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CASO "Engenharia de software de computador", a base para a reengenharia de negócios

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Por:   •  23/3/2014  •  Tese  •  3.890 Palavras (16 Páginas)  •  430 Visualizações

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CASE "Computer-Aided Software Engineering" ,a base para a reengenharia de negócios.

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Autor: Belmiro do Nascimento João

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Resumo:

Produtividade e Qualidade são questões atuais. A reengenharia exige mudanças radicais na organização, no entanto o desenvolvimento tradicional de sistemas é lento e rígido. As soluções existem. CASE vem de encontro a essas necessidades, sendo a automação da automação. São analisados os aspectos de sua categorização, seleção e implementação bem como aspectos da engenharia reversa, reusabilidade, repositórios e CASE corporativo bem como seus impactos.

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Palavra-chave:

CASE, reengenharia, produtividade, desenvolvimento de sistemas, metodologias, seleção, implementação, Engenharia Reversa, Repositórios

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1. INTRODUÇÃO

Este artigo é baseado na principal ferramenta para as modernas técnicas de reengenharia de negócios, onde a nível corporativo, podemos definir os modelos atuais da empresa e o reutilizá-lo em todos os novos sistemas ou processos da organização, com ganhos significativos de produtividade e abandono do antigo e podendo repensá-la à partir de um novo ponto de vista. Se você acredita que os complexos modelos organizacionais podem ser descritos com papel e lápis este artigo não o auxiliará em nada.

A época favorece as discussões a respeito das mudanças qualitativas em todas as áreas do conhecimento humano. Palavras de ordem são, reengenharia, globalização, competitividade, qualidade total, produtividade. As empresas tornam-se flexíveis e ágeis, integrando a produção na estratégia dos negócios e permitindo mudanças rápidas no produto, atendendo às rápidas demandas do mercado. No entanto não é assim com o desenvolvimento de sistemas e temos que encontrar caminhos alternativos para essa crise.

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1.1. Solucionando as crises do software.

Um sentimento reinante nas empresas, é a sensação de que muito está sendo gasto em computação, e ainda assim, o resultado da área de processamento nunca é o mais adequado. Dentre os principais problemas, vistos pela administração e pelos usuários, temos: Os usuários não conseguem obter aplicações quando precisam. difícil, ou impossível, obter modificações que a administração precisa em tempo razoável. Os sistemas entregues dificilmente atendem às reais necessidades do negócio. Os sistemas custam muito mais para desenvolver e manter do que o previsto. O problema principal, está nos métodos de trabalho. O desenvolvimento de sistemas tradicional é lento e rígido. Seu uso existe nas empresas através de padrões e procedimentos, tais como abertura de uma ordem de serviço, estudos de tempos e custos de desenvolvimento, análise, programação, implementação e testes. De um modo geral, esses procedimentos não funcionam de modo adequado. As Soluções existem mas requerem novos softwares, novos procedimentos e novas estruturas gerenciais, muitas vezes entrando em choque com a própria Cultura da organização. A hora é de um rompimento com os antigos métodos, ainda mais que a revolução gerada pelos microcomputadores permite a automação das antigas metodologias e incentiva a criação de novas técnicas para a automação do desenvolvimento de software. No entanto, a maioria das empresas e dos profissionais de processamento de dados não acompanha a velocidade da proliferação dessas novas tecnologias. As ferramentas CASE, por serem um conjunto integrado de ferramentas que podem atuar em todas as fases de desenvolvimento de software, tem um impacto profundo, exigindo novas metodologias. Straub e Wetherbe (6), através dos resultados de um painel de especialistas, nos mostram as principais tecnologias que influenciarão as empresas nos anos 90, sendo CASE considerada como uma tecnologia de impacto indireto, do ponto de vista organizacional, mas afirmando-se que é importante e estará em crescimento acelerado nos anos 90. Afirmam também que o valor de CASE consite em "automatizar o projeto humano e codificá-lo", o que significa uma mudança fundamental no modo dos sistemas serem construídos. De outro modo os produtos CASE e as capacidades de Engenharia Reversa, terão um forte impacto nas profissões ligadas ao desenvolvimento de sistemas até meados da década de 90, sendo então, seus efeitos sentidos pela comunidade de usuários finais.

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1.2. A motivação para produtividade e qualidade.

Dentre as grandes questões em desenvolvimento de software hoje, destacam-se: melhor qualidade, maior produtividade, melhor gerenciamento e custos menores e a manutenabilidade.

Simultaneamente a uma diminuição do custo dos equipamentos de processamento de dados e da sua disseminação nas áreas usuárias, tem crescido o interesse e o conhecimento por parte dos usuários da tecnologia e isso os torna mais exigentes. Requerem melhores informações gerenciais, automatizam processos, aumentando a produtividade.

Tudo isso nos leva novamente à necessidade de novos métodos de trabalho, com novas tecnologias e softwares ou ferramentas, deixando os métodos artesanais de desenvolvimento de lado; A chave da produtividade é a automação, e isto nos leva a desenvolver softwares, como qualquer outro tipo de produto manufaturado.

A manutenção tende a crescer à medida que cresce o número de programas e, imaginando-se um mercado de livre concorrência, onde os competidores travam uma luta sem fim, a tendência é de crescimento dos programas e, consequentemente, dos problemas de manutenção e novos "back-logs". É comum encontrarmos empresas onde o tempo total gasto com manutenção corresponde a 80% de todo o tempo gasto pelo pessoal de sistemas. No entanto, existem já ferramentas CASE e técnicas na qual muito do custo de manutenção pode ser evitado. difícil imaginar o que seria a área de sistemas, dentro de uma década, sem a utilização de novas técnicas; sómente com as metodologias convencionais, certamente seria o caos.

A primitiva organização de Sistemas de Informação Gerencial não pode apropriar-se das vantagens de CASE e novas tecnologias de engenharia de software.

CASE

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