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Contextualização Matematica

Por:   •  22/9/2016  •  Artigo  •  1.762 Palavras (8 Páginas)  •  269 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA PASSO FUNDO

 CURSO: MATEMATICA LICENCIATURA

APRENDIZAGEM DIGITAL E CONTEXTUALIZAÇÃO

DISCIPLINAS NORTEADAS: Cálculo B; Matemática Financeira; Física B;

Avaliação e Currículo; Aplicações Algébricas e Otimização Linear; Desenho Geométrico.

Marcio Anghinoni

RA: 9653521968

PROF: Cláudia Marques de Oliveira Farias

São Domingos do Sul/Rs

13/05/2015

Contextualização em aulas de Matemática.

           O conhecimento do contexto social dos alunos é de fundamental importância para o processo de ensino, que deve partir do entorno do aluno, de seu cotidiano, mas não deve se restringir somente à esfera local. É necessário ampliar esta visão do universo em que o aluno vive e atua. Nesse sentido, o professor parte do que o aluno sabe e procura estabelecer conexões com outros saberes, com o conhecimento científico.

            A aprendizagem de maneira contextualizada retira o aluno da condição de espectador passivo para o ativo, fazendo com que ele tenha uma aprendizagem com significado, uma vez que partirá de conhecimentos e informações que ele já possui.  A forma como ensinamos influencia a forma como os alunos aprendem. Assim, em nossas salas de aulas o tempo e espaço potencializam a conclusão de significados, pois favorecemos a contextualização das aprendizagens matemáticas a partir da articulação com fatos históricos, políticos, filosóficos, sociais, econômicos, científicos, estatísticos e outros, ampliando os significados de conteúdos matemáticos. Quando os conteúdos matemáticos “visitam” estes outros contextos, damos a oportunidade de ganhar outros contornos, expandir e ultrapassar as fronteiras dos significados dos conceitos.

Contexto restringe-se ao espaço de resolução de problemas por intermédio da mobilização de competências, assim aprendizagem contextualizada visa que o aluno aprenda a mobilizar competências para solucionar problemas, transferindo essa capacidade para resolver problemas de contextos sociais e do mundo produtivo. O professor pode mostrar outras situações relacionadas ao conhecimento, assim oportuniza aos alunos uma apreensão mais efetiva do conteúdo que se está trabalhando em sala de aula. Não delimitar somente a esfera local do aluno, mas levá-lo a refletir a situação em relação ao mundo, colocar este aluno perante fatos que ele desconhece e que não os vivencia, mas que influencia demasiadamente em sua vida. Não se deve utilizar a desculpa de que o aluno desconhece determinado fato, pois faz reduzir a possibilidade dos educandos de ampliarem sua visão de mundo. Dificilmente conseguiremos promover um ensino que relacione os conhecimentos científicos com o cotidiano dos alunos se nossa prática docente estiver baseada no ensino tradicional, ou seja, um ensino baseado na transmissão do conhecimento dividindo a vida dos alunos em dois momentos: dentro e fora da escola. A estratégia é partir de problemas reais que afetam o sujeito, fazê-lo procurar, usar seus conhecimentos anteriores, mostrar lacunas e elementos novos que possa necessitar para resolver o problema. Porém deve-se proporcionar as estratégias generalizadoras só a posteriori, ou seja, quando o sujeito já estiver familiarizado com o problema e tiver procurado suas próprias soluções. Nesse momento, o professor faz a mediação, organizando o contexto e propondo situações-problema adequadas ao que se está estudando, favorecendo o progresso e a melhoria no pensar. O papel do mediador é aquele capaz de enriquecer a interação do mediado com seu ambiente, utilizando ingredientes que não pertencem aos estímulos, mas que preparam a estrutura cognitiva desse mediado para ir além dos estímulos recebidos, transcendendo-os. Diante deste desafio, faz-se necessário buscar novas visões para conceber a relação de ensino-aprendizagem que seja caracterizado como um processo de construção sóciohistórica da humanidade, e não como o produto final, acabado, imutável, sem sentido prático para a vida do aluno, a contextualização da matemática é um dos trunfos para a aprendizagem significativa e para a formação de nossos alunos. Compreender a origem das idéias que deram forma a nossa cultura e também ao desenvolvimento humano,leva o aluno a perceber como pouco a pouco foram construídos os conceitos matemáticos até as aplicações num contexto atual. O ensino de hoje não se deve limitar apenas à instrução, mas sim preparar os jovens para o presente e para os tempos futuros, nos quais os conhecimentos levam os alunos a pensar e não mais aceitar tudo pronto. A escola não é mais um espaço de apenas ensinar conhecimentos indispensáveis para a vida cotidiana, mas é, sobretudo, um lugar em que se desenvolve o pensar, de modo a formar sujeitos capazes de se adaptarem às condições imprevisíveis que o futuro reserva. Pensando neste sujeito crítico é que somos levados a refletir sobre nossa prática de sala de aula, trabalharmos com os conteúdos matemáticos interligados com outras disciplinas, favorecendo um ensino mais significativo, relacionando-o com outros conceitos e outros contextos. O professor é um incentivador de novos conhecimentos, não sozinho, recluso em suas leituras e reflexões, mas em parceria com os alunos.

O  processo de ensino e de aprendizagem implica em co-responsabilidade do professor e do aluno. Nesse sentido, o professor deve rever sua postura em sala de aula e tornar-se um professor criador de ambientes que propiciem a aprendizagem dos alunos, relacionando, sempre quando possível, as experiências presentes no contexto do aluno com o conhecimento científico. Esta nova postura em sala de aula vem despertar interesse nos alunos para o ensinoaprendizagem da matemática, não ficando somente na resolução de problemas e exercícios de algoritmo presentes no livro didático, mas sim atividades desafiadoras que instiguem os alunos a pensar e a resolver. Uma maneira de responder a esta expectativa é a aplicação de projetos de trabalho, pois contribui para a construção e o despertar da criatividade e potencialidades.

        

Objeto de aprendizagem digital e contextualização com a

Matemática.

É indiscutível o fato de que a proliferação do uso dos computadores trouxe novas perspectivas para o ensino. No entanto, a realidade das escolas nas quais é freqüente a escassez de recursos para aquisição de software, dificulta o emprego efetivo das novas tecnologias. Restam de qualquer modo algumas alternativas. Repositórios livres de objetos de aprendizagem1 brotam pelo, em iniciativas das universidades e instituições públicas para promover o uso do computador nas escolas. Nestes, os desenvolvedores das aplicações são incentivados a disponibilizar seus materiais educacionais para uso público, sem custo algum.Outra possibilidade também explorada por alguns professores mais ousados consiste no desenvolvimento de material educativo original, empregando software de autoria ou mesmo linguagens de programação tradicionais (C, Java, etc). Dada a complexidade e multidisciplinaridade normalmente envolvida neste tipo de projeto, os resultados nem sempre são satisfatórios. De qualquer modo, tanto no desenvolvimento de objetos de aprendizagem quanto na seleção de software adequado do ponto de vista pedagógico, é importante que os educadores saibam reconhecer e avaliar características importantes nestes materiais, características que podem atestar ou não sua a qualidade. Pesquisadores já vem se preocupando com o projeto e avaliação de objetos de aprendizagem desde a década de 1980. Seus esforços resultaram em publicações para apoio ao projeto de objetos de aprendizagem, fornecendo subsídios para o desenvolvimento de um conjunto de diretrizes para guiar o processo de avaliação de objetos de aprendizagem.

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