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DEFINIÇÃO E APLICAÇÕES: AMOSTRAGEM EM TRANSECTO, AMOSTRAGEM COM MÚLTIPLOS INÍCIOS ALEATÓRIOS E AMOSTRAGEM EM CONGLOMERADOS

Por:   •  5/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.199 Palavras (5 Páginas)  •  834 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE GURUPI

ENGENHARIA FLORESTAL

DEFINIÇÃO E APLICAÇÕES: AMOSTRAGEM EM TRANSECTO, AMOSTRAGEM COM MÚLTIPLOS INÍCIOS ALEATÓRIOS E AMOSTRAGEM EM CONGLOMERADOS

Disciplina: Inventário Florestal

Professor: Dr. Valdir Carlos

Componentes:

Andrei Bocalon

José Remir Dutra

Leovigildo A. C. Santos

Rayna Régina

                                             GURUPI – TO

                                           ABRIL DE 2015

AMOSTRAGEM COM MÚLTIPLOS INÍCIOS ALEATÓRIOS

Para avaliação qualitativa e quantitativa dos elementos arbóreas da vegetação foi utilizando o sistema de Amostragem Sistemática com Múltiplos Inicios Aleatórios. Sendo assim, possível obter a estimativa exata da variância da população distribuída em uma determinada área. Segundo Shiue (1960), todas as faixas devem ser selecionadas aleatoriamente, caracterizando assim a denominação de múltiplos inicios aleatórios como amostra. Assemelha-se a amostragem em conglomerados na qual a variância dentro dos conglomerados foi máxima, distribuindo seus elementos uniformemente sobre a população. No cálculo das estimativas da média da população e variância amostral, cada início aleatório é tratado como um conglomerado, e a formula convencional para amostragem em conglomerados pode ser usada. A organização estrutural da amostragem de Shiue (1960), segue o mesmo principio da amostragem sistemática em faixas, até a seleção da primeira unidade.  A partir dessa unidade inicial, estendendo-se o intervalo de amostragem (K), divide-se a população em (n) partes de (K) unidades cada. Em cada uma dessas partes, seleciona-se uma faixa ou linha de unidades, aleatoriamente, identificando os múltiplos inicios aleatórios. Com essa organização estrutural, é possível realizar uma análise de variância para estimar os componentes de variação entre e dentro das faixas. Os principais parâmetros obtidos através deste processo são: média da população por subunidade, média das subunidades por conglomerados, intensidade de amostragem, variância de média, erro padrão, erro de amostragem, intervalo de confiança para média, total estimado, intervalo de confiança para o total.

Aplicações:

ARAÚJO, L. R. (2012), utilizou a amostragem com múltiplos inicios aleatórios em um estudo florístico e sociológico de um fragmento de vegetação, onde foram demarcados 3 conglomerados de 1ha cada, delimitadas 04 quadras retangulares de 250 metros de comprimento e 10 de largura em que foram demarcadas 20 parcelas em cada unidade. Nesse mesmo trabalho, nos cálculos de estimativa de parâmetros cada início aleatório foi tratado como um conglomerado.

AMOSTRAGEM EM CONGLOMERADOS

É na verdade uma variação da amostragem em dois estágios, em que o segundo estágio é sistematicamente organizado dentro do primeiro estágio de amostragem. A sistematização das unidades secundárias dentro das unidades primárias produz a maior redução dos custos de amostragem devido à flexibilidade à e facilidade operativa de localização, instalação e medição. As unidades secundárias são previamente definidas em forma, tamanho e arranjo espacial, caracterizando assim a fixação estrutural do segundo estágio de amostragem. Os conglomerados são organizados das mais diversas formas, tamanhos e arranjos espaciais.

Os principais parâmetros e estimativas obtidos através deste processo são: média da população por subunidade, média das subunidades por conglomerado, variância da população por subunidade, variância da média, coeficiente de correlação intra-conglomerados, variância da média relativa, erro padrão, erro de amostragem, intervalo de confiança para média, total estimado, intervalo de confiança para o total.

 

Aplicações:

A amostragem em conglomerados ganhou destaque também por ter sido escolhida para efetuar o levantamento da vegetação de todo o país, no contexto do Inventário Florestal Nacional, o qual vem sendo discutido desde 2005. Segundo o Serviço Florestal Brasileiro (SFB) serão utilizados conglomerados com área entre 0,4 e 0,8 hectares variando de acordo com a região e tipo de vegetação.

De acordo com IGNACIO (2001), citado por ULBRICH (2011), em 1976 o Centro de Pesquisas Florestais da Universidade Federal do Paraná utilizou a amostragem por conglomerados com distribuição sistemática das unidades amostrais para inventariar uma área ao longo da Rodovia Transamazônica. O autor concluiu que o processo de amostragem utilizado facilitou o levantamento de dados nessa floresta caracterizada pela grande extensão de área e dificuldade de acesso.

AMOSTRAGEM EM TRANSECTO

O transecto pode ser definido como uma faixa amostral de uma comunidade com comprimento e largura variáveis – a serem definidos de acordo com o interesse do pesquisador. O uso de transectos é extremamente útil em pesquisas que visem caracterizar áreas ecotonais ou áreas em diferentes estádios sucessionais, ou seja, regiões onde haja gradientes de transição entre comunidades (Brower & Zar 1984). Caso o objetivo da pesquisa seja caracterizar a composição florística de uma área, então, o transecto deve ser estabelecido conectando dois pontos escolhidos aleatoriamente. Porém, caso pretenda-se caracterizar um gradiente de transição ecológico, então, a orientação do transecto deve ser a mesma do gradiente (Brower & Zar 1984). Existem alguns tipos de formas pré-definidas para utilização dos transectos, como os transectos em linha, e os transectos em faixa.  

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