ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – FLAMBAGEM EM VIGAS DE MADEIRA
Por: lucas9455 • 15/5/2021 • Trabalho acadêmico • 2.247 Palavras (9 Páginas) • 192 Visualizações
UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP
ADRIANO FERNANDES EC5Q RA:T56689-4
ELVIS FELIPE SILVA DOS SANTOS EC5Q RA: C74BEB-2
LUCAS MACHADO DE ARAÚJO EC6R RA:C614C3-7
LUCAS BRAYA TEODORO EC6R RA:C7022H-4
MARIANNE PINAFFI GUEIROS MIRANDA EC6R RA:C60938-2
RAFAEL ZANZARINI DA SILVA EC6R RA:C592AJ-0
RENAN SANTOS DOS ANJOS EC6R RA:C59IIF-7
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – FLAMBAGEM EM VIGAS DE MADEIRA.
[pic 1]
ADRIANO FERNANDES - EC5Q - RA:T56689-4
ELVIS FELIPE SILVA DOS SANTOS - EC5Q - RA: C74BEB-2
LUCAS MACHADO DE ARAÚJO - EC6R - RA:C614C3-7
LUCAS BRAYA TEODORO - EC6R - RA:C7022H-4
MARIANNE PINAFFI GUEIROS MIRANDA - EC6R - RA:C60938-2
RAFAEL ZANZARINI DA SILVA - EC6R - RA:C592AJ-0
RENAN SANTOS DOS ANJOS - EC6R - RA:C59IIF-7
UNIP – CAMPUS MARQUÊS
ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA – FLAMBAGEM EM VIGAS DE MADEIRA.
[pic 2]
OBJETIVO;
Preparar uma haste de madeira, com comprimento maior ou igual a 1m, e menor ou igual a 1,5m com seção transversal quadrada, e submeter a mesma a sucessivas forças de compressão axial, até a ruptura da haste por flambagem seja ela vertical ou horizontal. Determinar a força crítica de flambagem, sendo ela uma haste bi-articulada, e, utilizando a fórmula de carga crítica de flambagem, calcular o módulo da elasticidade da mesma. Fotografar a experiência e anexa-la no relatório elaborado.
INTRODUÇÃO;
A madeira tem sido utilizada como importante material construtivo desde as primeiras construções da humanidade, sejam elas abrigos ou transposições de rios.
O uso da madeira em estruturas pressupõe um perfeito conhecimento de suas características físicas, mecânicas e do completo domínio de seu comportamento à solicitação mecânica, entre outros.
A norma NBR 7190/97, preconiza as condições gerais que devem ser seguidas no projeto, na execução e no controle das estruturas correntes de madeira. No caso das peças submetidas à compressão paralela, os modelos estruturais adotados nos projetos sofreram grandes modificações em relação a NBR 7190/82 – (Cálculo e execução de Estruturas de Madeira), a qual utilizava o método das tensões admissíveis. Visando sua aplicação na Engenharia Civil, submeteremos um corpo de prova a comprovações e análises de resultados a partir do fenômeno de flambagem, onde sofrerá uma flexão transversalmente devido a compressão axial.
HISTÓRIA DA FLAMBAGEM;
Antes de Leonard Euler, um matemático e físico, existiram outros especialistas que trouxeram teorias, e análises sobre o assunto, no entanto, Euler apresentou e levou adiante pela primeira vez o estudo teórico das linhas elásticas de barras fletidas, publicando “De curvis elasticus” como apêndice de seu livro “Methodus inveniendi lineas curvas maximi minimive proprietate gaudentes”, em 1744. Euler publicou em 1759, “Sur la force de colonnes”, inserido nas Memórias da Academia de Berlim a análise do comportamento de uma barra. Foi escolhida por Euler uma barra engastada em uma extremidade e livre na outra.
n2π 2EI
A coluna de Euler, sob os valores de carga dados por:
P = , poderá
l 2[pic 3]
ficar em equilíbrio, em formas ligeiramente fletidas. A menor carga sob a qual o estado neutro de equilíbrio é possível, conhecida como “carga de Euler”” , é
π 2EI
obtida fazendo-se
n = 1:
PEULER =
. O comportamento da coluna ideal de
l 2[pic 4]
Euler pode ser visualizada através de um gráfico, tendo como abscissa a amplitude A da senoide e como ordenada, a carga P . Suposta a crescer a partir de zero, enquanto a carga P permanece abaixo da carga de Euler, a coluna mantém sua forma reta. No ponto correspondente à carga de Euler existe a bifurcação do equilíbrio, isto é, a coluna pode permanecer reta ou pode assumir uma forma fletida de amplitude indeterminada. A carga de Euler acima obtida é algumas vezes denominada como “carga crítica” e outras, como “carga de flambagem”.
FLAMBAGEM EM VIGAS DE MADEIRA;
A madeira é um dos materiais mais antigos utilizados na Engenharia Civil e oferece muitas peculiaridades. A norma brasileira NBR 7190/97 aborda alguns tópicos relacionados a durabilidade da madeira, cuidados na execução das estruturas, dimensões mínimas de elementos estruturais e dos conectores, e características do próprio projeto estrutural. Desde as atividades primitivas até nos dias atuais são vistas grandes vantagens e força em quesitos de resistência, durabilidade, manipulação, e manutenção, que permitem ligações e emendas fáceis de executar, onde não exige ferramentas complexas para sua moldagem, resultando no barateamento das construções de 30% a 50% em seu valor total, pois, não há gastos elevados de energia em seu processamento.
Como sua composição interna é fibrosa, e quimicamente seus componentes são de baixo peso atômico, isso faz com que o uso da madeira seja extremamente vantajoso sob outros materiais, devido a sua leveza. A leveza da mesma resulta em uma relação de resistência-peso, por esses méritos a madeira ganha espaço nas construções civis, quando comparada com outros materiais utilizados, tecnologicamente a estrutura da madeira pode ser vista como um compósito de fibras complexas e reforçadas, principalmente na direção longitudinal.
Qualquer peça ao ser submetida a ensaios de compressão sofre um efeito imediato a perda de estabilidade devido a flambagem, ou seja, um fenômeno que ocorre em peças onde a área de secção transversal é menor em relação ao seu comprimento, quando submetidas a um esforço de compressão, de modo que a mesma ocorre quando a peça sofre flexão transversalmente devido à compressão axial. Portanto quando uma peça de madeira é submetida a esse processo, paralela as suas fibras, seu comportamento é variável em função do parâmetro de esbeltez.
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