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A inflação brasileira acima da media mundial

Por:   •  18/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.754 Palavras (8 Páginas)  •  168 Visualizações

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Introdução

De acordo com o estudo realizado a inflação é o aumento persistente e generalizado no valor dos preços. Quando a inflação chega a zero dizemos que houve uma estabilidade nos preços. Há vários tipos de inflação, onde pode ser descrita de varias formas. De acordo com autores de faculdade, onde mais especificamente fazem o grupo de pesquisa da G1, de maneira fácil, podem traduzir os conceitos de taxa de inflação como sendo o aumento no nível de preços, ou melhor, é a média do crescimento dos preços de um conjunto de bens e serviços em um determinado período. O Brasil e o mundo sofrem distorções na economia por causa das inflações, onde os países desenvolvidos possuem menor inflação.

Inflação

Segundo Vasconcelos inflação significa uma elevação contínua e generalizada no índice de preços, portanto os movimentos inflacionários podem ser considerados como aumentos contínuos de preços, mais não podem ser confundidos com altas esporádicas de preços.

Com o valor da inflação pode-se determinar a estrutura do mercado, grau de abertura da economia ao mercado externo e a estrutura da organização trabalhista de um determinado país.

A inflação pode ser de dois tipos:

  • Inflação de demanda: ocorre devido ao excesso de demanda agregada em relação a produção disponível de bens e de serviço;
  • Inflação de custos: ou inflação de oferta, é gerada pela elevação de custos, que acontece quando o nível de demanda permanece constante e o custo dos mesmos sofre uma elevação, que pode ser causada por três fatores: custo de matéria prima, aumento salarial, aumento da estrutura do mercado.

A inflação brasileira acima da media mundial

A inflação ficará acima da media mundial no Brasil e nos demais países emergentes, de acordo com previsões do Departamento Econômico da Organização das Nações Unidas (ONU). Enquanto na América Latina a previsão é de uma queda da taxa de inflação. Uma afirmação com maior precisão é a pesquisa feita pelo Banco Central junto a uma centena de instituições financeiras indicando uma deterioração das expectativas. Pela sétima semana consecutiva, as previsões para o comportamento da inflação apontam para o alto.

Na avaliação da ONU, a taxa voltará a ficar em 5,8% em 2013, enquanto a média dos países emergentes teria uma inflação de 5,2%. A taxa, porém, seria menor do que a expansão dos preços na América do Sul que, por causa da inflação de 10% na Argentina e de 24% na Venezuela, terminaria o ano com uma média de 7%.

Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), onde a inflação oficial acelerou em abril para 0,51%, antes 0,49% em março,. Em abril do ano passado, o indicador registrou alta de 0,43%. Na tentativa de controlar a inflação, o governo cedeu à pressão dos analistas e da sociedade e elevou em 0,25 pontos percentuais os juros básicos do país. Agora a taxa Selic está em 7,5%. A preocupação com os preços ao consumidor aumentou muito nos últimos dias, principalmente depois que o IPCA registrou 6,59% em 12 meses até março, acima do teto da meta do governo com a inflação este ano. Em março, o IPCA-15 havia marcado um índice menor anualmente, de 6,43%. No ano, o aumento de preços chega a 2,58%, bem acima da taxa de 1,87% vista no mesmo período do ano passado. 

Entre os países dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), a previsão da ONU para o Brasil não é a mais pessimista. Nos países ricos, que sofrem para superar suas crises, a taxa de inflação é bem inferior a dos países emergentes e vem caindo nos últimos dois anos.

A presidente da República, Dilma Rousseff, afirmou em seu discurso no Fórum Econômico Mundial, em Davos, que o Brasil segue o regime de metas e que a inflação permanece sob controle no País. Segundo ela, o descontrole de preços no passado mostrou aos brasileiros o poder destrutivo da inflação para empresas e para a população. "Reitero que buscamos com determinação a convergência para o centro da meta inflacionária", disse.

Os humores azedam contra um pano de fundo marcado pela volatilidade de um ano eleitoral. A candidata à reeleição Dilma chega ao final do mandato governando com uma parte do corpo que joga os problemas para o futuro: a barriga.

Figura 1 - Charge: Os humores

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Fonte: UOL

Já a má notícia sobre a inflação de março levou o ministro Guido Mantega admitir: “em algum momento de 2014 a taxa acumulada de 12 meses deve furar o teto da meta do governo, que é de 6,5%. O grande receio é o de que o índice suba no telhado perto do dia da eleição”. Nesse cenário, o governo cogita manter a tática de “barrigar” para 2015 o reajuste dos combustíveis. Aos pouquinhos, a barriga vai se transformando na principal ferramenta da política econômica.

O IBGE concluiu que o principal responsável pela desaceleração foi o de transporte, entre os grupos de gastos. Depois de subir 1,85% em dezembro, a variação de preços caiu para 0,03%. Dentro desse grupo de gastos, o item que exerceu maior influência foi às passagens aéreas. Outros itens que compõem o grupo de gastos com transportes mostraram resultados opostos: as tarifas dos ônibus intermunicipais subiram 1,76%, contra 0,25% em dezembro, e as tarifas de táxi, 3,28% contra 0,18%, em dezembro.

Figura 2 - Variação mensal do IPCA (%)

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Fonte: G1

No período entre dezembro de 2013 a janeiro de 2014, ocorreu uma diminuição dos valores dos alimentos, com uma variação de 0,89 % para 0,84%, sendo a carne, o item de maior impacto, com a alta de 3,07%. O cigarro se constituiu no principal impacto no índice do mesmo mês, tendo a mesma posição do item carne, estando dentro dos grupos que mostraram aceleração na taxa de crescimento de preços de um mês para o outro. Em relação aos grupos influenciados ao mês anterior, o grupo educação, registrou nos itens leitura (de 0,17% para 1,62%) e papelaria (de 0,46% para 1,95%), além dos cursos regulares (de 0,00% para 0,36%).

Inflação afetando o desemprego no Brasil

Com o ritmo menor de criação de vagas e a renda mais pressionada pela inflação, o desemprego segue novamente a tendência de crescer em 2014. Não porque e as empresas vão demitir, mas porque mais pessoas vão procurar emprego, para completar o orçamento da familiar, ao mesmo tempo de que a oferta de vagas será e já é menor.

Rafael Bacciotti, economista da consultoria Tendências, diz: “A inflação corrói os ganhos nos salários e afeta o poder de compra dos trabalhadores. Esse efeito deve se repetir em 2014”.

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