TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Ciencias Contabeis

Dissertações: Ciencias Contabeis. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/6/2014  •  2.893 Palavras (12 Páginas)  •  351 Visualizações

Página 1 de 12

1 - INTRODUÇÃO

Prezados alunos, iniciamos aqui a nossa disciplina de Análise de Indicadores Econômicos e Financeiros, conteúdos de extrema importância para qualquer área ligada às ciências sociais aplicadas e de forma particular às mais próximas da gestão. Pretende-se trabalhar os principais assuntos relativos à economia e de forma particular à macroeconomia, no sentido de apresentar os principais indicadores econômicos e sua análise interpretativa de forma que se possibilite compreender os meandros das ciências econômicas, considerando suas particularidades e desdobramentos em toda a vida social e organizacional, nomeadamente se tornando fundamental na tomada de decisão e interpretação da realidade que nos cerca.

O presente material pretende abordar a temática econômica de forma a facilitar a compreensão de conteúdos que por tradição são apresentados de forma hermética e pouco acessível aos não iniciados. Busca-se apresentar em linguagem simples o funcionamento dos principais indicadores da economia, seus impactos e conseqüências potenciais, porém sem nunca esquecer que se trata de uma ciência social que jamais poderá cair no determinismo ou numa visão funcionalista da realidade, que passa a fazer previsões levianas, distanciando-se da sua essência humanística.

Outra preocupação presente neste texto é buscar apresentar a economia como uma área comprometida com o bem comum e com a construção de um mundo mais sustentável considerando a esfera econômica, social e ambiental.

Aproveitem a leitura,

Prof. Dr. Luís Miguel Luzio dos Santos

WEB AULA 1

Unidade 1 - Sistemas e Indicadores Econômicos

1.1 - O QUE É ECONOMIA?

A Economia tem várias definições, porém pode ser resumida como a ciência social que estuda a produção, consumo e distribuição de bens e serviços. É uma área do conhecimento que se perde na história e tem sua origem a duas expressões gregas, oikos (casa) e nomos (gerir, administrar), ou seja, gestão ou administração doméstica. Tem suas primeiras conceituações formais ligadas ao filosofo grego Xenofonte (430 - 455 ac) e mais recentemente Adam Smith (1723 – 1790) passou a ser conhecido como o pai da economia moderna incorporando o estatuto de ciência.

A ciência econômica moderna ocupa-se do estudo do comportamento humano resultante do dilema entre recursos limitados e necessidades ilimitadas, o que faz com que também seja conhecida como a ciência da escassez, já que busca resolver o problema dos recursos à nossa disposição não serem suficientes para atender as necessidades e desejos da população. Como se não bastasse ainda existem interesses distintos e concorrentes entre os produtores ou ofertantes e os consumidores ou demandantes, ou seja, enquanto os primeiros querem que os preços subam para lucrarem mais, os segundos querem maximizar a utilidade e assim buscam pressionar os preços para baixo.

Como forma de resolver este impasse, vários autores deram importantes contribuições para administrar recursos escassos, salientando-se Adam Smith, Karl Marx e John Keynes, tornando-se percussores de sistemas econômicos que se propõem a apresentar respostas distintas para os dilemas da economia.

Salientam-se dois grandes sistemas, o socialista ou economia centralmente planificada e o sistema capitalista ou economia liberal. O primeiro prioriza o coletivismo e o gerenciamento estatal dos recursos, eliminando ou limitando a propriedade privada atribuindo um papel de destaque ao Estado, já no sistema capitalista há a priorização dos mecanismos de mercado, ou seja, a livre concorrência, a relação entre oferta e procura é que determinam os preços e regula todas as atividades econômicas com o mínimo de interferência do Estado. Existe ainda uma terceira corrente, preconizada por Keynes e que é conhecida por sistema misto ou Economia dirigida que passaria a servir de base para os modelos de Estado do bem-estar social. Este modelo busca combinar um Estado forte, indutor e regulador do bem coletivo, mas com mecanismos de livre mercado e concorrência empresarial.

A economia é subdividida em várias áreas especificas, sobressaindo a macroeconomia que estuda os grandes agregados econômicos e a micro economia que se ocupa do comportamento dos indivíduos e das firmas em mercados específicos. A macroeconomia por sua vez, estuda a economia como uma totalidade, ocupa-se dos grandes agregados, como do produto interno bruto, nível de preços, taxa de desemprego. É também da alçada da macroeconomia estudar o comportamento da política fiscal, monetária e cambial.

Página3 de 10

A economia é uma área em franca expansão e cada vez mais necessita ampliar as suas fronteiras para outras áreas que a complementam num processo de fluidez continuo de conhecimentos, estabelecendo conexões próximas com diferentes áreas como administração, sociologia, ciência política, filosofia e psicologia, o que lhe garante maior profundidade e complexidade de analise dos fenômenos sociais à sua volta.

http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i=202

1.2 CONCEITO DE ECONOMIA

É a ciência social que estuda a produção, distribuição e consumo de bens e serviços que são utilizados para satisfazer as necessidades humanas.

Questões econômicas básicas:

1- O que produzir?

2- Quanto produzir?

3- Como produzir?

4- Para quem produzir?

Dilemas estudados pela economia

1) O problema da Escassez

2) Necessidades ilimitadas

Produtores buscam maximizar o lucro X Consumidores buscam maximizar a utilidade

http://www.notapositiva.com/dicionario_economia/escassez.htm

Principais áreas de estudo da economia

• Macroeconomia

Estuda a economia como um todo, identificando e medindo o volume de produção total, nível de emprego, nível de preços e transações externas.

• Microeconomia

Estuda o funcionamento dos mercados, considerando o comportamento das firmas e dos indivíduos.

• Desenvolvimento Econômico

Estuda como a economia deve se refletir em melhorias na qualidade de vida de uma população, considerando saúde, educação, segurança, que se refletem em bem-estar social.

• Economia Internacional

Estuda as relações entre países, importações de exportações e demais fluxos de bens e serviços e capitais.

1.3 SISTEMAS ECONÔMICOS

Sistema econômico trata-se de uma forma de racionalidade economica que se propõe a definir a melhor forma de desenvolver-se a produção, a distribuição e o consumo de bens e serviços, considerando o princípio da escassez de recursos e as necessidades ilimitadas da população.

De qualquer sistema econômico fazem parte pessoas, instituições e recursos naturais. Entre os diferentes sistemas econômicos, os mais tradicionais são o capitalista, o socialista e o modelo de economia mista. A seguir apresentam-se duas grandes correntes, distinguindo o pensamento de base intervencionista que tem influencia socialista e que é usado pelos modelos mistos da atualidade e em sentido oposto é apresentado o sistema liberal que se enquadra dentro das prerrogativas capitalistas clássicas.

Quadro 1 - Sistemas Econômicos

INTERVENCIONISMO LIBERALISMO

Princípio maior: Equidade liberdade individual

Sociedade Individuo

Estado forte Estado mínimo

Mercado regulado pelo Estado –intervencionismo Mercado regulado pelas leis de livre mercado – livre concorrência

Desigualdades são vistas como processo de construção histórica As Desigualdades são vistas como processo natural – meritocracia

Responsabilidade do Estado pela proteção social universal Responsabilidade de cada indivíduo pela sua condição de vida

A distribuição de renda é a melhor estratégia de crescimento econômico A garantia da liberdade individual é a melhor forma de crescimento econômico

Altos impostos Baixos impostos

Terceiro Setor visto como fiscalizador e interagente com o Estado – politizado Terceiro setor visto como substituto do Estado – despolitizado - voluntariado

PROBLEMAS PROBLEMAS

No extremo pode desrespeitar as diferenças individuais uniformizando tudo. Concentração econômica – compromete o equilíbrio democrático

Burocracia – lentidão Indução ao consumismo - Agravamento das questões ambientais

Acomodação – corporativismo Competição desigual – aniquilação e exclusão dos mais fracos

Altos gastos sociais - Altos impostos - pode conduzir a Estados perdulários Centralidade nos vencedores - Exclusão social e pobreza

Exemplos mais marcantes: Países escandinavos, Suécia, Dinamarca, Finlândia... Exemplos mais marcantes: Estados Unidos, Inglaterra...

1.4 PRECISAMOS REPENSAR O MEDELO DE DESENVOLVIMENTO

O quadro socioeconômico presente, caracteriza-se pela intensificação do processo de globalização, cujas forças econômicas interagem e se desenvolvem de forma cada vez mais ágil e dinâmica, o que provoca efeitos destoantes e muitas vezes perversos entre os vários agentes econômicos e sociais espalhados pelo mundo. O redesenho do mapa político mundial veio derrubar fronteiras e facilitar o trânsito de mercadorias, informações, conhecimentos e ideologias. Passou-se a viver num mundo onde as empresas transnacionais imperam, impulsionadas pelas inovações continuas e pelos capitais “sem pátria” que circulam livremente ao redor do globo, tornando-nos cada vez mais interdependentes. Essa nova ordem econômica e social desponta como a principal alavanca de riqueza da história humana, mas contraditoriamente nunca se produziu semelhante quadro de injustiças sociais e exclusões como o atual.

O Neoliberalismo vem propor o rompimento com o poder sindical, a redução drástica nos gastos sociais e a saída do Estado da economia, a qual deveria ser regulada pelo próprio mercado, seguindo essa cartilha ocorreu uma forte pressão para a diminuição de impostos em todas as áreas, nomeadamente contribuições sociais e os que sobrecarregavam as camadas mais ricas. Tudo isso exigia uma severa disciplina orçamentária com contenção dos gastos sociais e o término da política de intervenção do Estado sobre a economia.

Milton Friedman (1962) foi um dos precursores e impulsionadores da doutrina neoliberal e um dos que mais contribuiriam para o seu arcabouço teórico, fortalecido com a premiação do Nobel de Economia em 1976. Suas principais idéias influenciaram governos do mundo inteiro, defendendo a importância da liberdade individual, enalteceu o livre mercado como único agente regulador da economia que a conduzira ao equilíbrio, apenas devendo ser evitados os monopólios e trustes para que a concorrência fosse capaz de evitar possíveis abusos. Não deve ser função de o Estado promover ações de seguridade social ou qualquer assistência à sociedade, devendo estes serviços ser desempenhados pela iniciativa privada e contratados livremente por toda a população. Também não deveria haver qualquer tipo de controle sobre os salários, inclusive sem imposição de salário mínimo. Os governos deverão sair da atividade econômica via privatizações e com isso reduzir a necessidade de cobrança de impostos, liberando recursos para a produção e para o consumo.

Segundo o historiador Eric Hobsbawm, a história ensinou que regimes de livre comércio, com minimização das regulamentações estatais, não são sustentáveis em longo prazo. Se a humanidade não se manifesta, o planeta o faz de forma violenta, ao não suportar tamanhos abusos. A realidade histórica indica que os mercados quando afastados de qualquer regulamentação, apenas passam de um desequilíbrio a outro, em função de fatores naturais e sociais, beneficiando uma minoria em detrimento da grande maioria. Haja vista, que apenas uma época na história capitalista predominou o pleno emprego, “os 30 anos dourados”, após a segunda grande guerra, em que o Estado passou a desempenhar importante tarefa de equalizador econômico e guardião do bem-estar social, o que resultou num certo equilíbrio entre o mercado e as forças políticas representativas da classe operaria, avançando-se econômica e socialmente.

Alguns dados são bastante representativos do quadro de insustentabilidade presente e da necessidade de novos paradigmas de desenvolvimento econômico e social. Hoje em dia, existem cerca de 1,5 bilhões de pessoas no mundo abaixo da linha da pobreza, ou seja, que vivem com menos de us$ 1 por dia, enquanto os 20% mais ricos do mundo detém mais de 80% da renda total. Nos últimos 30 anos utilizamos 30% dos recursos naturais disponíveis, muitos deles não renováveis e estamos diante de uma das maiores crises sistêmicas da história econômica mundial, com ciclos de crise cada vez mais próximos, como a crise de 2008 nos EUA e, logo em seguida, a da Europa.

Necessitamos repensar os nossos modelos econômicos numa perspectiva mais complexa, capaz de integrar as dimensões econômica, social e ambiental ao que se passou a chamar de desenvolvimento sustentável. Esta proposta ainda vaga, mas emergente, obriga a se pensar em soluções que consigam garantir simultaneamente vigor econômico, justiça social e proteção ambiental, o que certamente induz a uma maior participação democrática na arquitetura dessa nova configuração socioeconômica mundial.

<http://www.eumed.net/cursecon/libreria/2004/lgs-ens/12.htm> - capitalismo

<http://www.eumed.net/cursecon/libreria/2004/lgs-ens/13.htm> - socialismo

<http://www.pensamentoeconômico.ecn.br/ > - pensamento econômico

1.5 Fluxo Circular da Renda e do Produto

Figura 1 – fluxo circular da renda e do produto

Fonte: Do autor

A figura acima demonstra o fluxo de renda e de fatores de uma economia, ou seja, de forma resumida, a lógica econômica se fundamenta nesse ciclo de duas mãos. O Diagrama do Fluxo Circular é uma das primeiras explicações dos cursos de economia. Em suma as pessoas compram do varejo, o varejo compra do atacado, o atacado compra das indústrias que compram insumos e matérias primas do setor primário, para isso é necessário contratar mão de obra que é remunerada pelas suas atividades e assim compra os produtos disponibilizados pelos ofertantes, ao fazê-lo garante recursos a estes para produzirem mais ativando toda a economia de forma circular.

Esse esquema é extremamente simplista e por isso apresenta lacunas importantes, já que não apresenta os vazamentos, seja em decorrência das importações e demais relações internacionais, da intervenção governamental via cobrança de imposto retirando recursos do fluxo, da preferência dada à poupança desviando recursos do ciclo da produção para aplicações financeiras ou simplesmente retenção de moeda e por outro lado há várias formas de injeção de recursos que impulsionam sobremaneira a atividade econômica, podem ser efetivados através da oferta de crédito estimulando o consumo e o investimento. Os governos também podem, principalmente em momentos de crise, impulsionar o investimento por meio de obras públicas.

Pode-se assim verificar que a economia está longe de um equilíbrio automático partindo de forças simétricas e previsíveis. Na realidade as variáveis são inúmeras e impossíveis de monitorar em todas as suas infinitas possibilidades considerando-se que são decisões humanas que fogem ao equacionamento preciso de modelos matemáticos.

1.6 INDICADORES MACROECONÔMICOS

Produto Interno bruto – PIB - É o conjunto de bens e serviços finais produzidos num país ou região em dado período de tempo.

Formula para cálculo do PIB

PIB = consumo das famílias + investimento + gastos do governo (exportações – importações)

PIB - produto interno bruto brasileiro = US$ 2,4 tri ( IBGE 2011)

PIB per capita = PIB / número de habitantes = US$ 12.600 ( IBGE 2011)

PNB – produto nacional bruto = PIB (–) remessas enviadas para o exterior ( +) remessas enviadas para o Brasil

IDH – índice de desenvolvimento humano

Inclui em seu caçulo: Renda per-capita + grau de educação + expectativa de vida

Ocupamos a 84ª colocação no mundo (2011)

Indice Gini – grau de concentração de renda – estamos entre os 10 piores do mundo, sendo o 3° pior da America latina, apenas superior à Bolívia e ao Haiti

Nível de preços – Taxa de inflação (IBGE)

A inflação de 2010 5,91%

2011 6,5%

Nível de emprego – Nível de desemprego (IBGE)

Desemprego em 2010 7%

2011 6%

Transações externas (IBGE)

Exportações X importações

2010 US$ 201 bi US$ 151 bi

2011 US$ 256,0 bi US$ 226 bi

Balança comercial (IBGE)

2010 - superávit de US$ 20,2 bi

2011 US$ 29,8 bi

<http://www.ibge.gov.br/home/>

<http://www.ipea.gov.br/portal/>

Evolução dos Indicadores Econômicos no Brasil

INDICADORES 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

PIB (tri US$) 501bi 504 bi 552 bi 663 bi 882 bi 1,0 1,3 1,6 1,6 2,1 2,4

Crescimento do PIB (%) 4,3 1,3 2,7 1,1 5,7 3,2 3,8 5,7 5,1 -02 7,5 2,7

Taxa de juros (SELIC %) 15,75 19,5 24,9 16,5 17,75 18 13,25 11,25 13,75 8,75 10,75 10,4%

Taxa de inflação (%) IPCA 5,97 7,67 12,53 9,3 7.6 5,70 3,14 4,46 5,9 4,31 5,9 6,5

Taxa cambial (US$) 1,80 2,31 2,89 2,83 3,07 2,35 2,16 1,94 1,83 1,74 1,65 1,86

Taxa de desemprego (%) 7.1 6,2 10,9* 12,3 11,5 9,8 10,0 9,3 7,8 8,1 6,7 6%

Balança comercial (us$) -698 2,6 bi 13,1 24,7 33,6 33,0 46,0 40,0 24,8 24,6 20,3 29,7

Reservas Cambiais (us$) 33 bi 35 37 49 52 53 85 162 210 236 288 352

Risco Brasil 500 1000 2000 900 382 303 193 222 218 196 180 208

Déficit / PIB 2,5% 2,56 2,12

Dívida pública líquida % ( em relação ao PIB) 48,8 52,6 55,5 57,2 51,7 51,5 49,3 42,0 39,0 43,0 41,4 36,5%

Divida externa brasileira (bi Us$) 237,9 228 228 235 220 188 176 195 200 202 255 297

Divida interna brasileira 427 505 557 703 799 976 1,1tri 1,4tri 1,2 1,3 1,6 2,0

Taxa de investimento total ( % em relação ao PIB) 19,29 19,47 18,32 17,78 19,58 19,93 17,6 19% 17 18,4 19,3

Carga tributária (média %) 30,4 31,3 31,9 31,4 32,2 33,3 33,5 34,7 35,8 35,2 35 35

Investimento estrangeiro no Brasil (bilhões US) 32 22 16 10 18 15 18 34,6 45,1 22,8 48,4 101

IDH 0,76 0,77 0,77 0,78 0,79 0,80 0,80 0,80 0,81 0,81 0,69* 0,71*

* mudança na metodologia de cálculo

fontes de consulta: IBGE, IPEA, Banco Central – BACEN, Ministério do desenvolvimento, Revista conjuntura econômica, Portal brasil, USP/FIPE, DIEESE

PIB – Produto interno bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos num país em determinado período.

Crescimento do PIB – Comportamento do PIB considerando o ano anterior. Este índice deve levar em conta o crescimento da população, no caso brasileiro em 2000 o crescimento da população era de 1,44% ao ano e em 2011 passou para 0,87%.

Taxa de Juros (SELIC) - A taxa SELIC representa o quanto o governo paga pelos seus títulos públicos. É considerada como a taxa básica e serve de parâmetro para as demais transações financeiras porque é usada em operações interbancárias.

Taxa de inflação – Tem vários índices de mensuração, mas o mais usado é o IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, sendo avaliado por meio da comparação de uma sexta de bens que representa o consumo médio de uma família entre dois períodos de tempo distintos para mensurar a alteração dos preços.

Taxa cambial – Representa a relação de valor entre o Real e uma moeda estrangeira, no caso a mais comum em termos de comparação é o Dólar por ser a mais usada em transações mundiais.

Taxa de desemprego – È avaliado o número de pessoas que pertencem à população economicamente ativa e que estão involuntariamente desempregados.

Balança comercial – É o registro das exportações e das importações de bens e serviços entre países.

Reservas cambiais – É a quantidade de moeda estrangeira em poder do Brasil, pode se resultado das exportações maiores do que as importações, ou de atração de investimentos produtivos ou especulativos, gastos dos turistas estrangeiros no Brasil ou remessa enviada pelos emigrantes.

...

Baixar como  txt (20 Kb)  
Continuar por mais 11 páginas »