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Consumo De Notebooks No Brasil

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Por:   •  10/12/2014  •  1.067 Palavras (5 Páginas)  •  339 Visualizações

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Consumo de notebooks deve dobrar no Brasil em cinco anos

Cerca 12 milhões de computadores portáteis serão vendidos no País em 2014; dispositivo representará 75% do mercado total de PCs

Daniela Barbosa e Claudia Facchini, iG São Paulo | 23/09/2010

Em 2004, os notebooks representavam apenas 8% das vendas totais de computadores no Brasil

Há cinco anos, a família Rodrigues comprou o seu primeiro computador, um desktop da marca Positivo. Na época, eles ainda utilizavam a internet discada e o único PC, a sensação da casa, era disputado pelos cinco integrantes da família. Hoje, o desktop já não é o protagonista e divide a cena com um notebook, uma das últimas conquista dos Rodrigues, adquirido em abril deste ano.

A família planejava trocar o computador desde dezembro do ano passado. A princípio iria substituir o desk, mas o preço atrativo do note fez com que eles optassem pelo computador móvel e sem fios. “A melhor parte foi não precisar me desfazer do primeiro PC, muito utilizado pelo caçula dos meus três filhos, que joga e faz trabalhos escolares no desktop”, disse Márcio Rodrigues.

Os Rodrigues fazem parte de uma camada da população brasileira que já está investindo na compra do segundo computador. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), aproximadamente 14 milhões de computadores serão vendidos no Brasil neste ano. Do total, estima-se que 49% sejam notebooks e 51% desktops.

Em 2011, os notes devem superar de vez as vendas de desktops. “Há quatro anos, os notebooks representavam apenas 8% das vendas gerais de PCs no Brasil. No próximo ano, a previsão é que os notes representem mais de 50% das vendas de computadores”, disse Antonio Hugo Valério, diretor de informática da Abinee. A entidade prevê que 8,6 milhões de notebooks serão vendidos no Brasil no próximo ano

 Segundo Elaine Brito, professora do programa de administração do varejo da Fundação Instituto de Administração (FIA), o desktop tem uma funcionalidade coletiva, ou seja, é o computador da família. Já o note é o computador de uso individual. “Ele normalmente é escolhido quando já existe computador na casa e também filhos adolescentes e na faculdade”, disse.

Mesmo não tendo filhos jovens, o casal Verônica e Artur Araujo acabou optando por trocar o único desktop da casa por dois notebooks. A busca de individualidade e a mobilidade foram fatores que contribuíram para a decisão. “Há quatro anos resolvemos nos desfazer do nosso desk e investimos em um notebook. Um ano depois, compramos outro note. Viajamos bastante e cada um queria ter o seu computador.”, disse Verônica. O velho desktop da família foi doado à empregada do casal.

O movimento que está acontecendo no mercado de computadores no Brasil é natural, afirma Luciano Crippa, coordenador de pesquisas da IDC Brasil, consultoria especializada em tecnologia. "As pessoas estão enxergando os computadores como um dispositivo de uso pessoal, como o celular, no qual cada integrante da família tem o seu", disse.

Segundo ele, em 2014 cerca de 12 milhões de notebooks devem ser comercializados no País. O volume deverá representar 75% das vendas totais de PCs no País. "O desktop já não é o dispositivo preferido e sua utilização terá outras finalidades, como repositório de documentos, computador para backup ou até mesmo para baixar um filme ou jogar", afirmou Crippa.

Preços mais atrativos

Além da mobilidade, a popularização dos notebooks deve-se também pelo fator preço. Anos atrás, a diferença entre um note e um desk com a mesma configuração chegava a ser de até 50%. Hoje, os valores são bem próximos. Em um dos principais sites de vendas online do Brasil, a diferença de preço entre um notebook e um desktop da HP com configurações semelhantes é de apenas R$ 100.Um custa R$ 2,1 mil e o outro R$ 2,2 mil.

Segundo Marisa Lumi-Park, gerente de notebooks de consumo da HP, as pessoas costumam pagar até 20% a mais por um notebook na comparação com um desktop com a mesma configuração.

A entrada de novas marcas também acirrou a competição, levando os fabricantes a baixar, sobretudo, os preços

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