A Proteção Contra Incêndios no Projeto de Edificações
Por: chato500 • 5/9/2018 • Trabalho acadêmico • 6.426 Palavras (26 Páginas) • 234 Visualizações
Dedico este trabalho a minha esposa Danielle Vargas Gourlart e Silva, que foi a pessoa que me apresentou o mundo da engenharia do qual eu me encantei. A minha mãe
Neiva Santos que não teve oportunidade de concluir seus estudos e dedicou a sua vida para garantir a saúde, educação e felicidade dos seus dois filhos. Dedico ao meu irmão Flávio Henrique Pereira que sempre me tomou como exemplo seguindo meus passos e ouvindo os meus conselhos, espero meu irmão que eu sempre serei merecedor de sua admiração, pois eu tenho muito orgulho da pessoa que você tem se tornado. Aos meus avós paternos e maternos (in memorian) que por vontade de Deus não estão mais presentes entre nós para presenciar este momento tão feliz da minha vida. Eu sei que eles estariam orgulhosos de mim. E por último aos meus amigos que não vou citar nomes pois fui agraciada por Deus e tenho vários anjos na minha vida que tiveram paciência e compreensão por toda a minha ausência durante estes cinco anos.
Dedico este trabalho a todas as pessoas que torceram e torcem pelo meu sucesso e fizeram parte de alguma forma dessa caminhada, especialmente aos meus pais João e Neiva. A todos os professores, mestres na arte de ensinar, principalmente ao meu orientador Glauco. Em especial, dedico este trabalho ao meu filho Thiago e minha esposa Danielle por serem os grandes incentivadores para que eu iniciasse o curso de Engenharia Civil.
(JEAN CARLO PEREIRA)
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter me dado forças para prosseguir mesmo quando o fardo parecia grande demais para carregar.
Agradeço a minha esposa Danielle Vargas que nos últimos oito anos esteve presente na minha vida deixando-a mais leve e feliz. Dizem que atrás de todo grande homem existe uma grande mulher. Não teria conseguido sem sua ajuda, compreensão, incentivo, paciência e companheirismo, eu te amo pelo simples fato de você ser quem você é.
Agradeço aos meus pais Joao e Neiva pela educação e bons exemplos que me deram. A minha mãe em especial por ser uma mulher batalhadora e uma mãe dedicada e presente que praticamente criou sozinha eu e meu irmão. Mãe obrigada pelos ensinamentos.
Agradecer aos meus companheiros de estudos e amigos na vida, todo os momentos em que passamos juntos, pelos finais de semana de estudos e por todo o auxílio. Sem a ajuda de vocês minha jornada teria sido mais difícil.
(JEAN CARLO PEREIRA)
“Quando penso que cheguei ao meu limite descubro que tenho forças para ir além”
Ayrton Senna
Introdução
Não são raros os casos que uma obra fica parada por semanas, meses ou até anos quando edificada sem o devido respaldo de profissionais de engenharia e também de especialistas em prevenção e segurança contra incêndios.
Casos recentes, ocorrido na região de Ribeirão Preto e Franca, onde foram constada isso: a obra fica paralisada por anos por não obter a aprovação do Corpo de Bombeiros em razão de problemas justamente neste segmento.
Também é curioso verificar que são elaborados novos projetos para atender a todas exigências de segurança contra incêndio e que o mesmos tinham uma quantidade reduzida de itens de segurança e um custo menor que o primeiro, feito sem o devido acompanhamento.
Com isso, os proprietários minimizou os prejuízos financeiros e conseguiram a liberação e finalização da obra, o que poderia ter acontecido muito antes se os passos corretos tivessem sido seguidos.
Mas não foi sempre assim para obter autorização para erguer pequenas, médias e até grandes construções. Foi necessário o registro de inúmeras tragédias, que poderiam ter sido evitadas ou, pelo menos, relativizadas, se houvesse um padrão plausível de segurança contra incêndios.
Podem ser citados como exemplos os incêndios, ocorridos nos anos 70 e 80, dos edifícios Andraus, Joelma e Grande Avenida - neste foram dois eventos de grandes proporções. Apesar da grande proporção dos prédios, não havia planejamento eficaz no quesito segurança, priorizando mais os projetos arquitetônicos imponentes para a época, principalmente no caso do Grande Avenida.
Após tais eventos, e o registro de muitas mortes e prejuízos financeiros incalculáveis, algumas medidas começaram a ser tomadas. Em 1992, surgiu junto com a ABNT o CB 24, Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndios, que resultou na criação de normas de abrangência nacional, aprimorando, melhorando e atualizando o que já existia na época.
Porém, a construção civil avança rapidamente, junto da sociedade como um todo, e as normas foram ficando obsoletas e incompletas. Somado a isso, o contingente do Corpo de Bombeiros é insuficiente em praticamente todo o país para fiscalizar todas as edificações, brecha aproveitada por muitas pessoas e empresas para construir sem as condições mínimas aceitáveis de segurança.
Não obstante do aprendizado e da dura conta paga com vidas nas tragédias registradas em São Paulo e já citadas, a irresponsabilidade continuar cobrando a conta. Vide o incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, que matou 242 pessoas.
O prédio, posteriormente, quando da realização de perícias, demonstrou ser totalmente falho no tocante a regras de segurança contra incêndios. Havia mais pessoas que o recomendado, uma das saídas de emergência estava bloqueada e ao outra era mais estreita que o recomendável, não havia equipe treinada para tal situação e o forro do prédio era feito de material inflamável. Enfim, houve um “assassinato” contra as normas técnicas e certamente às instruções do Corpo de Bombeiros e o resultado todos conhecemos.
Embora no Brasil ainda não haja uma consolidação plena entre práticas de projeto e efetivação da construção, há muita mão de obra qualificada e pronta para oferecer plenas condições de segurança, conforto e também economia a obras de qualquer proporção.
Um profissional especializado em segurança contra incêndios está treinado para elaborar planos e projetos viáveis, seguindo as legislações vigentes, proporcionando custos menores durante a obra e evitando que, posteriormente, haja penalizações e perdas financeiras com multas, adequação de edificações e principalmente prejuízos contra a vida humana, como nos casos já aqui citados.
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