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Concreto Autoadensavel com Altos Teores de Cinza Volante

Por:   •  3/11/2016  •  Projeto de pesquisa  •  4.040 Palavras (17 Páginas)  •  433 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA DEPARTAMENTO DE PROJETOS

RELATÓRIO FINAL DE ATIVIDADES

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PIBIC/CNPq – BIP/UFSC 2015-2016

CONCRETOS AUTOADENSÁVEIS CONTENDO ELEVADOS TEORES DE CINZA VOLANTE

Aluno: Henrique Rufino Rosa

Professor orientador: LUIZ ROBERTO PRUDÊNCIO Jr.

FLORIANÓPOLIS, JULHO DE 2016.


RESUMO

ROSA, H.. Estudo de concretos autoadensáveis contendo elevados teores de cinza volante. Florianópolis, 2016. 19p. Relatório de Atividades – PIBIC - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica, Universidade Federal de Santa Catarina.

1.INTRODUÇÃO

  1. JUSTIFICATIVA

   O plano de trabalho referente a bolsa de iniciação científica está ligado a um projeto intitulado “Concretos autoadensáveis contendo elevados teores de cinza volante” que vem sendo desenvolvido no Gtec (Grupo de Tecnologia em Materiais e Componentes a Base de Cimento Portland). Este projeto é o tema de pesquisa da dissertação de mestrado da acadêmica Maiara Foiato a minha participação está prevista como um apoio principalmente ao desenvolvimento da parte experimental da pesquisa.

  Para que esta participação fosse não só como mão de obra na realização dos ensaios, foi feita inicialmente uma revisão da literatura sobre o assunto que me permitiu entender a importância da pesquisa. Na sequência, participei da fase inicial de caracterização dos materiais e estudos para definição do concreto de referência (sem cinza volante) que servirá como base para verificar a influência dos diferentes teores de cinza nas propriedades do concreto autoadensável nos estados fresco e endurecido.

1.2.      OBJETIVOS

1.2.1.   Objetivo geral

        Verificar a viabilidade técnica do uso de altos teores de cinza volante em concretos autoadensáveis.

        

1.2.2. Objetivos específicos

- Caracterizar a cinza volante por meio de ensaios de massa específica e índice de atividade pozolânica.

- Verificar a influência do teor de cinza volante em concretos, tanto no estado fresco (consistência), quanto no estado endurecido (resistência à compressão).

- Estudar as propriedades do CAA no estado fresco utilizando diferentes teores de cinzas volantes.

- Analisar o CAA endurecido através da resistência a compressão aos 28 dias.

2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1 CONCRETO AUTOADENSÁVEL

2.1.1.   Características

  O termo concreto autoadensável (CAA) se refere à um material cimentício que pode ser moldado e preencher cada espaço unicamente através de seu peso próprio, sem necessidade de nenhuma força externa (TUTIKIAN, 2004).

  O concreto autoadensável se diferencia do concreto convencional principalmente em seu estado fresco. Segundo RILEM (2006) o concreto autoadensável deve ter alta fluidez e estabilidade da mistura,  que podem ser avaliados  por três propriedades básicas: habilidade de preenchimento dos espaços, habilidade de passar por restrições e a capacidade de resistir à segregação.

2.1.2.   Materiais Constituintes

  O CAA é produzido com basicamente os mesmos materiais que o concreto convencional. Para a produção do CAA são empregados mais “finos” e também uso de aditivos dispersantes, podendo ainda haver a necessidade de aditivos promotores de viscosidade (REPETTE, 2011).

2.1.2.1.   Cimento

  Todos os tipos de cimento Portland podem ser empregados na produção do concreto convencional podem ser empregados na produção do CAA. Como a viscosidade e a tensão de escoamento dependem das caraterísticas reológicas da pasta, as variações no tipo de cimento e de seus fabricantes afetam diretamente as propriedades do CAA no estado fresco. Cimentos com elevada finura, com elevados teores de álcalis e com grandes teores de C3A demandam maior quantidade de aditivos e também podem apresentar pequena manutenção da fluidez (REPETTE, 2011).

2.1.2.2. Agregados

  Apesar de ocuparem entre 60 a 80% do volume do concreto, os agregados são materiais considerados inertes, assim não se dando tanta importância aos seus efeitos sobre a propriedade do concreto. São muito empregados na produção de concreto por terem um papel importante nos custos e trabalhabilidade das misturas de concreto (MEHTA E MONTEIRO, 2014).

  Os agregados são considerados materiais granulares, sem forma ou volume definidos de dimensões e propriedades adequadas ao fabrico de concretos e argamassas de cimento Portland. Podem ser classificados quanto à sua origem em:

 - Naturais: são encontrados na natureza e não é necessário nenhum beneficiamento para seu emprego na construção civil. Exemplos: areia de rio, pedregulho, areia de cava, etc.

 - Britados: é necessário passar pelo processo de britagem para que possam ser empregados para produção do concreto. Exemplos: pedrisco, pedregulho britado, etc.

 - Artificiais: são derivados de processos artificiais. Exemplos: argila expandida e peletizada, folhelo expandido por tratamento térmico, vermiculita expandida, etc.

 - Reciclados: podem ser resíduos industriais granulares e tenham boas propriedades para o uso como agregado ou provenientes do beneficiamento de entulho de construção. Exemplo: escória de alto-forno, entulho de construção, etc (NETO, 2011).

  Os agregados também podem ser classificados quanto ao seu tamanho segundo a norma ABNT NBR 7211:2004:

 - Graúdo: são os agregados que passam pela peneira com abertura de malha 152mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha 4,75mm.

 - Miúdo: são agregados que passam pela peneira com abertura de malha 4,75mm e ficam retidos na peneira com abertura de malha 0,075mm (NETO, 2011).

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