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A Soldagem

Por:   •  26/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.592 Palavras (11 Páginas)  •  179 Visualizações

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS - CEFET-MG

TECNOLOGIA DE USINAGEM I

ORIENTADOR: JOSÉ GOMES DA SILVA

RELATÓRIO DE USINAGEM

Bruna de Freitas

Itamar Tadeu Júnior

Belo Horizonte

2014

Procedimento realizado pelos alunos Bruna de Freitas, Itamar Tadeu Júnior, alunos do  curso de engenharia mecânica, em 25/07/2014 dás 13:00h as 14:40 h ,no laboratório de usinagem, CEFET-MG campus I.

SUMÁRIO

1 – OBJETIVO ............................................................................................................... 4

2 - DESGASTE DE FERRAMENTA .......................................................................... 5        

          2.1 - FALHA E DESGASTE DE FERRAMENTAS DE CORTE ........................ 5

          2.2 TIPOS DE DESGASTE DE FERRAMENTA ................................................ 5

                        2.2.1 – DESGASTE DE FLANCO ......................................................... 5

                       2.2.2 – DESGASTE DE CRATERA ........................................................ 6

                      2.2.3 – DESGASTE DE ENTALHE ......................................................... 6

          2.3 - MECANISMOS DE DESGASTE DE FERRAMENTA DE CORTE .......... 7

          2.4 - ENSAIOS DE VIDA DE FERRAMENTA .................................................. 9        

                      2.4.1 - TESTE DA TAXA DE DESGASTE ............................................. 9

 3 - REALIZAÇÃO DA PRÁTICA ............................................................................ 11

           3.1 - DADOS COLETADOS DA USINAGEM DA PEÇA DE AÇO ABNT 1020                                           COM 38MM DE DIÂMETRO ...................................................................................... 11

           3.2 - GRÁFICOS GERADOS A PARTIR DA TABELA .................................. 11

4 – CONCLUSÃO ........................................................................................................ 13

5 – BIBLIOGRAFIA ................................................................................................... 14

1- OBJETIVO:

O objetivo é relatar sobre o torneamento de uma peça de aço ABNT 1020 realizado em 25/07/2014, no laboratório de Torneamento no CEFETMG, bem como avaliar os efeitos da velocidade de corte, do avanço e do tipo de ferramenta na intensidade da corrente elétrica no torno.

2 - DESGASTE DE FERRAMENTA

2.1 - FALHA E DESGASTE DE FERRAMENTAS DE CORTE

Existem, num processo de usinagem, duas causas fortes para a substituição da ferramenta de corte, que são:

· Avarias ou falhas catastróficas, como lascamento, trincamento além da quebra da ferramenta;

· Desgaste excessivo, de modo que as condições de corte ou a qualidade da peça usinada sejam comprometidos.

Na prática, as avarias e falhas catastróficas costumam ocorrer em processos de corte interrompido, como o fresamento, devido aos choques térmicos e mecânicos envolvidos nestes processos.

 Já nos processos de corte contínuo, como o torneamento, sua ocorrência é mais rara, exceto para condições de corte que excedam as recomendadas, ou que a ferramenta possua algum defeito de fabricação, o que torna seu estudo dispensável ao escopo deste texto.

Ao contrário das avarias e falhas catastróficas, o desgaste de ferramenta é observado tanto nos processos de corte contínuo quanto nos de corte interrompido, podendo se desenvolver de acordo com vários mecanismos diferentes.

2.2 TIPOS DE DESGASTE DE FERRAMENTA

Existem três tipos principais de desgaste de ferramenta: desgaste de flanco, desgaste de cratera e desgaste de entalhe.

2.2.1 – DESGASTE DE FLANCO

O desgaste de flanco (Figura 1) ocorre nas superfícies de folga, atingindo tanto a aresta principal de corte como a secundária, ou ambas. Quando atinge a aresta principal de corte, resulta num aumento das temperaturas e forças envolvidas no corte, podendo causar vibrações tanto na ferramenta como na peça.

Já na aresta secundária de corte, da qual dependem o controle dimensional e a qualidade do acabamento superficial da peça, um desgaste excessivo resulta numa superfície mal acabada e peças fora da especificação.

Em condições normais de usinagem, o desgaste de flanco é o tipo de falha que apresenta o maior risco de danos à peça e que exige mais potência de corte, motivo pelo qual costuma ser o mais usado na determinação de critérios de fim de vida de ferramenta.

[pic 1] 

Figura 1: O desgaste de flanco

2.2.2 – DESGASTE DE CRATERA

O ocorre na superfície de saída da ferramenta, onde se localiza, durante o corte, a zona de deslizamento do cavaco. Este tipo de desgaste resulta de uma combinação entre os mecanismos de desgaste por abrasão e por difusão, e ocorre principalmente a altas velocidades de corte, devido às altas temperaturas geradas, o que favorece o mecanismo de desgaste por difusão.

Devido à redução da resistência a abrasão causada pela difusão, é favorecido o desgaste abrasivo, sendo então a forma da cratera resultante da distribuição de tensões na superfície de saída da ferramenta. O desgaste assume então a forma de uma cratera alongada com as extremidades arredondadas, paralela à aresta de corte.

[pic 2]

Figura 2: Desgaste de cratera.

2.2.3 – DESGASTE DE ENTALHE

Quando o desgaste de flanco é mais pronunciado na região onde ocorre o contato com

a superfície externa da peça do que nas demais regiões, devido a várias causas, como corte de uma camada de material endurecido pelo passe anterior da ferramenta ou ainda oxidado devido às altas temperaturas, exposição ao ar ou ao fluido de corte,classificamos este  desgaste de  desgaste de entalhe (Figura 3).

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