ANÁLISE RACIONAL DAS ARGILAS

[pic 1]

UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ

INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS E ENGENHARIAS

FACULDADE DE ENGENHARIA E MATERIAIS

PROCESSAMENTO CERÂMICO

ANÁLISE RACIONAL DAS ARGILAS

MARABÁ-PA

Setembro de 2017

---

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        3

2.        OBJETIVO        3

3.        ANALISE RACIONAL        3

3.1.        Análise Química        4

3.2.        Difração de Raios-X        4

3.3.        Determinação dos resultados para Argila Caisa M        5

3.4.        Determinação pos pesultados para Argila Caisa G        9

4.        CONCLUSÃO        11

5.        REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA        12

---

1. INTRODUÇÃO

As argilas são encontradas misturadas com outras substancias, porem nunca serão encontradas puras, sendo denominado de argilas industriais, barro forte ou argila gorda é denominado para as argilas impuras que são empregadas em cerâmica vermelha, podendo também ser chamada de argila fraca quando for muito plástica quando muito plástica ou de argila magra quando for pouco plástica. Essa classificação será determinada pelo tipo e teor das impurezas, pelo argilomineral presente e por sua granulometria.

As ferramentas utilizadas para determinar os parâmetros necessários para formulações de massas cerâmicas em geral são de natureza empírica e são trabalhadas a partir da analise da composição química das matérias primas e transformações de fases que ocorrem durante tratamento térmico, de modo a se obter as proporções desejadas dos microconstituintes [1].

As propriedades tecnológicas dos produtos cerâmicos dependem das características físico-químicas e mineralógicas das matérias primas, como também do controle total do processo anterior à queima.

1. OBJETIVO

Determinar e quantificar a composição mineralógica das argilas dadas, por meio das fases presentes, com base na análise qualitativa do difratogramas de Raios-X, análise térmicas diferenciais e dos resultados qualitativos da análise química.

1. ANALISE RACIONAL

A composição mineralógica é definida pelo tipo e pela quantidade dos minerais que constituem o material pesquisado. Com a combinação da composição química quantitativa (FRX por exemplo) e da determinação de quais minerais encontram-se na amostra (analise mineralógica qualitativa, por exemplo por DRX), tem-se à quantitativa da fase mineralógica, após a relação com a composição química desta ultima. Tal conceito é, geralmente, denominado analise mineralógica racional. Há dois procedimentos muito difundidos para realização destes cálculos.

1.  Análise Química

Foram detectadas pelo método de Espectrometria de Fluorescência de Raios-X as composições da Tabela 01:

Tabela 01: Fluorescência de Raio-X

Argila Identificação	SiO2 A	Al2O3 B	MgO C	Na2O D	P2O5 E	Fe2O3 F	MnO G	TiO2 H	CaO I	K2O J
	(%)	(%)	(%)	(%)	(%)	(%)	(%)	(%)	(%)	(%)
Caisa M	65,86	23,36	1,43	0,74	0,06	4	0,01	0,77	0,61	0,45
Caisa G	59,44	19,67	2,23	2,6	0,12	9,28	0,21	1,03	1,99	2,93

Fonte: Autor.

1.  Difração de Raios-X

As fases presentes na argila e a relação dos elementos que constituem a argila com uma proporção na forma de óxidos serão dados pela analise de difração de Raios-X e Fluorescência, respectivamente.

As fases da Tabela 02 foram detectadas pelo métodos de Difração de Raio-X:

Tabela 02: Difração de Raio-X da Argila Caisa M.

Fase mineralógica	Fórmula	Composição (Mol)	Identificação
Albita	Na2O.Al2O3.6SiO2	524,48	U
Ortoclásio	K2O.Al2O3.6SiO2	556,70	V
Anortita	CaO.Al2O3.2SiO2	278,14	W
Muscovita	K2O.3Al2O3.6SiO2.2H2O	796,65	X
Quartzo	SiO2	60,09	Y
Caulinita	Al2O3.2SiO2.2H2O	258,17	Z

Fonte: Autor.

1.  Determinação dos resultados para Argila Caisa M

A Albita é o único mineral que contribui para a porcentagem de , assim teremos:[pic 2]

524,48 g/mol --- 100%

62 g/mol ----------- x

x = 11,82%

...