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ANTROPIZAÇÃO NO PERÍMETRO URBANO DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO MEIA PONTE E SUA INFLUÊNCIA NA QUALIDADE AMBIENTAL – GOIÂNIA, GOIÁS

Por:   •  15/11/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  570 Palavras (3 Páginas)  •  144 Visualizações

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1. Introdução

A antropização consiste na alteração do meio ambiente pelo homem seja para o desenvolvimento de atividades industriais ou agrícolas, quanto para o estabelecimento de moradias. A supressão da vegetação nativa e posterior uso e ocupação do solo de forma intensa tem causando uma série de problemas ambientais que afetam a qualidade ambiental e, consequentemente, a qualidade de vida.

Segundo Macedo (1991 apud Mazzeto, 2000) a qualidade ambiental de um ecossistema pode ser entendida como as condições de natureza física, química, biológica, social, econômica que ele detém, e segundo Troppmair (1992 apud

1Orientando ²Orientador

Mazzeto, 2000) o meio ambiente pode produzir uma qualidade ambiental que seja benéfica ou maléfica para a qualidade de vida.

A qualidade ambiental é entendida como fator determinante para a qualidade de vida (Gomes e Soares, 2004), sendo que esta está sendo afetada pelo crescente processo de urbanização, que traz consigo uma série de problemas ambientais, como: deterioração da qualidade da água, alterações climáticas, desmatamento, deterioração da qualidade do ar. Logo, nota-se a importância do estudo da qualidade ambiental, e dos possíveis impactos na qualidade da água.

A bacia do Rio Meia Ponte está localizada no centro-sul do estado de Goiás, abrangendo 48% da população goiana (VEIGA et. al, 2013). Trata-se de uma região com acentuada densidade populacional e consequentemente de atividades econômicas, tanto industriais quanto agrícolas.

Segundo Carvalho e Siqueira (2011), a ação antrópica no Rio Meia Ponte sofreu aumento na década de 1960 devido ao desenvolvimento agrícola, que contribuiu para o aumento de processos erosivos e contaminação por defensivos agrícolas.

De acordo com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD), a região Alto do Rio Meia Ponte, que fica a montante da captação de água, é caracterizada por apresentar atividades industriais, pecuárias e hortifrutigranjeiras.

A disponibilidade hídrica superficial e subterrânea na bacia do Rio Meia Ponte tem sido afetada pelo uso e ocupação do solo, pelo lançamento de efluentes, além de problemas relacionados à expansão urbana e os usos da água. Nos últimos anos, o Estado de Goiás tem enfrentado uma crise hídrica na bacia do Rio Meia Ponte, devido às alterações climáticas. A diminuição na quantidade de chuvas tem levado à redução da vazão do Rio Meia Ponte, que é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 50% da população de Goiânia e Região Metropolitana, segundo a SEMAD.

Para garantir o abastecimento nos momentos de crise hídrica, são priorizados o abastecimento público e a dessedentação de animais, além de haverem restrições ou supressão do uso da água para atividades agropecuárias, industriais, comerciais e de lazer. A Companhia de Saneamento é orientada a reduzir as perdas físicas de água na adução e na rede de distribuição, as Secretarias de Meio Ambiente e Agricultura

devem fiscalizar o cumprimento das restrições e apoiar os agricultores no desenvolvimento de ações para recuperação dos solos, e consequentemente, produção de água (Decreto nº 9.670, de 02 de junho de 2020).

Destaca-se a importância da identificação

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