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A REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE CORTE POR ARCO DE PLASMA NO PROCESSO DE FABRICAÇÃO INDUSTRIAL DE CHASSIS

Por:   •  18/12/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.683 Palavras (7 Páginas)  •  159 Visualizações

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REVISÃO SISTEMÁTICA SOBRE CORTE POR ARCO DE PLASMA NO PROCESSO DE FABRICAÇÃO INDUSTRIAL DE CHASSIS

OLIVEIRA, Dayane Vaz de

Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA. dayane9785@gmail.com

SOUZA, João Vitor Cordeiro

Centro Universitário de Anápolis - UniEVANGÉLICA. joaovitorcordeiros@hotmail.com

Resumo

  1. Introdução

Nos últimos anos, no setor da indústria, tem-se assistido a um mercado extraordinariamente competitivo. Daí resulta a necessidade de desenvolver e construir produtos de uma forma rápida e eficiente, que seja associada a baixos custos e, acima de tudo, que possuam excelente qualidade final [1]. A evolução social e tecnológica pela qual a sociedade está passando faz com que haja necessidade de constantes mudanças. As empresas necessitam ser dinâmicas a fim de tornarem-se competitivas e garantirem sua sobrevivência. Uma das bases para a sobrevivência é a qualidade, a qual é um fator indispensável para garantir e manter vantagens competitivas [2].

Pensando nisso, o setor de engenharia de manutenção é incumbido de planejar melhorias nos processos industriais, e os aspectos de manutenibilidade tais como a facilidade de acesso, facilidade para montagens e desmontagens dos subconjuntos, apontam para a influência que os projetos construtivos das máquinas têm sobre as ações dos profissionais. Para Altman (1991 apud Lind, 2008), a pobre manutenibilidade tem vários efeitos sobre o trabalho de manutenção, prejudicando/comprometendo a segurança durante o trabalho, prolongando a tarefa e tornando o trabalho mais complicado, o que pode aumentar o risco de erro humano durante as operações [3].

No entanto, essas melhorias vêm acompanhadas de inúmeros desafios que tornam o aprimoramento industrial complexo e dificultoso, pensando desta forma Asiabanpour afirma em dizer que os avanços recentes na tecnologia de manufatura têm encorajado os fabricantes a desenvolverem peças mais complexas em menor tempo e de melhor qualidade. Tecnologias de corte a laser, por jato d'água e por plasma são algumas tecnologias bem estabelecidas em manufatura [12]. É necessário que haja comparações entre os meios tradicionais levando em consideração aspectos importantes como: tempo empregado, gastos exacerbados, viabilidade e riscos operacionais.

Segundo Salvador Walter Pimenta, com o crescente avanço das tecnologias de corte através de novos processos e equipamentos modernos, conseguiu-se definir com maior precisão os melhores processos para materiais específicos [7]. Partindo deste ponto, o processo de corte plasma se destacou em relação aos demais devido suas qualidades quando aplicado em chapas de espessuras elevadas, como é o caso do chassis do veículo HD 80, que necessita de uma qualidade de corte de alto grau de acabamento final associado a alta resistência mecânica. Corte a plasma pode ser um processo complementar para trabalhos especiais, tais como a produção de pequenas séries, atingindo tolerâncias apertadas ou acabamentos melhorados [8].

A automação industrial consiste em manipular vários processos na indústria por meios mecânicos e automáticos, substituindo o trabalho humano por diversos equipamentos [9]. Significa que oferece benefícios em questão de manutenção que por sua vez deixa de ser corretiva feita por mão de obra humana e passa a ser na maioria das vezes preventiva, através de calibração de sensores, ajustes de softwares e supervisão. Luís Leonardo P. Angeli afirma que mesmo apresentando uma velocidade maior, o plasma conseguiu um acabamento superficial muito superior ao do oxicorte, diminuindo o tempo e os gastos com rebarbação em 70% [10]. A utilização do corte plasma é um processo que vem a calhar devido às inúmeras vantagens que apresenta tornando-se superior quando comparado ao processo de oxicorte, ainda mais se aliado ao que se afirma por H. Dahlhoff, S. Gotz, H. Hohenburg: A automação oferece vantagens do ponto de vista técnico: qualidade uniforme permanente, velocidade de trabalho alta e constante; econômico: alta produtividade, substituição do dispendioso trabalho feito pelo homem por máquinas; e social: livrar a humanidade da responsabilidade de atividades sujas, monótonas, difíceis ou perigosas [11].

  1. Ergonomia

Entende- se por Ergonomia o estudo das interações das pessoas com as tecnologias, a organização e o ambiente, objetivando intervenções e projetos que visem melhorar, de forma integrada e não dissociada, a segurança, o conforto, o bem estar e a eficácia das atividades humanas [13]. Tal afirmação faz pensar que a ergonomia aplicada está presente desde os mais simples serviços domésticos, até grandes execuções manufatureiras, em que muitas vezes o serviço manual se torna inviável ou de alta periculosidade.

De acordo com Idalberto Chiavenato a ergonomia, reconhecida inicialmente na luta pela saúde do trabalhador contra os acidentes e pela melhoria das condições de trabalho, trouxe contribuições significativas para a adequação do sistema técnico, propiciando vantagens econômicas e financeiras com a introdução das novas tecnologias [14]. Considera-se de extrema importância para a indústria, a utilização de mão de obra humana devido aos benefícios que a mesma pode oferecer, porém deve ser zelada e cuidada para que os colaboradores sintam-se confortáveis e não tenham a saúde comprometida.

 Os efeitos na saúde dos colaboradores é um fator preocupante e deve ser sempre monitorado e avaliado para que se tenha eficiência em produzir, com boas condições de trabalho, como explica Jéssica Beatris Balz ao dizer que a ergonomia desempenha um papel fundamental ao fornecer os elementos para que os postos de trabalho, máquinas, ferramentas, equipamentos e ambiente sejam adequados aos trabalhador [15]. Um esquema representativo elaborado por Santos e Fialho e editado por Édson Dutra, Guilherme Laureno e Ana Dutra explica de forma bem didática a separação em cinco etapas da análise ergonômica do trabalho [16].

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Figura 3. Esquema representativo da metodologia ergonômica [16].

  1. Corte a plasma

O corte por arco de plasma (PAC) é um método não convencional processo de fabricação capaz de processar uma variedade de materiais eletricamente condutores. Aço inoxidável, aço manganês, ligas de titânio, cobre, magnésio, alumínio e suas ligas e ferro fundido podem ser processados. O processo de plasma para corte foi desenvolvido cerca de trinta anos atrás, para metais difíceis de serem usinados por meio de processos convencionais. Ele usa um alto fluxo de energia de gás ionizado dissociado, conhecido como plasma [4].

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