pelas leis de Portugal. No século 18, líderes  da Inconfidência Mineira pensavam na instalação de uma universidade na cidade de Ouro Preto. Após inúmeras tentativas, ainda no século 19, em Curitiba, José Francisco da Rocha Pombo com a ajuda do Comendador Macedo, conseguiu  que o então Presidente do Estado do Paraná, Francisco Xavier da Silva, assinasse uma lei que havia sido aprovada pelo Congresso Legislativo do Paraná permitindo a  concessão para fundar e explorar uma universidade na cidade de Curitiba. Já na década de 1930 foi fundada a USP.

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