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DESCRIÇÃO LOGÍSTICA DO PROCESSO PRODUTIVO INDUSTRIAL

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Por:   •  14/10/2013  •  Seminário  •  1.248 Palavras (5 Páginas)  •  594 Visualizações

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DESCRIÇÃO LOGÍSTICA DO PROCESSO PRODUTIVO INDUSTRIAL

A Medasa é uma empresa cuja finalidade principal é a produção de Álcool Anidro e Hidratado.

A matéria-prima para a fabricação do ÁLCOOL é a cana-de-açúcar, que deve ser de boa qualidade, colhida crua ou queimada e com menos de 48 horas de cortada. Os principais fatores de qualidade de uma cana-de-açúcar são: variedade, meio ambiente, pragas e doenças, planejamento agrícola, este envolvendo as operações de maturação, queima, colheita, carregamento e transporte.

As destilarias autônomas de álcool utilizam técnicas agrícolas modernas com variedades de cana-de-açúcar selecionadas para a produção de álcool. Os pequenos e médios plantadores de cana no estado ainda empregam métodos de cultivos tradicionais e variedade de cana-de-açúcar desaconselhável, o que prejudicam a produtividade agrícola e a eficiência industrial, assim como a qualidade do álcool, que é o nosso caso, porém, estamos desenvolvendo esforços para obtermos uma melhoria com a plantação de novas variedades, o que esperamos no resultado de uma melhoria industrial.

A cana-de-açúcar crua ou queimada que chega a destilaria, tem de ser pesada e, analisada para determinação do seu teor de açúcar e de fibra. A seguir, a cana-de-açúcar é descarregada na Casa de Cana (servindo como estoque regulador) ou diretamente na mesa alimentadora, onde deve ser lavada para separar a areia e matérias estranhas que acompanham a mesma, neste ponto utiliza-se a cal como bactericida e regulador do pH da água, lava-se também com essa água a corrente da esteira de cana, para evitar formação de pontos de infecção nos elos das correntes. Daí, a cana-de-açúcar descarregada em uma esteira transportadora, passa através de uma navalha e um desfibrador onde será preparada a cana para moagem, neste ponto podemos usar bactericida e eletrodo duro nas facas e martelos para diminuir o desgaste. A cana-de-açúcar cortada e desfibrada, passa em um eletroímã para remover partículas metálicas, indo daí, através de esteira de borracha alimentar as moendas, que são constituídas de quatro ternos de 54”, responsáveis pela operação de extração do caldo ou moagem, neste ponto também se utiliza com freqüência bactericidas, eletrodos para pega das moendas, óleos lubrificantes diversos, entre outros.

O caldo de cana extraído pelas moendas, passa por uma peneira rotativa e peneiras vibratórias, para separar o bagacilho que retorna às moendas para ser novamente esmagado, enquanto que o bagaço é usado com combustível sendo encaminhado para a queima na caldeira (aqua-tubular com grelha basculante) para produção de vapor que gera toda força motriz da fábrica (cerca de 70 t/h a 31 Kg/cm2), bem como toda energia elétrica através de um gerador (3000 Kw/h). Nas caldeiras utilizamos soda cáustica,disperso solubilizantes, neutralizantes de vapor, antiespumante e sequestrante de oxigênio. No tratamento de água para caldeira, é utilizado barrilha leve, sal grosso e sulfato de alumínio.

O caldo peneirado é encaminhado diretamente para as dornas de fermentação, onde o pH do mosto é corrigido com ácido sulfúrico ou fosfórico e recebe os nutrientes necessários a nutrição da levedura ou fermento como uréia e map, preparado nas cubas de fermentação ou pré-fermentadores (PFs).

O processo de fermentação é contínuo, com centrifugação para recuperação do fermento e separação do vinho, nesta etapa são utilizados antibióticos, bactericidas, ácido sulfúrico como bactericida e regulador de ph, macro-nutrientes como MAP e UREIA, anti-espumantes e dispersantes, o fermento pode ser selecionado ou mesmo utilizar o tradicional fermento fresco de padaria, onde a levedura consome os açúcares fermentecíveis do mosto, transformando-os em álcool etílico com liberação de CO2, e outros subprodutos, sendo esta uma reação exotérmica, onde se faz necessário um sistema de resfriamento por trocadores de placas, para manter o processo fermentativo na faixa de 32 a 34 oC. O mosto fermentado ou vinho (que possui graduação alcoólica entre 5º e 8º GL), é recolhido na dorna volante, após centrifugação, onde é recalcado diretamente para as colunas de destilação, sofrendo processo de separação do álcool e seus subprodutos.

A operação de destilação dos vinhos para a obtenção do álcool, se processa através de colunas de destilação contínua, sendo a coluna “A”, responsável pela epuração do álcool, removendo a maior parte da água do vinho e toda impureza orgânica, resultando na vinhaça que vai para o campo junto com a água descartada no processo industrial, para o processo de fertirrigação, na seqüência o flegma resultante segue para a coluna “B” que promove a retificação do álcool saindo daí o álcool hidratado (ou carburante), ou seguindo para coluna “C” onde é desidratado resultando no álcool anidro, usado na mistura com a gasolina, nesta etapa, utilizamos o ciclohexano como desidratante,

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