Antropologia

ALUNO WELINGTON DE PÁDUA - RA: 1148133

Análise e Desenvolvimento de Sistemas

ATIVIDADE SOBRE AS MUDANÇA NO SIGNIFICADO DE HUMANO QUE OCORREU NOS DIFERENTES PERÍODOS DA HISTÓRIA

Disciplina: Antropologia, Ética e Cultura

Claretiano Centro Universitário

PASSOS

2014

Com base nas leituras realizadas, elabore uma dissertação de, no mínimo duas páginas, apresentando a conceituação de humano e suas mudanças ao longo do tempo.

Conceituação de humano e suas mudanças ao longo do tempo

O ser humano o longo do tempo vem sendo conceituado das mais diferentes formas, mas no final ele é definido com um ser único e que é capaz de questionar sobre sua existência.

O homem segundo o pensamento grego é definido como um ser universal mas caracterizado pela sua essência e sua alma. Na visão de Aristóteles, o homem não é visto de forma integral, ele retrata apenas a alma humana, por sua vez em Platão pode-se notar um dualismo: espiritual e material.

O pensamento cristão tem a visão do homem como pessoa que resulta da comunicação entre Deus e homem, já na Idade Média o ser humano está relacionado a fé, no renascimento o homem é questionador de sua existência e no sentido de se viver.

As modificações em relação a conceituação do ser humano iniciam-se na Idade Moderna onde o homem torna-se o centro da sociedade, este tem autonomia sobre seu pensamento e substitui a religião pela razão e pela experiência. Neste período surge o racionalismo que reduz o ser humano a alguém que apenas pensa de forma racional e onde se desconsidera o homem em sua totalidade.

Na pós Modernidade o homem passa a se ver perante a vida e a sociedade e principalmente perante a si mesmo, neste momento se sente inseguro quanto ao significado da sua existência.

Na visão de Augusto Comte o ser humano é apenas objeto de estudo, já Darwin acredita que o ser humano está incluso na evolução através da seleção natural.

Na visão Claretiano o homem é compreendido como um ser único que é constituído de dimensões que se unificam tornando-o irrepetível, entretanto o homem vive em sociedade e esta transformou o homem em um ser que produz e consome, sendo este ciclo vicioso; quanto mais produzo mais ganho e portanto aumenta-se os gastos, desta maneira o homem torna-se escravo do trabalho e de uma condição de vida cada vez mais gananciosa.

A sociedade por sua vez, de forma consciente ou não, valoriza cada vez mais o homem que produz e consome tornando este ato um ciclo vicioso e por muitas vezes irracional.

Atualmente a Antropologia filosófica nega essas formas antigas de se conceituar o ser humano e tenta conceituar o homem de forma integral e não fragmentada.

Com base na unificação das dimensões o ser humano é visto como um ser biopsicoespiritual associado à sua existência.

O homem neste contexto não pode ser visto apenas como corpo ou