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Biografia Johannes Kepler

Por:   •  30/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.113 Palavras (5 Páginas)  •  464 Visualizações

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Nascido no dia 27 de dezembro de 1571, em Weil der Stadt, Württemberg (Atual Alemanha), e falecido no dia 15 de novembro de 1630, em Ratisbona (Alemanha), Johannes Kepler foi um astrônomo, filósofo e matemático alemão, que formulou as três leis fundamentais, para o entendimento da mecânica celeste, conhecidas como as Leis de Kepler.

Johannes nasceu prematuramente, em uma família formada pelo seu pai Heinrich Kepler, um mercenário que abandonou a família, quando Johannes tinha 5 anos, sua mãe  Katharina Guldenmann, filha de um dono de hospedaria, que foi uma curandeira e herbolária, que foi julgada bruxa posteriormente, seu avô Sebald Kepler que foi lorde prefeito, na cidade onde Johannes nasceu, seus dois irmãos e sua irmã. Mesmo tendo nascido prematuramente, e sendo considerada uma criança fraca e doente, Kepler era uma criança prodígio, que sempre impressionava viajante, que passavam pela pousada de seu avô. Ele conheceu a astronomia em sua infância, e criou um amor por ela, pelo resto de sua vida.

Em 1589, após formar-se na escola primária, escola de latim e no seminário de Maulbronn, Kleper passa a frequentar as aulas do professor Tübinger Stift, na universidade de Tübingen. Onde estudou filosofia com o professor Vitus Müller, teologia com Jacob Heerbrand, e matemática com Michael Maestlin, professor que defendia a teoria heliocêntrica do movimento planetário, desenvolvida pelo astrônomo Nicolau Copérnico. Inicialmente Johannes aceitou essa teoria como certa, que a movimentação planetária, era nada além do plano de Deus.

Quando foi embora de Tübingen, em 1594, e foi para Graz, Áustria, Kleper disse que teve uma grande descoberta, enquanto lecionava em Graz, ele percebeu que polígonos regulares limitavam um círculo inscrito e um círculo circunscrito em razões definidas, que, ele raciocinou, poderiam ser a base geométrica do universo. Após não conseguir encontrar um arranjo único de polígonos que se ajustasse às observações astronômicas conhecidas (mesmo com planetas extras adicionados ao sistema), após isso ele tentou com poliedros, figuras tridimensionais. Ele descobriu que cada um dos cinco sólidos platônicos podia ser inscrito e circunscrito de forma única por esferas celestes; aninhando-se estes sólidos, cada envolto por uma esfera, cada um dentro do outro, produzia-se seis camadas, correspondentes aos seis planetas conhecidos: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, e Saturno. Ao ordenar os sólidos corretamente: octaedro, icosaedro, dodecaedro, tetraedro, cubo. Kepler descobriu que as esferas podiam ser posicionadas em intervalos correspondentes (dentro dos limites de acurácia das observações astronômicas disponíveis) ao tamanho relativo de cada trajetória planetária, assumindo-se que os planetas giram em torno do Sol. Kleper também encontrou a fórmula, que relacionava o tamanho da esfera de cada planeta, em relação ao seu período orbital, formula que ele mesmo rejeitou, por não ser preciso o suficiente.

Kleper pensava que havia descoberto e revelado o plano geométrico divino do universo, baseado em seu manuscrito Mysterium Cosmographicum (O Mistério Cosmográfico). O deslumbre de Kepler pela teoria copernicana, vinha de seus ideais teológicos, em respeito à ligação entre o físico e o espiritual. Sendo o universo propriamente dito uma imagem de Deus, o Sol sendo o pai, a esfera estelar o filho, e o espaço intermediário entre eles o espirito santo. O primeiro manuscrito de Mysterium Cosmographicum havia um grande capitulo reconciliando o heliocentrismo com passagens bíblicas que pareciam sustentar o geocentrismo.

Com a ajuda de seu mentor Michael Maestlin, Kepler foi autorizado pelo senado da universidade de Tübingen, a publicar seu manuscrito, dando preferencia a remoção, da analise minuciosa da bíblia, adicionando uma analise mais simples de entender, do sistema copernicano e das novas ideias de Kleper. Mysterium foi publicado nos finais de 1596, e Kepler recebeu suas cópias e começou a enviá-las a proeminentes astrônomos e patronos dos começos de 1597; não foi amplamente lido, mas estabeleceu a reputação de Kepler como astrônomo muito habilidoso. A efusiva dedicação a patronos poderosos, assim como aos homens que controlavam sua posição em Graz, também forneceu uma porta de entrada decisiva para o sistema de cartonagem.

Em 1595 Kleper conheceu Barbara Müller, uma mulher que tinha sido viúva duas vezes, e que tinha uma filha pequena Gemma van Dvijneveldt, Barbara era herdeira de seus dois falecidos maridos, e também era filha de um bem sucedido dono de moinho. No inicio o pai de Barbara foi contra o casamento, mesmo Kleper tendo herdado a nobreza de seu avô, ele continuará sendo pobre, algo que era inaceitável, ele só concordou quando Kleper completou seu manuscrito, o acordo quase se encerrou, enquanto ele preparava o lançamento do Mysterium, mas o pai de Barbara foi pressionado, a cumprir seu acordo.

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