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AS CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS

Por:   •  16/9/2018  •  Bibliografia  •  1.755 Palavras (8 Páginas)  •  203 Visualizações

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                                                 Sumário

1.        INTRODUÇÃO        3

1.1        FIBRAS TÊXTEIS        3

2.        POLIÉSTER        4

2.1        CARACTERÍSTICAS FÍSICO-QUÍMICAS        5

2.1.1        OUTRAS CARACTERÍSTICAS:        5

2.2        PRINCIPAIS APLICAÇÕES        6

3.        IMPACTO AMBIENTAL        6

4. CONCLUSÃO        6

REFERÊNCIAS        7

  1. INTRODUÇÃO

Desde os primórdios, quando o homem sentiu a necessidade de confeccionar sua própria roupa a partir de pele de animais para se proteger do frio e mais tarde através de estruturas têxteis básicas que eram originadas do entrelaçamento entres raízes e/ou cabos de árvores e plantas utilizando sovelas e agulhas feitas em osso, espinhas e madeira, que os conceitos têxteis começaram a aparecer e por muitos anos essas técnicas de confecção eram de forma totalmente manual. (Kuasne, 2008)

Devido a racionalização do trabalho máquinas foram sendo construídas, máquinas estas que se desenvolveram ao longo dos séculos junto ao aprimoramento de novas técnicas e ao surgimento de novas matérias primas (fibras naturais), e já no final do século XVIII, na Europa, os Ingleses conseguiram fabricar um tecido composto de fios de algodão e de linho a que deram o nome de “JULINE”, que foi um sucesso para época. (Kuasne, 2008)

Segundo Kuasne (2008), já nos fins do século XIX como a produção de fibras naturais não acompanhavam o ritmo do seu consumo, surgiu a necessidade de se produzirem fibras artificiais, e em 1889 o “Conde Hilaire de chardonet” apresentou em paris amostras de seda artificial. Já no início do XX surgiram também as fibras sintéticas que passaram a ser de grande importância para o mercado têxtil e continuam tendo um papel importante na cadeia produtiva têxtil.

  1. FIBRAS TÊXTEIS

Matéria prima base para produção de artigos têxteis como fios, tecidos e nãotecidos, as fibras podem ser classificadas quanto a sua origem: natural (vegetal, animal e mineral), e química (artificial e sintética), e são descritas por sua relação entre seu comprimento e seu diâmetro e ainda por suas características de flexibilidade, suavidade, elasticidade, resistência, tenacidade e finura. Todas essas propriedades garantem se as fibras são ou não aptas para aplicações têxteis. (Miúra & Munoz, 2014)

Segundo ainda Miúra & Munoz (2014) a matéria prima base para produção de artigos têxteis pode se apresentar em forma de fibra ou filamento, por uma questão de simplificação, fibras são os segmentos de forma linear de comprimento limitado (fibras descontínuas), e os filamentos são os segmentos de forma linear de comprimento dito ilimitado (fibras contínuas).

De acordo com Kuasne (2008), fibra têxtil é um material que se caracteriza por apresentar um comprimento pelo menos 100 vezes superior ao seu diâmetro ou espessura, e na figura 1 é possível observar a classificação das fibras segundo sua origem.

[pic 1]

 

Figura 1 Classificação das fibras têxteis.

Fonte: (Kuasne, 2008, p. 6)

O principal representante das fibras naturais é o Algodão (CO), usado como fibra têxtil há mais de 7.000 anos e é uma das fibras mais usada do mundo. (Kuasne, 2008)

O grande aumento no uso de fibras químicas em todo o mundo hoje em dia segundo Romero , Vieira , Medeiros, & Martins (1995) é dado pelo crescimento populacional, que acarretou uma demanda maior pelo vestuario e outros artigos textêis que precisam cada vez mais serem confeccionados com rapidez e a um custo mais baixo.

Os principais representantes das fibras artificiais, que são fibras derivadas de celulose ou de celulose não regeneradas, são o raiom viscose e o raiom acetato. (Romero , Vieira , Medeiros, & Martins, 1995)

Dentro desse mercado de fibras químicas, um dos principais representantes das fibras sintéticas é o poliéster (PES), representa mais de 50% do consumo de fibras químicas em todo o mundo e é considerado a fibra mais barata. Quando utilizado junto a outras fibras (natural, sintética ou artificial) proporciona aos artigos têxteis melhor desempenho, resistência, durabilidade e outras características desejáveis hoje em dia, como o conforto por exemplo. (Romero , Vieira , Medeiros, & Martins, 1995)

Por ser uma das fibras mais utilizada em todo o mundo segue abaixo as principais caraterísticas e aplicações do poliéster.

  1. POLIÉSTER

O primeiro poliéster sintético foi obtido em 1833, por Gay-Lussac e Pelouze por aquecimento do ácido láctico, porem poliésteres com estrutura molecular linear tornaram-se conhecidos somente na década de 40 quando Carothes obteve poliésteres alifáticos a partir de hidroxi-ácidos. Em 1941, a DuPont de Nemours, nos Estados Unidos começou pesquisas para colocar o Poliéster no mercado consumidor, onde iniciou a produção experimental da fibra com o nome de “Fibra V” e mais Tarde recebeu o nome de “Dacron”. (Apostila Poliester - Definição, História, Obtenção, Aplicação, 2012)

O poliéster é derivado do Polietilenotereftalato (PET), cuja as matérias prima para a produção desse polímero são principalmente o ácido tereftálico e etileno glicol, (Kuasne, 2008).  A cadeia principal do PES é formada por macromoléculas lineares cuja cadeia é constituída por no mínimo 85% de sua massa de éster de um diol e ácido tereftalico, originando seu nome, poli (polímero) éster (cadeia principal). (Miúra & Munoz, 2014)

Atualmente é uma das fibras de maior utilização têxtil, e também é a mais barata das fibras, tanto químicas ou naturais, (Romero , Vieira , Medeiros, & Martins, 1995), e apresenta características que  quando combinadas com as de outra fibras lhe permitem aplicações em todos os setores de confecções e têxteis-lar, de camisas e calças a casacos, chapéus, lençóis, cortinados e móveis estofados, além de ser usado em reforços para pneus, tecidos para correias transportadoras, cintos de segurança e também como material isolante e enchimento de almofadas, edredons e estofos. (FERREIRA, 2018)

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