ANÁLISE TÁCTIL VISUAL DO SOLO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI

Campus Alto Paraopeba

Curso de Engenharia Civil

ANÁLISE TÁCTIL VISUAL DO SOLO

2° SEMESTRE/2018

1. Introdução

Através de agentes físicos e químicos ocorre a decomposição das rochas e é dessa maneira que o solo é formado. O intemperismo transforma as rochas em sedimentos que podem ser caracterizados a partir do seu destino de movimentação. Quando permanecem no local são chamados de solo residual, apresentando uma textura bem graduada. Quando é carreado é chamado de solo transportado e apresenta geometria esférica.        

Por ser prático, econômico e simples, o procedimento táctil visual permite a identificação prévia do solo no próprio local de coleta sem que o uso do aparato de laboratório esteja disponível.

Identifica-se através desse procedimento:

• Ocorrência de matéria estranha;
• Cor natural da amostra;
• Teor de humidade;
• Minerais reconhecíveis;
• Odores estranhos;
• Granulometria.

1. Objetivos

O objetivo dessa prática é analisar através de procedimentos que se baseiam no tato e na visão os diferentes tipos de solos e distinguir em cada um deles o comportamento característico em relação ao manuseio.

1. Materiais e Métodos

Para a realização dos testes foram utilizados os materiais:

• Água corrente;
• Recipiente de vidro;
• Torrões dos diferentes tipos de solo;
• Porções de diferentes tipos de solos.

1.  Teste visual e táctil

Nesse primeiro teste uma pequena quantidade de cada tipo de solo foi umedecida. Observou-se que a areia apresenta aspereza e suas partículas são facilmente vistas a olho nu; o silte é um material menos áspero que a areia, ainda que se possa distinguir algumas partículas a olho nu; a argila misturou-se com a água formando uma pasta escorregadia.

1. Teste de sujar as mãos

Na palma da mão colocou-se uma porção do solo e adicionou-se água de forma a gerar uma pasta. A mão foi colocada sob água corrente e observou-se o comportamento de cada tipo de solo. A areia foi limpa rapidamente e sem dificuldades; o silte foi mais demorado e demandou uma leve fricção; a argila se agregou nos poros da palma da mão e apresentou dificuldades de se desprender, se fez necessário friccionar por diversas vezes a mão.

1. Teste de desagregação do solo submerso

Nesse teste são necessários torrões dos solos e como a areia apresenta baixa coesão, e por isso não forma torrões, ela não foi utilizada nesse procedimento. Logo, esse teste foi realizado apenas com o silte e a argila.  Os torrões foram colocados em um recipiente com água e observou-se o tempo de desintegração. A desintegração do silte ocorre rapidamente em comparação com a da argila que é mais lento.

1. Teste de resistência do solo seco

Utilizou-se torrões de amostras do solo previamente moldados para observar a dificuldade de rompê-los quando pressionados com os dedos. Pelos motivos apresentados anteriormente a areia também não foi utilizada nesse teste. O silte se desfez com facilidade demonstrando sua baixa resistência; a argila não se desfez mesmo com a aplicação de força superior à adotada para o silte, logo, apresenta maior resistência.

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